quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Entendendo o que é turnover e como diminuí-lo

Por Sonia Jordão

Na área dos Recursos Humanos utiliza-se muito o termo turnover, que é a rotatividade de pessoal de uma organização. É a relação entre a quantidade de admissões e demissões ou a taxa de substituição de trabalhadores antigos por novos. Enfim, é o fluxo de entradas e saídas de pessoas em uma organização.

Quando alguém deixa a empresa (desligamentos, demissões, aposentadorias, fim de contrato) deve ser compensado pela entrada (admissões) de um novo colaborador.

Para saber o percentual de turnover na sua organização, use a seguinte fórmula, com dados do último dia do mês:

(número de demissões + número de admissões)/2 X 100
número de funcionários ativos

Após conhecer o percentual de turnover, é bom entender os fatores que influenciam a rotatividade na organização. Principalmente se o número for acima do valor médio da categoria, onde a empresa estiver inserida. O turnover pode ocorrer por:

recrutamento e seleção com problemas;
baixo comprometimento organizacional;
problemas com clima organizacional;
suporte organizacional com problemas;
remuneração inadequada;
e mercado de trabalho aquecido.

Quando há desligamento da empresa, ele poder acontecer:

por iniciativa do funcionário – o funcionário decide encerrar a relação de trabalho com o empregador.
ou por iniciativa da organização – a organização decide demitir o funcionário.

Geralmente, o turnover é tido como um indicador da saúde organizacional e deve ser controlado para manter o capital intelectual da empresa e evitar grandes custos para a organização, tais como custos de recrutamento, custos de seleção, custos de treinamento e custos de desligamento.

Para diminuir o turnover na organização, é preciso ter um plano de ações. Este demonstra sua capacidade de planejar. Para se fazer um bom plano de ações, recomendo usar o 5W3H. Um método com cinco palavras começadas com W e três palavras iniciadas por H.

Este método usa uma série de perguntas que ajudará a organização na tomada de decisões, ações e na atribuição de responsabilidades. Em alguns casos não é necessário usar as oito palavras. Pode se usar somente algumas delas. Os 5W3H são os seguintes:

What – O que fazer (O que será feito? Quais as etapas?)
Quais os resultados dessa atividade?
Quais atividades são dependentes dessa?
Quais atividades são necessárias para o início desta?
Quais os insumos necessários?

How – Como fazer (Como deverá ser realizada cada tarefa/etapa? Qual o método?)
Como essa atividade será executada?
Como acompanhar o desenvolvimento dessa atividade?
Como A, B e C vão interagir para executar essa atividade?

Why – Porque fazer (Justificativa para executar a tarefa.)
Por que essa atividade é necessária?
Por que essa atividade não pode fundir com outra atividade?
Por que A, B e C foram escolhidos para executar essa atividade?

Who – Quem vai fazer (Quem realizará a tarefa? Defina os responsáveis.)
Quem executará determinada atividade?
Quem depende da execução dessa atividade?
Essa atividade depende de quem para ser iniciada?

When – Quando fazer (Quando cada tarefa será executada? Qual o tempo necessário?)
Quando será o início da atividade?
Quando será o término?
Quando serão as reuniões presenciais?

Where – Onde fazer (Onde cada etapa será executada?)
Onde a atividade será executada?
Onde serão feitas as reuniões presenciais da equipe?

How Much – Quanto custará fazer (valores, custos necessários, horas/homem)
Quanto custará essa atividade?

How Many – Quanto em quantidade
Quanto tempo está previsto para a atividade?
Quantas pessoas estarão envolvidas?

Para facilitar a aplicação do 5W3H, é recomendado construir uma tabela com cada uma das questões citadas acima, questioná-las e anotar as decisões de cada questão. É importante saber que qualquer item que julgar desnecessário pode ser descartado.

Pergunte aos que sabem o porquê e com isso descubra o que fazer para evitar novas demissões. Cada ação tomada leva a resultados diferentes. À medida que for implementando, adequadamente, seu plano de ações, o turnover tende a diminuir.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

Sites:www.soniajordao.com.br,www.tecernegocios.com.br, www.umnovoprofissional.com.br,www.tecerlideranca.com.br, www.editoratecer.com.br.
e-mail: contato@soniajordao.com.br
Blog: http://soniajordao.blogspot.com
Siga-me no twitter: http://twitter.com/soniajordao

Lições para o sucesso: do comportamento à realização

Por: Sérgio Dal Sasso

“Nossa diferenciação dependerá dos pequenos detalhes onde segundos a mais representem as fórmulas para que a sua sabedoria se encontre na frente do tempo dos outros” (Sérgio Dal Sasso)

Sonhos

Costumo dizer que existem dois tipos de sonhos. O primeiro é quando procuramos usar o nosso leito, se mantendo acordado e forçando a mente para algo que desejamos, como por exemplo: ganhar na loteria, viajar, ter o carro dos sonhos. O segundo, típico das noites de domingo para segunda, nos envolve com as preocupações e problemas a serem superados enquanto nos lembramos da realidade a vencer, tipo contas a pagar, desafios a enfrentar e decisões a tomar.

Tente tirar os pesadelos da frente, procurando soluções com os pés no chão, criando os espaços para vivenciar agindo no seu dia-a-dia e conquistando passo a passo tudo o que parecia, mas não acontecia.

Motivação

Comece o seu dia com um sorriso espontâneo, dirigindo-o a alguém próximo. Garanto que a resposta que você terá será melhor que a de ontem. Mas não pare por aí, se o banho quente não o renova, ajude o governo evitando futuros “apagões” e vá de ducha fria, acho que você vai se sentir melhor para lutar pelas condições que lhe ofertem o equilíbrio para as conquistas.

Sua missão para que os valores do empenho apareçam deve estar atrelada às energias que te façam construir novas famílias, que possam ampliar seu conhecimento com o reconhecimento para que a velocidade tenha a qualidade em ritmo para acompanhar as mudanças.

Atitude

Ou você faz, ou tenha certeza de que alguém fará em seu lugar. Tudo passa e o tempo não está nem aí pelo fato de você aproveitá-lo ou não. Também não adianta buscar ajuda não convencional, acreditando que aquele lá de cima sempre terá um tempinho só para você. O mundo está aberto e parte dele tá na rede, mas por mais aprendizado que você tenha pelo virtual, um dia terá que aplicá-lo se expondo para cantar a sua própria música, criando públicos para formar a sua parte aplausos. Este é o desafio que você encontra na vida, do tipo “SER OU NÃO SER”, de William Shakespeare.

Quebre o gelo e treine muito para que seu lado proativo vença as limitações e o faça superar as incertezas das ações iniciais e o medo pelas aceitações.

Percepção

Trabalhe observando o que acontece, o que precisa acontecer, o que pode surpreender. Existem pessoas que fazem bem feitos, que são dedicadas, seguem as regras, os livros e a didática correta para não serem surpreendidas por maus resultados. Porém, as respostas nem sempre são as planejadas, mas as que conseguimos atingir após ajustes, eliminações e inclusões, e para isso, mais informações e adequações serão uma eterna justificativa para que o se mexer o afaste sempre do se acomodar ou parar.

Do ponto de vista dos negócios, enxergar o que ninguém consegue ver é o princípio da excelência de poucos. Perceber o vento e a sua direção, de onde ele vem e para onde ele vai, irá produzir mais clareza para que seu caminho reúna os detalhes que farão a diferença.

Capacitação e competência

A grande maioria dos principais empresários e executivos do mundo não chegou ao sucesso pelos meios acadêmicos. Seus resultados vieram da experiência e da vivência, do praticar o exercício diário do “trabalhar”, aproveitando a disponibilidade do tempo para realizar, conhecendo e trocando conhecimentos com outros, errando e ajustando.

O conhecimento deve andar junto com a aptidão e “tesão”, pois na prática precisamos nos tornar percebidos e gostar disso, para que nossa formação conquiste resultados. Também é indispensável desenvolver características proativas, ou seja, para crescer é preciso passar pelo tentar até se chegar ao feito. A intensidade dessas características fornecerão subsídios práticos, tanto para a evolução compartilhada, como para que os outros percebam a nossa existência e avaliem o grau da nossa competência.

Estratégia, Planejamento e Metas

Estratégia não tem nenhum valor enquanto isenta de ações táticas, e essa é a diferença entre um intelectual e um gestor. É muito comum encontrarmos grandes estrategistas que se confundem com grandes sonhadores, por não conseguirem pôr em pratica o que pensam e o que escrevem.

Organizar o que pretendemos fazer, quantificar e qualificar o conjunto necessário (meios e formas), do como ao o que pretendemos ser, é a melhor ferramenta para anteciparmos a vida com ações reais para se atingir os resultados e expectativas.

De nada adiantam estratégias, projetos e planejamento, se não forem transferidos ao conjunto que chamamos de equipes e colaboradores. Existe uma parte para que todo o esforço tenha a sua recompensa. A meta e suas evoluções dependem da forma como ajustamos nosso tempo, dotando-o de qualidade de pessoas e processos com a humildade para se incluir conectado com a parte dos outros e pelo comprometimento comum aos objetivos.

Realização

Nossas realizações vêm de coisas simples e de feitos complexos, pois dependem dos desafios de conseguir desenvolver trabalhos que sirvam como palcos para que outros melhorem suas condições. A minha parte depende da sua parte para que a nossa parte seja crescente e contínua.


Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante. Temas: empreendedorismo, liderança, negócios e vendas, profissões e carreiras.
Portal: www.sergiodalsasso.com.br
Vídeo Institucional:
http://www.youtube.com/watch?v=UdlfW8IOQv0&feature=player_embedded

Que tal sepultar seus medos?

Por: Dalmir Sant’Anna

Tenho uma amiga que é professora e, cansada de ouvir expressões incoerentes escritas por seus alunos, decidiu aplicar uma dinâmica com experiência vivencial. Estruturou uma nota de falecimento e divulgou a seguinte frase: "Com pesar, anunciamos que no domingo, faleceu algumas expressões da língua portuguesa. O velório será realizado na segunda-feira, no período matutino (especificou o local)". Foi um tumulto no colégio. Minha amiga, com a ajuda de outros educadores, montaram inúmeros cartazes, com frases escritas incorretamente pelos próprios estudantes nas redações e avalições. Em seguida, colocaram no centro de uma sala de aula, um caixão e simularam um velório. Pense no impacto que tudo isso causou. Relatei essa história, pois chegou o momento de você substituir definitivamente em sua vida, o medo por confiança, abandonar as desculpas por resultados, e sepultar o temor para descobrir novas oportunidades.

Substitua em sua vida o medo por confiança - Há profissionais que negam tentar algo novo, pois o medo de falhar estará refletindo em fracasso. O poder destrutivo do medo ocupa na mente do ser humano, um significativo espaço de alegria, esperança e experiência em descobrir algo novo. Mas o que é o medo? A raiz da palavra medo vem do termo em Latim MÉTUS, que significa angústia, ansiedade e temor. Procure fortalecer sua autoestima, acredite mais em você e nas suas habilidades. Tenha como hábito escolher pensamentos produtivos e otimistas, ao contrário de afirmar que uma determinada situação não dará certo. Diante de um problema, o que impede você de pensar positivamente?

Abandone as desculpas e apresente resultados - A ausência de uma atividade física é justificada com desculpas. Um jardim não recebe manutenção em virtude da falta de tempo. Alunos em uma universidade usam inúmeras justificativas para compensar a não entrega de um trabalho. Desculpas não faltam, não é mesmo? O interessante é observar que desculpas não fazem você uma pessoa vitoriosa. Na estruturação de metas e desafios na organização, gosto de enfatizar nas palestras que realizo que as desculpas podem ser minimizadas quando há participação de um maior número de pessoas, pois todas sentirão responsáveis pelo processo do planejamento. Enfatizo um provérbio alemão que diz: "O medo e uma desculpa fazem o lobo ser maior do que realmente é na realidade".

Que tal fazer como minha amiga professora e colocar em prática a ação de realizar um sepultamento das suas desculpas e medos? Pode parecer forte demais essa expressão "sepultar", mas em alguns momentos da vida é preciso uma ação enérgica. Gosto sempre de afirmar que "o medo de fracassar levou inúmeras pessoas a desistirem da concretização de seus sonhos". Amadurecemos ao perceber nossas limitações e equívocos, entretanto, crescemos significativamente ao maximizar resultados e perceber as oportunidades por meio da capacidade de superação. O maior engano que você poderia cometer seria ler esse texto e, absolutamente, não fazer nada na sua vida. Agora é com você. Que tal superar o medo, levantar cabeça, respirar fundo e sentir o gostinho encantador da vitória? Vamos tentar?

Dalmir Sant’Anna – Palestrante comportamental, mestrando em Administração de Empresas, autor dos livros "Oportunidades"; "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tema "Comprometimento como fator de Diferenciação". Visite o site: www.dalmir.com.br

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Prego que se destaca é martelado

Por: Dalmir Sant’Anna

Não há como negar a existência de pessoas que, ao contrário de contribuir com o desenvolvimento profissional, optam em bloquear seu crescimento com a disseminação de fofoca e ações de torcer contra. Você apresenta um trabalho na faculdade, recebe elogios do professor e ao contrário da turma reconhecer seu esforço, invejam suas conquistas. Em uma reunião na empresa, a liderança faz elogios sobre sua atuação e intrinsicamente, há pessoas remoendo de ódio. É possível lidar com essas situações? Observe as dicas a seguir, sem jamais se esquecer de um ditado popular assim: "Prego que se destaca é martelado".

Procure conhecer melhor as armadilhas - Há sempre um alto preço a ser pago para alcançar o sucesso. Quanto mais a sua estrela irradiar luz, mais os olhos de pessoas invejosas e traiçoeiras estarão atentos para ofuscar seu brilho. Jamais esqueça que o desejo de uma pessoa invejosa é o de estar no seu lugar. Isso mesmo! Como não dispõe de competência, criatividade, senso de inovação e dinamismo como você, resta usar de sentimentos gerados pela inveja para destruir as suas qualidades, criando armadilhas para prejudicar suas conquistas. Pessoas com persistência para serem vitoriosas, praticam o hábito de “cobrir os ouvidos” para quem, com frequência, diz que não dará certo. No começo pode parecer difícil, mas vamos tentar praticar esse exercício?

Pare de levar para o lado pessoal - Algumas pessoas ficam emburradas, tristes e com baixo índice de produtividade, por acreditar que uma crítica é uma ofensa. Basta um comentário ou feedback, para que o comportamento sofra alterações imediatas, reagindo com ardor a comentários sobre o desempenho profissional ou ações pessoais. Quando uma pessoa indicar algo negativo que você fez, ou realizar piadas sobre seu sucesso, ao contrário de explodir de raiva, pratique o exercício de agradecer. Isso mesmo, gratidão. Pare de levar para o lado pessoal, pois a principal pessoa prejudica é você. Pessoas bem sucedidas agradecem, pois o resultado de seu destaque, não está somente em si, mas também no esforço e comprometimento da sua equipe.

Confiabilidade, disciplina e comprometimento são três ingredientes essenciais que conduzem uma pessoa às suas realizações. Sem a aplicabilidade desses três itens, os sonhos pessoais passam a ser como um castelo de areia, que a onda do mar consegue destruir com facilidade. Acredite que na sua volta, há sempre adversários, torcendo para dar errado, como também há aliados, fazendo torcida positiva para o seu êxito pessoal e profissional. Dalmir, mas se eu tentar e não funcionar? Lembre-se do que disse Phil Knight, fundador da marca Nike: "O segredo é tentar só mais uma vez, até o momento de acertar, porque o acerto final é maior que todos os erros anteriores".


Dalmir Sant’Anna – Palestrante comportamental, mestrando em Administração de Empresas, autor dos livros "Oportunidades"; "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tema "Comprometimento como fator de Diferenciação". Visite o site: www.dalmir.com.br