segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A vida na Encruzilhada

* por Tom Coelho


"Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida."

(Platão)

Invariavelmente você passará, e mais de uma vez no decorrer de sua vida, por dilemas acerca dos caminhos a seguir em busca da tão almejada felicidade.

São situações únicas nas quais escolhas precisam ser feitas, decisões devem ser tomadas e a protelação apenas alimenta e aumenta a angústia, a ansiedade, a frustração e a insatisfação.

Nestas ocasiões, é comum declarar não saber o que se quer. Decerto, os primeiros questionamentos são com relação ao sentido da própria vida, levando ao entendimento de que se trata de uma "crise existencial", na qual imperam o vazio e o caos.

O fato é que este é um momento singular para grande reflexão pessoal a fim de identificar, reconhecer e enfrentar esta crise. É hora de questionar valores, encontrar novas referências, compreender transformações, acolher mudanças ou promover rupturas. Você controla seus pensamentos, amadurece suas emoções e decide sair da zona de conforto, abandonando o comodismo e o conformismo, buscando soluções para seus problemas em lugar de culpados.

Por se tratar de um processo, não é algo que será resolvido em um único final de semana. Por isso, é importante ter paciência e dar tempo ao tempo.

Interprete esta fase como um período de aprendizado que poderá levar você ao crescimento, à evolução e à superação.

Lembre-se de formular muitas perguntas - e buscar respostas para a maioria delas. E embora as tais respostas devam vir de você mesmo, convém consultar terceiros, porém com parcimônia, pois respostas desencontradas podem mais desorientar do que ajudar.

Saber o que não quer, também é um grande progresso. Assim é o estudante diante da escolha de qual carreira seguir, que embora frente a múltiplas possibilidades, tem ao menos a convicção de que selecionar Administração exclui Medicina, uma inclinação ao Direito enfraquece a opção por Engenharia, e vice-versa.

O profissional em transição de carreira pode ter dúvidas entre pedir demissão e procurar outra empresa, tornar-se consultor, abrir um empreendimento próprio, fazer um concurso público ou mesmo tirar um período sabático para reflexão. Mas será um grande avanço saber que não pretende continuar em seu atual emprego, posto que desestimulado seja pela falta de desafios, oportunidades, reconhecimento ou clima organizacional agradável.

Analogamente, um relacionamento conjugal desgastado, arrasta-se e sucumbe de tal forma que a separação não decorre porque se deseja ficar só ou buscar a companhia de outra pessoa, mas apenas porque não se deseja continuar ao lado de quem está hoje.

Nossa vida, nos dias atuais, tornou-se alienante, diante de sua rapidez e senso constante de urgência. Deixamos de valorizar o que temos para projetar o que não temos, com base nas imposições da sociedade e no ideal de status.

O que realmente vale a pena é aquilo que nos traz serenidade, sossego e paz de espírito. Que nos permite sorrir de forma autêntica e compartilhar da convivência das pessoas que apreciamos. Que nos possibilita recostar a cabeça no travesseiro no final do dia e dormir o sono leve, acolhedor e reconfortante de quem fez o melhor e se prepara para um novo e edificante amanhecer.

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de "Somos Maus Amantes - Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor de outros cinco livros.

Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.

Gente, Conhecimento e a Busca Pelos Resultados

“A fórmula do como criaremos nossas dependências tem tudo a ver com os objetivos que sonhamos para ser independentes”

Por: (Sérgio Dal Sasso)

Quem está certo ou o que é certo? Na verdade não existe uma linha correta para nada, o que vale é sempre conseguir fazer coisas que de alguma forma sejam aceitas, aprovadas e se inteligentemente trabalhadas, continuadas. O fato comum de tudo que soma e pode valer a pena ser feito, é que obrigatoriamente se passa pelo que chamamos de dificuldades, ou seja, nascemos e vamos evoluindo ganhando pontos pelo fazer o fácil bem feito, mas é na procura das coisas que sentimos obstáculos aos outros, onde vamos ter que mergulhar pelo aprofundamento e desenvolvimento de soluções que realmente facilitem o reconhecimento.

Esse é o mundo por onde temos que trilhar, é típico de quem todo dia terá que atravessar rios de pedras, onde o limo e a correnteza, nunca demarcarão os caminhos certos e seguros para nossas passagens. De tudo sabe-se que ser criativo, inovador e conhecedor já nos ajuda muito, mas lembrando do estilo “Pereirão da Globo”, é sempre bom saber organizar e usar bem a caixinha de ferramentas, já que ter talento é ser a resposta que damos quando ofertamos resultados.

Na realidade, as coisas estão soltas por ai, dependem do nosso foco em saber juntar as peças, do poder de recriá-las para pintar novas coisas, e que possam representar com diferentes significados, o bom uso e proveito dos compradores, que quando na dúvida devem ser complementados com técnicas e negociações persuasivas pela criação dos desejos e convencimento pelas necessidades que temos que transformar como prioridades.

Para um futuro coerente, antes de tudo vem o crédito interno que valida de seguranças ao que visualizamos, planejamos e animamos a fazer. Do mercado, quando organizado internamente, saberemos obter os recursos necessários, evoluindo a capacidade de seleção do como e onde buscar os caminhos, e assim construir garantias de sucesso pela qualidade das origens e sustentação das atividades.

A regra é nunca se antecipar assumindo perdas quando ainda não tentamos de fato, e é por ai que vamos aprender a distinguir “um ninguém” pelo determinismo de quem busca ser “alguém”. Somos oportunistas por necessidade, idealistas quando lutamos pelo o que queremos, mas sofredores quando as tentativas de buscas não se encontram com os valores esperados.

O oportunismo deve impulsionar a persistência pelos encontros sucessivos, até que possamos montar, dentro de um seletivo quebra-cabeça, um conjunto de pessoas viáveis e interessadas pelo aprofundamento das relações, frente às possibilidades de produção ou até mesmo de fusão dos propósitos.

Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante.

Temas: empreendedorismo, liderança, negócios e vendas, profissões e carreiras.

Portal: www.sergiodalsasso.com.br

Vídeo Institucional: http://www.youtube.com/watch?v=UdlfW8IOQv0&feature=player_embedded

O Sucesso Exige Ser "WORKAHOLIC"?

Por:Dalmir Sant’Anna

Em decorrência da minha atividade profissional, tenho a oportunidade de conhecer a trajetória de sucesso de inúmeros profissionais, das mais diversas áreas de atuação, no cenário nacional e internacional. Pessoas que dedicam tempo para estudar, aprimorar suas competências e se tornarem apaixonadas pelo que realizam. Percebo que algumas demonstram equilíbrio com o trabalho, família e convívio social, entretanto, outras pessoas mostram uma ordem inversa. Indicam que o sucesso concentra-se unicamente no pensamento aos volumes expressivos de trabalho, tornando-se workaholic (viciado em trabalho). Será que para atingir o sucesso profissional, uma pessoa precisa ser workaholic?

Perfil comportamental da pessoa workaholic – Estou analisando os dados de uma dissertação, que aborda as transformações tecnológicas e no quanto os reflexos do desemprego, influenciam no perfil comportamental de uma pessoa workaholic. O objetivo da tese compreende avaliar como os sentidos humanos, sofrem transformações na construção perfeccionista de uma carreira profissional. Um dos dados da pesquisa indica que, as relações entre trabalho e projeto de vida, caminham para lados opostos e longínquos dos processos de relacionamento interpessoal. Estudando os dados dessa pesquisa, torna-se possível perceber que uma pessoa workaholic, acaba estagnando sua carreira a médio e longo prazo, pois não consegue visualizar as oportunidades que estão a sua volta. No cotidiano, tornam-se pessoas com péssimo humor, amargas e solitárias. Em uma conversa com amigos, somente falam do seu trabalho e transformam um diálogo, em verdadeiro monólogo. Você conhece pessoas com esse comportamento? A medicina do trabalho está repleta de exemplos, com pessoas que adquiriram doenças nervosas como gastrites, úlceras e frequentes enxaquecas, pelo vício ao trabalho. Faça uma reflexão procurando descobrir se em algum momento, você não exagerou falando demais de seu trabalho, deixando de ouvir as pessoas que estavam a sua volta. Permanecer no topo do sucesso, não é uma tarefa nada fácil. Requer treinamento constante, comprometimento, determinação, além de gostar do que se faz. É imprescindível destacar que o lazer oferece um auxílio imensurável, como uma válvula de escape, para aliviar a tensão e disponibilizar uma nova energia, inclusive para o surgimento de ideias criativas.

Quando você faz um trabalho com amor, indiferentemente da profissão, se torna alguém diferente de pessoas acomodadas. Um professor, por exemplo, que prepara suas aulas com planejamento, mostra na prática, que é diferente de outros educadores que lecionam sem nenhuma preparação. O fato de respirar e transpirar trabalho gera no indivíduo, uma doença que aliena o pensamento, mesmo em períodos de repouso e férias. Procure lembrar continuamente que, o sucesso não exige de você ser uma pessoa workaholic, mas que realize suas atividades com satisfação, valorizando o convívio familiar e apreciando a convivência com seus amigos. Vamos tentar?

Dalmir Sant’Anna – Palestrante comportamental, mestrando em Administração de Empresas, autor dos livros “Oportunidades”; "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tema “Comprometimento como fator de Diferenciação”. Visite o site: www.dalmir.com.br

Gestão da Liderança e Resultados

"A liderança é a reunião do reconhecimento da própria capacidade, com o saber se relacionar e usar as potencialidades dos outros."

Por: (Sérgio Dal Sasso)

Antigamente acreditava-se por meio de uma abordagem genética que o indivíduo já poderia nascer dotado de características de liderança. Na moderna administração acredita-se que os valores, ideais e características de um líder são aprendidos através da experiência e do relacionamento com o meio ambiente. Dentro dessa visão torna-se claro que a competição externa depende prioritariamente do comprometimento interno necessário para sermos competitivos, requerendo a formação e construção de uma organização onde as pessoas devam ter prazer no trabalhar para que possam desenvolver uma capacidade contínua de mudança.

Para a liderança atual e moderna, mais do que se criar visões, valores e definição de regras para o bom corportamento devem-se adicionar meios, para que a livre comunicação integre com sistemas e metodos, que apoiem com inteligência a produção com liberdade dentro da organização, fazendo surgir a expontaneidade do uso da criatividade dos liderados.

Se analisarmos os processos que justificam a formação dos líderes, tudo se faz e se forma pela necessidade organizacional de se gerir e decidir para garantir a qualidade e competência das ações. Sendo assim, fatores, tais como: percepção da situação, análises e definições dos problemas, estudos dos objetivos versus alternativas (avaliações, comparações e definições) se somam como critérios ao conjunto necessário para que as implantações possam satisfazer e envolver pelos efeitos esperados.

Para tanto, a liderança é a reunião do reconhecimento da própria capacidade, com o saber se relacionar e usar as potencialidades dos outros. O par perfeito, e tão importante como, desse namoro entre pessoas deve também reunir as condições adequadas para que os processos possam fluir, e assim, ambientes promissores, interessantes e desafiadores, fazem parte integrante junto com as recompensas que valorizem o reconhecimento pelos resultados, propiciando um equilíbrio entre os desafios com a valorização e uso progressista dos colaboradores.

Se num primeiro momento sua mente é receptiva por informações, num segundo ela passa a querer exercitar a capacidade de assimilação, que num somar com a sua própria contribuição, formará um modelo de reciclagem onde o conhecimento se faz objetivo pela lei da oferta e a procura diante das buscas por soluções necessárias. Tudo isso resumido, significa que temos que trabalhar por uma visão compartilhada, que nada mais é do que a produção de fórmulas que consigam estimular o engajamento de um grupo de pessoas em relação ao que se deseja criar e obter.

A lógica do jogo entre as pessoas depende do desenvolvimento de políticas voltadas à expansão da utilidade e evidência de todos. O equilíbrio dos grupos e a sua própria sobrevivência pedem por evolução qualificada de objetivos, de forma a acompanhar as nossas próprias exigências demandadas pelas possibilidades de crescimento.

Sempre gosto de frisar que negócios crescem porque o mercado está absorvendo as habilidades da equipe mais do que dos produtos e serviços (qualidade necessária) e nesse sentido todo o crescimento é dependente da percepção do como enxergamos e conseguimos traduzir o que ainda vai acontecer. O resultado começa a surgir na proporção em que a criatividade atinge a massa que impulsiona a atividade, através da evolução de lideranças formadas pela aceitação e avaliação do mercado, e não somente descolamento interno desse ou daquele profissional, mas pela produção do seu próprio nome na frente da organização por onde atua e representa.

Vivemos atrás do descobrimento de fórmulas para decifrar o que exatamente as pessoas gostariam de ter. Também gosto de pensar que um dia poderei ser o Paulo Coelho da gestão empresarial. Para tanto dependo da intimidade com o meu mercado, no intuito de obter o máximo de variáveis necessárias que possam interferir na formatação de propostas que vão de encontro às necessidades e interesses frente às pesquisas que devo retirar do próprio grupo adotado como foco.

O tempo é a grande preciosidade qualitativa da gestão. Sua administração estará dividida para atender o possível entre planos presenciais e virtuais, não deixando perguntas sem respostas, nem criticas sem sugestões, sempre de olho nas pontas receptivas e ativas, permitindo um dialogo de troca constante com os meios fornecedores de resultados para um processamento adequado de novidades.

Sérgio Dal Sasso se destaca entre os mais respeitados palestrantes em temas ligados à administração de negócios, empreendedorismo, liderança e carreiras.

Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante.

Temas: empreendedorismo, liderança, negócios e vendas, profissões e carreiras.

Portal: www.sergiodalsasso.com.br

Vídeo Institucional: http://www.youtube.com/watch?v=UdlfW8IOQv0&feature=player_embedded