quinta-feira, 21 de abril de 2011

A hora de parar

Por Tom Coelho

"Por um cravo, perde-se a ferradura, por uma ferradura, um cavalo,e, por um cavalo, o cavaleiro."

(Frei Luis de Granada)


Ambição é uma coisa boa. Ela nos desperta desejos, promove o
comprometimento, estimula a perseverança. Torna-nos mais fortes e nos faz
buscar a superação. Pela ambição conquistamos mais posses e mais poder.
Sentimo-nos mais ricos, mais bonitos e até mais livres. O que a estraga é a
ganância.

Como tudo na vida que desgarra da ponderação do equilíbrio, a ambição
desmedida evolui para a ganância. Nesse estágio, o desejo vira cupidez; o
comprometimento, obsessão; a perseverança, teimosia. As posses denotam
opulência; o poder, prepotência. A liberdade se esvai e renasce como fênix,
enjaulada.

O problema é uma questão de proporção. Na escalada para o progresso, não
sabemos - ou não aceitamos - a hora de parar.

Tome como exemplo o mundo corporativo. Uma empresa lança um produto ou
serviço que é bem aceito pelo mercado. Realiza um lucro considerável e
resolve reinvesti-lo. E, ao prosseguir nesse processo, eleva ainda mais seu
volume de vendas e faturamento. Mas também seus custos. A cada nova rodada,
mais matéria-prima e mais mão de obra são necessárias. Os investimentos em
marketing e infraestrutura, entre outros, são igualmente crescentes.

O que muitas vezes não se observa é que há um determinado momento em que o
processo deve ser interrompido sob pena de se ingressar no que a teoria
econômica chama de "deseconomia de escala". A matemática tem uma imagem
singular para ilustrar isso: o ponto de inflexão. Num gráfico cartesiano, é
o momento em que a curva muda sua concavidade, ou seja, se a linha era
crescente, passa a ser decrescente.

Em suma, isso significa que mais faturamento não representará
indefinidamente mais lucro. Ou seja, trabalha-se mais para ganhar-se menos!
E tudo porque a ambição, antes saudável e responsável pela prosperidade do
negócio, visita o reino da ganância e não aceita o momento de parar quando o
ótimo foi atingido.

Na vida pessoal não é diferente. Defendo a tese de que relacionamentos
amorosos, por exemplo, têm prazo de validade. E me alinho aos votos sagrados
de "até que a morte os separe" juramentados na celebração dos casamentos. O
ponto é: de qual morte estamos falando? As pessoas imaginam tratar-se da
morte física. Prefiro interpretar como a morte do sentimento.

Todo início de relacionamento é mágico. É quando se pratica o jogo da
conquista e da sedução. Nossas ações são orquestradas e as palavras
escolhidas de forma meticulosa. Mostramos o que temos de melhor: nossa vida
é virtuosa, nossos valores são nobres e nossos feitos são admiráveis.
Vestimos as melhores roupas, usamos os mais agradáveis perfumes. A pele tem
viço; o olho, brilho; o sorriso, autenticidade.

Os ambientes por onde circulamos são aconchegantes. A bebida parece sempre
gelada, mesmo que seja um conhaque, e a comida sempre saborosa, mesmo que
não seja consumida.

Tudo isso acontece porque estamos envoltos numa atmosfera de encantamento e
sinergia, embevecidos pela eficiência do diálogo, que corre fácil, posto que
há muito por se falar, anos para se compartilhar. Queremos em um par de
horas nos desnudar, não apenas das roupas, mas de nossa história pessoal,
mostrando quem somos, de onde viemos e para onde queremos ir - e o destino
reserva lugar ao interlocutor, a figura amada, quase inanimada, que nos
sorri.

O processo é o mesmo para homens e mulheres. Diferem as estratégias, as
táticas, mas não os propósitos.

Transcorrida essa etapa consuma-se a conquista. Bocas que se encontram,
braços que se enlaçam, corpos que se aquecem. E então, vive-se o romance que
nutre e cega. O horizonte se retrai.

A estabilidade leva a relação a mares calmos e a ausência de ondas revela o
que antes não se podia enxergar. Descobrimos - e revelamos - que virtudes
carregam consigo defeitos, que amabilidade é temperada com eventual
intolerância e que gentilezas são bonificadas com fleuma.

É nesse momento que se estabelecem os limites entre paixão e amor. É quando
a união amadurece. É quando percebemos que o beijo ardente e o sexo
prazeroso são imprescindíveis, mas não únicos. O diálogo ganha novos temas,
mas não se perde. E notamos, como bem pontuou Gabriel García Márquez, que
amamos quem está conosco não por quem a pessoa é, mas por quem nos tornamos
na presença dela.

Agora, trata-se de manutenção. De conquistar um pouco mais a cada dia. Ou
tudo novamente.

Mas a natureza nos reservou um mundo dual. Dia e noite, quente e frio, yin e
yang. E, não raro, os relacionamentos não apenas se desgastam, mas se
esgotam. Não há mais calor no beijo, os olhares se desviam, os diálogos são
fúteis. Primeiro, a discórdia. Depois, o conflito. Por fim, o confronto.
Transformamos nossas cabeças num cemitério de lembranças e passamos a
cultivar toda ordem de sentimentos negativos. O pacote vem completo, com
mágoas, ressentimentos, infidelidade, desamor e tristeza. Esperamos
resolutamente que um extremo seja alcançado para tomar a decisão da
separação que poderia ter florescido quando ainda havia respeito e admiração
mútuos.


Não sabemos terminar.

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
15 países. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio
pessoal e profissional", pela editora Saraiva, e coautor de outros quatro
livros. Contatos através do e-mail
tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Visite:
www.tomcoelho.com.br

Os 10 melhores princípios da Mudança

Por: Alessandra Assad*

Uma seguradora de grande porte, cujos lucros não saíam do mesmo patamar havia algum tempo, decidiu adotar uma série de mudanças, como a preparação para abertura de seu capital. Seguiu a metodologia de liderança em cascata, treinou as equipes e lhes deu assistência em todos os estágios do processo.
No início, dez profissionais foram encarregados de formular a estratégia, a visão e as metas. Em seguida, mais de 60 altos executivos e gerentes prepararam o projeto dos funda¬mentos da iniciativa de mudança. Depois, 500 líderes da base da companhia se encarregaram da implementação. A estrutura criada foi mantida durante todo o programa de mudança, o que permitiu à empresa dobrar seus lucros bem antes do prazo previsto. Esse método também é uma maneira excepcional de as organizações identificarem a próxima geração de líderes.
Para mudar, não basta criar o melhor plano estratégico e o melhor plano tático. Para conseguir os resultados desejados, é preciso compreender profundamente o aspecto humano da gestão da mudança, que envolve o alinhamento entre a cultura, os valores, as pessoas e o comportamento da empresa.
Um estudo publicado pela Booz Allen Hamilton, líder global em consultoria de gestão e de tecnologia, aponta os dez melhores princípios orientados para a gestão da mudança. Os princípios foram escritos por John Jones, Matthew Calderone e DeAnne Aguirre.

1. Cuide do lado humano de forma sistemática
Qualquer transformação significativa envolve questões pessoais. Novos líderes serão chamados, cargos serão modificados, novas habilidades e capacidades terão de ser desenvolvidas. Isso pode gerar insegurança e resistência entre os funcionários.

2. Comece por cima
Como a mudança é inerentemente perturbadora para pessoas de todos os níveis hierár¬quicos, quando ela começa a aparecer no horizonte, os olhares se voltam para o presidente e para a equipe de liderança em busca de força, apoio e direção. Os líderes têm de dar o exemplo e aceitar novos métodos, tanto para desafiar como para motivar o restante da organização.

3. Envolva todos os escalões
À medida que passam da fase de definição da estratégia e do estabelecimento de metas para as etapas de projeto e implementação, os programas de mudança afetam os vários níveis hierárquicos da empresa.

4. Prepare a justificativa formal
As pessoas são inerentemente racionais e questionam até que ponto a mudança é necessária, independentemente de a empresa se encontrar ou não na direção certa e de elas estarem ou não dispostas a se comprometer pessoalmente. Por isso, esperam que os líderes da empresa esclareçam suas dúvidas.

5. Estimule o senso de propriedade
Em geral, o senso de propriedade é mais eficaz quando leva as pessoas a participar do processo de identificação dos problemas e descoberta de soluções criativas. Esse sentimento é reforçado por incentivos e recompensas, que podem ser tangíveis (bonificação financeira, por exemplo) ou psicológicos (camaradagem e senso de destino compartilhado).

6. Transmita a mensagem
Os programas de mudança mais eficientes são aqueles que reforçam as mensagens essenciais por meio da divulgação regular e oportuna, inspiradora e exeqüível. A comunicação com os níveis hierárquicos inferiores deve transmitir a todos as informa¬ções certas no momento certo e solicitar sua contribuição. Em geral, esse tipo de medida requer a emissão de um grande número de comunicados por canais diferentes e redundantes.

7. Avalie o cenário cultural
Os programas de mudança bem-sucedidos se torname ágeis e intensos à medida que per¬passam a organização, de cima para baixo. Eles tornam crucial para os líderes compreender e se responsabilizar pela cultura e pelos comportamentos apresentados em todos os níveis hierárquicos da companhia.

8. Trate abertamente da cultura
Depois de avaliada e compreendida, a cultura organizacional deve ser tratada da mesma forma minuciosa com que são tratados todos os demais componentes do programa de mudança. E eles podem in¬cluir a criação de uma cultura organizacional, a combinação de culturas e o fortalecimento das culturas. Antes de tudo, é im¬portante compreender que todas as empresas possuem um núcleo cultural, que concentra o pensamento, as atividades, a influência e a identificação pessoal.

9. Prepare-se para o inesperado
Nenhum programa de mudança segue fielmente o que foi planejado. As pessoas reagem de maneiras inesperadas, a resistência prevista às vezes não é tão forte e o ambiente externo sofre modificações. A gestão eficaz da mudança exige a reavaliação contínua de seu impacto e da disposição e capacidade da organização de adotar a nova onda de transformações.

10. Fale com as pessoas
A mudança é uma aventura tanto institucional como individual. As pessoas passam a maior parte do tempo no trabalho. Muitas consideram os colegas sua segunda família. As pessoas (ou grupos de pessoas) precisam saber que mudanças ocorrerão em seu trabalho, o que a empresa espera delas durante e depois que as mudanças forem implantadas, como seu desempenho será mensurado e o que o sucesso ou fracasso do programa de mudança significará para elas e para aqueles que as rodeiam.

Os líderes de equipe devem ser tão sinceros e explícitos quanto possível. Lembre-se: as pessoas rea¬gem ao que vêem e ouvem, e precisam se sentir parte integrante do processo de mudança. Quanto mais envolvidas elas estiverem, melhores serão os seus resultados. Pense nisso!

*Alessandra Assad é diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora universitária e em MBAs, colunista de vários meios de comunicação e palestrante. De 2003 a 2009, atuou como diretora de Redação da revista VendaMais, a maior revista de vendas do Brasil. É autora do livro Atreva-se a Mudar! – Como praticar a melhor gestão de pessoas e processos.
E-mail: alessandra@alessandraassad.com.br Site: www.alessandraassad.com.br

terça-feira, 19 de abril de 2011

Anglesey, o local perfeito para casais apaixonados

A ilha no norte do País de Gales onde o príncipe William vai morar com Kate Middleton depois do casamento tem belos castelos e paisagens paradisíacas

Que lugar poderia ser mais apropriado para um jovem casal passar os primeiros anos da vida conjugal do que a Ilha de Anglesey? Afinal, este lugar não reserva apenas um dia dedicado aos apaixonados, mas dois! Isso porque na costa oeste de Anglesey, a pequena ilha de Llanddwyn (uma ilha apenas na maré alta) foi o lar de Saint Dwynwen, a santa padroeira dos galeses apaixonados, que viveu em um mosteiro na ilha, e os pombinhos apaixonados a reverenciam no dia 25 de janeiro – portanto aqui se comemora um Dia dos Namorados adicional!

Este é apenas um dos destaques da bela ilha na costa noroeste do País de Gales, também conhecida como Môn Mam Cymru, a Mãe de Gales. O local atrai mais de 1 milhão de visitantes que se hospedam na ilha a cada ano, e outro meio milhão de turistas que passam o dia. É um ótimo lugar para caminhadas, com uma rota de 200 quilômetros pela Via Costeira de Anglesey, que faz parte de uma área de incrível beleza natural, abrangendo 95 por cento da costa. Apesar de ser ideal principalmente para caminhadas, há trechos que podem ser apreciados por quem pratica ciclismo e cavalgada.

A rota proporciona paisagens diversificadas, que vão desde terras cultivadas até dunas, pântanos e falésias. E com um pouco de sorte, é possível avistar esquilos vermelhos, agora presentes em apenas algumas áreas do Reino Unido. Anglesey também possui algumas das mais fascinantes formações rochosas da Europa, e por isso foi designada como geoparque.

Os belíssimos castelos e mansões são imperdíveis, incluindo Beaumaris e Plas Newydd. E há muitas opções de acomodação, seja em um hotel que vem recebendo hóspedes há mais de 500 anos, em uma capela e um moinho de vento convertidos em pousada, ou casas de campo.

Em Anglesey fica também um vilarejo e uma estação de trem com o nome mais longo da Europa, e um dos mais longos do mundo: Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwll-llantysiliogogogoch – que significa "Igreja de Santa Maria no vale da aveleira branca perto do redemoinho ligeiro e da igreja de São Tysilio da gruta vermelha". O nome é normalmente abreviado para Llanfairpwll ou Llanfair PG. Dizem que a denominação completa foi criação de um alfaiate local, que queria colocar a aldeia no mapa em meados de 1800.

Mas não se apresse muito para chegar à ilha de Anglesey. Vale a pena dedicar tempo ao trajeto da viagem no continente, aproveitando as montanhas e a costa da Snowdonia, principal destino turístico do País de Gales. Além das atividades ao ar livre, há castelos deslumbrantes, como Caernarfon, Conwy e Harlech. No vilarejo de Portmeirion, em estilo italiano, você pode embarcar em uma viagem ecológica a bordo do trem Ffestiniog and Welsh Highland Railways. O norte do País de Gales também é lar da Clogau Gold, que já extraiu ouro para muitas alianças de casamento da família real.

ATRAÇÕES
Castelo de Beaumaris: iniciado em 1295, este castelo inacabado é a última e maior fortaleza galesa do rei Edward I. Projetado pelo arquiteto e empreiteiro do rei, James de St George, é o exemplo perfeito de um castelo concentricamente planejado. As formidáveis fortificações ainda estão de pé, cercadas por um fosso parcialmente restaurado. É considerado Patrimônio da Humanidade.

Plas Newydd: situada em meio a uma paisagem deslumbrante no Estreito de Menai, é uma mansão elegante que foi remodelada por James Wyatt, no século XVIII. A área interna revitalizada na década de 1930 é famosa por abrigar quadros e exposições do artista Rex Whistler. Um museu militar abriga as relíquias do primeiro marquês de Anglesey, que comandou a cavalaria da batalha de Waterloo. Aberto de de abril a outubro.

Oriel Ynys Môn é um museu e galeria de arte que exibe a história, a cultura e a fauna selvagem da ilha, e conta com coleções de renomados artistas como Charles Tunnicliffe e Kyffin Williams, que retrataram a fauna selvagem e paisagens rurais. Inaugurado em 1991 pela rainha Elizabeth II, o museu promove leituras de poesias e concertos com os melhores cantores e instrumentistas galeses.

ONDE SE HOSPEDAR
Hotéis:
Ye Olde Bulls Head, em Beaumaris, recebe hóspedes desde o século XV, entre os quais figuram Charles Dickens e Samuel Johnson. Durante a Guerra Civil inglesa foi confiscado por um dos generais de Cromwell.
The Townhouse, Beaumaris – elegante hotel-boutique, dos mesmos proprietários do Bulls Head.
Tre-Ysgawen – hotel e spa campestre.
Neuad Llwydd foi uma residência paroquial vitoriana antes de ser transformado em um hotel campestre.
Cleifiog Uchaf era uma comuna de Anglesey, do século XVI, que hoje funciona como hotel campestre.
Acomodações sem refeições:
Menai Holidays tem 200 propriedades em Anglesey e no norte do País de Gales.
The Windmill, um moinho cinco-estrelas.
Hen Graig, com vista para o agradável porto de Bull Bay.
Penrhos Feilw Chapel, construído há pouco mais de um século para ser uma capela.
Anglesey Coastal Holidays, acomodações luxuosas com excepcional atenção aos detalhes.

RESTAURANTES
Loft Restaurant, Beaumaris – culinária britânica contemporânea servida no hotel Ye Olde Bulls Head, no sótão do edifício histórico.
Neuadd Lwyd e Cleifig Uchaf são recomendados no guia gastronômico The Good Food Guide.
The Boathouse Restaurant – conhecido pelo serviço simpático e pelos pratos servidos em porções generosas.
Lobster Pot – renomado restaurante especializado em frutos do mar.
Ship Inn, localizado às margens da Red Wharf Bay.
The White Eagle, Rhoscolyn – gastropub que foi totalmente reformado há alguns anos.

Mais informações:
Mitsi Goulias
Gerente de Imprensa e Relações Públicas – VisitBritain Brazil
T: + 55 11 3245-7653
E: mitsi.goulias@visitbritain.org
M: +55 11 8119-3161
W: http://www.visitbritain.com

Negócios no Varejo: dia das mães e datas comemorativas

Por: Sérgio Dal Sasso

O Dia das Mães é considerado por muitos como a segunda data mais importante do ano. Em sua opinião, isso procede? Se sim, por que isso acontece?

Datas estão ligadas a sua representatividade e período. O dia das mães se enquadra adequadamente a esses dois aspectos, pois enquanto no natal o consumidor abre seu estímulo para aquisições variadas, adicionados com o impulso dos ganhos extras de final ano. No dia das mães, que ocorre em um período já distante dos gastos iniciais do inicio do ano, verificamos que essa data abre de fato o ano do consumo por itens variados para o setor do varejo, sendo estimulada pelos gostos diversificados de toda uma família, como forma de retribuir em homenagem a quem de fato é a grande executiva da gestão familiar.

Como o lojista deve se organizar para ter bons resultados nesta época?

Em primeiro lugar deve-se ter a percepção contemporânea dos desejos e gostos, dos jovens aos adultos, em relação ao que está valendo como itens diferenciados para que o consumidor possa ser impulsionado pelo conjunto da embalagem versus resultado e satisfação.

Os detalhes desse sonho vêm do estimulo de um marketing, onde em todos os níveis, deve-se estabelecer algo do tipo, quanto vale a vida de quem você ama, valorizando a comunicação verbal, escrita e visual para que convites possam permitir acessos de entradas, surpresas no atendimento e concretizações na forma do como embalar esse sonho, reunindo um momento onde o prazer de comprar valorizará em sentimento o seu destino final.

Lembramos também da importância de podermos atender simultaneamente aos gostos e preços pela oferta com coisas adicionais, tipo suporte a comemoração, que possam completar e “fidelizar”, pela felicidade a mais do comprador e seu destino.

Na parte estrutural dos negócios dependeremos de um planejamento adequado e antecipado, que permita através das negociações uma boa política que garanta diversidade e qualidade dos estoques, preparação do cenário da loja e equipes treinadas e estimuladas para atender seus potenciais clientes, em um ritmo, de harmonia e organização, pela preparação do negócio prevendo a dinâmica necessária ao bom atendimento, diante das expectativas de volume e fluxo de visitação.

Por ser uma data “feminina”, muitas lojas de artigos voltados ao público masculino se sentem “fora do jogo”. De que forma é possível o empresário trabalhar essa questão?

Nada de "fora do jogo". Em todas as datas representativas, o que temos é um fluxo adicional de clientes circulando esperando por um despertar estimulador para o consumo, e o que devemos pensar é no como fazer para atraí-los pela oportunidade de tê-los passando em frente a nossa loja. Políticas promocionais, incluindo brindes ligados a data, entre outras coisas trarão um fluxo adicional as vendas dos setores não diretamente ligados ao interesse de consumo do momento.

Pensemos que toda data que estimula vendas, faz com que as pessoas se desloquem para compras criando sempre um fator de oportunidade para ampliar seu planejamento inicial, pelo simples fato de que já estando num local de consumo, os consumidores sempre aproveitam para complementar suas necessidades. Para tanto é necessário também estar preparado para provocar esse desejo pelo despertar para que a oferta se conecte com o impulso e decisão de compra do consumidor.

O que o lojista deve ter em mente quando o assunto é plano sazonal? O que isso significa? É necessário criar um plano de ação para possíveis sobras de mercadoria e estoque?

Se eu for um dono de restaurante e hoje servir um franguinho assado, de certo que, se superestimar meu consumo, a alternativa a ser planejada para o dia seguinte estará em uma saborosa coxinha. No comércio, como em tudo, devemos estabelecer o abastecimento da loja baseado nos dados históricos, no crescimento pretendido e na ação dos colaboradores frente às metas e isso tudo com um planejamento que possa atender as situações, prevendo soluções diante das possibilidades de resultados acima ou abaixo do pretendido.

A sazonalidade pode ser previsível, tanto quando em datas previstas pelo calendário comercial ou em decorrência de períodos onde fatores externos possam influenciar as atividades comerciais. Nesses aspectos os pontos chaves de êxito dependem de uma boa competência, planejamento e capacidade do grupo executor, no sentido de poder se anteceder ao que se está sentindo pela percepção dos fatos, suas análises e as conseqüentes tomadas decisões a tempo de atender com mudanças e ajustes ao que originalmente estava previsto.

A capacitação do grupo, sua percepção do mercado e dos clientes serão determinantes para desenvolver a política certa diante das melhores expectativas de respostas.
Todo imprevisível pode ser uma ponte para o previsível quando trabalhado em tempo hábil com criatividade nas idéias, planejamento, definição de metas, qualificação do plano de ações e responsabilidades.

Principais temas e palestras 2011 – Sérgio Dal Sasso
Carreiras criativas: Gente, Gestores & Empreendedores Negócios: Administrando Mercados e Clientes
Gestão Pública: Conquistas na era do servir
Inovação em Vendas: Estratégias para conquistas
Líder Liderança: Qualificação & Gestão
Motivação: Relacionamento, Gestão e Realizações
Faça uma consulta e teremos prazer em ajudá-lo!
www.sergiodalsasso.com.br
falecom@sergiodalsasso.com.br

Inovar para crescer

por: Tom Coelho

"A
imaginação é mais importante que o
conhecimento.

O conhecimento élimitado. A imaginação envolve o
mundo."

(Albert Einstein)

Alguns mitos cercam o mercado de trabalho no sistema financeiro. Primeiro,
nos tempos de inflação galopante, valorizava-se mais os executivos de
finanças, pois eram responsáveis por grande parte do resultado das empresas.
Segundo, as oportunidades profissionais eram maiores quando comparadas à
atual concentração decorrente de fusões e aquisições. Terceiro, o sistema
bancário ficou comoditizado, com pouco espaço para inovação.

Analisando sob este prisma, gerenciar a carreira pode tornar-se
desestimulante. As possibilidades de crescimento parecem limitadas, e as
iniciativas pessoais, restritas e inócuas.

Vamos debater os mitos. É fato que bancos e companhias perderam a receita de floating e ações de tesouraria nestes mais de 15 anos de economia estável.
Porém, tal como executivos em empresas tiveram que aprender a reduzir custos e buscar rentabilidade real em substituição aos ganhos com aplicações
financeiras de outrora, também os bancos descobriram a lucratividade a
partir da prestação de serviços.

Igualmente é verdade que a globalização incentiva a formação de novos
conglomerados. Mas se temos a impressão de que há menos empresas para
trabalhar, também dispomos da oportunidade ímpar de atuar em organizações
transnacionais com chances de uma experiência internacional.

Por fim, atualmente produtos, serviços e pessoas estão cada vez mais
semelhantes. Mas há um universo inimaginável de possibilidades de inovação.
Se durante o período inflacionário alguém inventou a "conta remunerada",
qual será o produto atraente que você criará num cenário de estabilidade?
Quais suas propostas para melhoria no atendimento, este grande fator de
diferenciação capaz de conquistar e fidelizar clientes?

O crescimento profissional passa pelo desenvolvimento de competências
técnicas (formação acadêmica, fluência em outros idiomas, administração do
tempo, negociação), comportamentais (iniciativa, comprometimento, ousadia,determinação, resiliência), relacionais (liderança, empowermente trabalho em equipe) e valorativas (integridade, pluralidade, ética). Entre estas e tantas outras, destaca-se a criatividade.

Criar novos produtos, serviços e processos capazes de facilitar a vida das
pessoas, conquistando mercados e ampliando a lucratividade. Compreender o
novo perfil das demandas pessoais e a dinâmica do mundo corporativo. Usar a
velocidade e a capilaridade da comunicação em rede e contemplar o imperativo da sustentabilidade. Estes são os grandes desafios profissionais da
atualidade.

A pergunta final é: dentro deste contexto, como você vai construir seu
futuro?


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
15 países. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio
pessoal e profissional", pela editora Saraiva, e coautor de outros quatro
livros. Contatos através do e-mail
tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:
www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.

COOPERATIVISMO: de grão em grão Primorosos Resultados

Por: Dalmir Sant’Anna

Com significativa estrutura democrática baseada em seus cooperados e colaboradores, as cooperativas buscam como objetivo central, a valorização contínua da cooperação com ênfase no respeito à diversidade, valorização humana e superação de desafios. Conquistam além da ampliação da produtividade, significativos ganhos financeiros e sociais, atuando com responsabilidade social e desenvolvendo benefícios nas comunidades em que estão instaladas. Perceba como o cooperativismo pode ser uma excelente oportunidade para desenvolver suas competências e fortalecer o seu profissionalismo em vários momentos.

Respeito à diversidade – Além de estar relacionada com as diferenças humanas, a diversidade indica a variedade de características que constituem a força do trabalho cooperativo. Aceitar a existência da diversidade permite compreender que as pessoas contam com comportamentos, ações, condutas e reações, algumas vezes, opostas a sua maneira de pensar e agir. O desafio no período atual está em alcançar uma margem competitiva com a valorização das características de cada ser humano, bem como, o reconhecimento por sua contribuição para os resultados coletivos.

Sete princípios que fazem a diferença – Presentes no âmago do modelo empresarial cooperativo há mais de 150 anos, os sete princípios universais do cooperativismo são: Adesão voluntária e livre; Controle democrático pelos sócios; Participação econômica dos sócios; Autonomia e independência; Educação, formação e informação; Cooperação entre cooperativas; Preocupação com a comunidade. Os sete princípios conquistaram destaque mundial no cooperativismo como uma importante semente, que foi plantada com expressiva dedicação há vários anos, cultivada com muito carinho e como resultado alcança merecido reconhecimento, sempre com o respaldo de uma ação coletiva de interesses, tanto internamente na cooperativa, como na vida dos familiares e nas comunidades.

Responsabilidade social – Há coerente compreensão de que praticar a responsabilidade social corporativa (RSC), engloba inúmeras ações voluntárias que excedem as obrigações legais de proteção e conservação do meio ambiente. O que você está fazendo para intensificar a responsabilidade social? Qual seu compromisso com a sustentabilidade? Algo primoroso no cooperativismo é o esforço em trabalhar com jovens e inspirar as novas gerações para encarar os desafios da sustentabilidade com maior comprometimento.

A cada palestra que realizo para o segmento cooperativo, percebo na prática quanto os cooperados são organismos vivos de um sistema desenvolvido por pessoas, com o propósito de fortalecer as relações entre os seres humanos. É possível constatar que saímos de uma metáfora de abordagem do discurso, para ações de responsabilidade social, cooperação e estratégia de resultados. Exige o compromisso de manter a cabeça nas estrelas, os olhos direcionados para o mundo, as mãos dadas com o compromisso de cooperar, o coração nas emoções e os pés caminhando rumo à responsabilidade social, para jamais esquecer que, de grão em grão são conquistados primorosos resultados.


Dalmir Sant’Anna – Palestrante comportamental, Mestrando em Administração de Empresas, Pós-graduado em Gestão de Pessoas, Bacharel em Comunicação Social e Mágico profissional. Autor do livro "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tema “Comprometimento como fator de Diferenciação”. Visite o site: www.dalmir.com.br

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Uma nova vida em dois anos

por: Tom Coelho

"Semeia um pensamento, colhe um ato; semeia um ato, colhe um hábito;

semeia um hábito, colhe um caráter; semeia um caráter, colhe um destino."

(Marion Lawense)

A vida me tem sido um constante exercício do aprendizado. E, parafraseando o
Talmude, tenho aprendido muito com meus mestres, mais com meus amigos e mais
ainda com meus alunos. Estes personagens surgem a todo instante, vêm e vão,
deixando sempre um pouco de si e levando um pouco de mim também. E assumem
formas variadas, humanas ou inanimadas, eternizadas numa palavra, num gesto,
numa canção ou numa imagem.

Aprendi com o filósofo dinamarquês Sören Kierkegaard que "a vida só pode ser
compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para
frente". Assim, embora com a visão sempre voltada ao futuro, próximo e
distante, não raro coloco-me a espreitar meu passado, como quem investiga o
porquê das escolhas feitas e dos caminhos trilhados. E tenho observado que
minha vida, hoje, é reflexo das decisões tomadas há não mais do que apenas
dois anos.

Minhas alegrias ou desalentos, realizações ou frustrações, companheiros ou
adversários, enfim, os frutos que tenho colhido, sejam saborosos ou
insípidos, foram cultivados por mim mesmo, ora em terreno fértil, de onde
viceja a prosperidade, ora em terreno arenoso, de onde grassa a inutilidade.

Finis origine pendet

Fui felicitado com a possibilidade de assistir a um filme singular, "O Clube
do Imperador", protagonizado por Kevin Kline, no papel do professor William
Hundert, responsável pelo ensino de História Greco-Romana aos alunos
secundaristas de uma tradicional escola norte-americana cujo lema associado
à sua insígnia é finis origine pendet, ou seja, "o fim depende do início".

Na mesma proporção em que nossa condição vigente é resultado do que fizemos
no passado, as portas do futuro se abrirão como consequência daquilo que
fizermos no presente. Olhe ao seu redor. São as atividades que você realiza
hoje e as pessoas com as quais convive neste momento que determinarão quem
você será e onde aportará ao cabo de um par de anos.

Se um determinado empreendimento não vai bem, esteja certo de que isso
decorre de decisões equivocadas, de estratégias inadvertidas ou de projetos
não implementados no decorrer dos últimos dois anos. Lembre-se de que uma
empresa quebra de duas maneiras: aos poucos e de repente. E relacionamentos
também são assim...

Iniciar um novo curso ou uma pós-graduação fará de você um profissional mais
conceituado e requisitado em dois anos. Mudar sua postura e suas atitudes na
empresa em que trabalha atualmente ensejará ganhos que poderão ser premiados
com uma grande promoção em até dois anos. Considerar a possibilidade de
empreender em um negócio próprio, estruturando sua saída do mercado de
trabalho formal e preparando-se estrategicamente para alçar voos maiores,
com certeza lhe permitirá ter sucesso em breves dois anos. Alterar hábitos
alimentares e adotar uma rotina de exercícios físicos prazerosos e regulares
tornará seu corpo mais saudável em menos de dois anos. Transformar um
relacionamento pessoal superficial e despretensioso em algo nobre e
edificante, uma vez vislumbrado que corações e mentes se completam, poderá
implicar uma união duradoura em meros dois anos.

Espero que você se conscientize da importância de fazer escolhas e de suas
consequências num horizonte próximo. Simplifique sua vida, abdicando de
atividades e relações que não lhe acrescentam paixão e bem-estar. É fácil
identificar isso, pois são fontes de ressentimento e angústia. Pessoas que
você não quer ver, telefonemas que não deseja atender. Você não está
obrigado a manter tais relações. Talvez não as possa romper de imediato, mas
poderá planejar sua saída com a maior brevidade.

Para o político que ganha a eleição, o atleta que se consagra na competição,
o profissional que se completa na realização, o amor que se revigora na
paixão, o fim depende do início. Depende dos propósitos de nossas ideias,
dos princípios que norteiam nossas ações e do caráter, nosso e dos que nos
cercam.

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
15 países. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio
pessoal e profissional", pela editora Saraiva, e coautor de outros quatro
livros. Contatos através do e-mail
0tomcoelho.com.br> tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:
coelho.com.br%2f> www.tomcoelho.com.br e
evidas.com.br> www.setevidas.com.br.

O bê-a-bá para “um ser ou não ser” nas profissões e carreiras

O bê-a-bá para “um ser ou não ser” nas profissões e carreiras

Por: Sérgio Dal Sasso

Alternativas - O mundo está aberto e por todos os cantos podem-se captar coisas necessárias para seu aprendizado. Mas, dar sentido a esse conhecimento é a grande diferença. Aprenda a ser expositivo e a cantar a própria música em frente a uma platéia que poderá reconhecê-lo com aplausos ou marcá-lo pelas vaias.

Aproximação - Coisas como fazer o bem para receber o bem, cultivar amigos pelo prazer de tê-los ao nosso redor, são partes importantes para o processo de aproximação dos objetivos.

Atitudes - Tudo passa e o tempo não está nem aí para o fato de você aproveitá-lo ou não.

Buscas - Reinvente uma forma de construir novas famílias, que possam produzir conhecimento e competência, com respostas velozes e precisas, que evitem o fim dos casamentos e dos negócios.

Caminhos - Sofisticação e tecnologia nem sempre serão os únicos responsáveis pelo sucesso, assim como o estágio máximo da satisfação não estará necessariamente condicionado a “fazer fortunas” ou “deter o poder”.

Capacitação - A grande maioria dos principais empresários e executivos do mundo descobriram seus caminhos pelo circuito da experiência e vivência, da pratica diária do verbo “trabalhar”, aproveitando os recursos do tempo para realizar, errar e ajustar.

Competências - Conhecimento pode ser obtido de várias formas. Mesmo com poucos recursos financeiros, todos podem ter à disposição um conjunto de informações específicas sobre profissões e mercados de interesse. Os problemas acontecem quando buscamos o aprendizado desnecessário para o dia seguinte.

Concorrência - O “eu não posso” deve ser trabalhado para se chegar ao “eu consigo”. O ir fazendo pelo acreditar no eu consigo construirá as suas referências e destaque.
Criatividade Objetiva - Os profissionais de sucesso têm objetivos bem definidos e, com isso, conseguem modificar os meios, sem alterar o fim.

Diferenças - Faça primeiro. Acorde diferente! Force sua disposição para procurar o novo, como se alguma coisa dissesse que o dia está começando e só temos dois caminhos: vencê-lo ou esquecê-lo.

Estratégias - Estratégia não tem nenhum valor quando é isenta de ações táticas. É muito comum encontrarmos grandes estrategistas, que se confundem com grandes sonhadores, pois não conseguem pôr em pratica o que pensam e o que escrevem.

Maturidade - Por alguns segundos, peço que você se esqueça da tecnologia e da interglobalização e se lembre do padeiro, que consegue sobreviver em sua atividade pelo simples fato de conhecer todos os fregueses e saber o nome de cada um deles.
Mudanças - Se o banho quente não o renova, ajude o governo evitando outro “apagão” e vá de ducha fria. Acho que você vai se sentir melhor.

Negócios - Para ser sucesso e fazer sucesso, independentemente do tipo de negócio, da atividade profissional e da época, é preciso entender e praticar um conjunto de fatores, que irão formar um grau desejado de realizações.

Percepção - As mudanças no mundo acontecem de forma muito rápida, porém, somos incapazes de acompanhá-las no mesmo ritmo. Não se esqueça que toda a ação é valorizada quando conseguimos adicionar os diferenciais colhidos nas hortas dos novos gostos e tendências.

Performances - Comece conhecendo a si próprio pelo modo mais difícil: apreendendo a escutar o que os outros acham de você. Pare de culpá-los quando as coisas não acontecem. Pode até ser por causa deles, mas não se esqueça que o seu futuro também depende do futuro deles.

Planejamento - Organizar o que pretendemos fazer, quantificar e qualificar o conjunto necessário - meios e formas - de como e o quê pretendemos atingir é a melhor ferramenta para anteciparmos as ações reais.

Por dentro e por fora - Todo dia surgem oportunidades novas para evoluir a nossa capacidade de doar e de receber. A intensidade e a freqüência desta troca fazem parte do caminho para o sucesso.

Prazer e resultados - A satisfação pode muito bem estar na lembrança de simples ensinamentos, que, às vezes, com o passar dos anos, esquecemos ou não damos a devida importância.

Pró-atividade - Quebre o gelo! Levante a mão primeiro, saia na frente, mesmo na incerteza de que as ações serão perfeitas ou aceitas. Você certamente estará iniciando um processo, que o transformará em alguém bem mais motivado e satisfeito.

Realizações - Nossas realizações vêm de coisas simples e de feitos complexos. Seus resultados dependem do tamanho das famílias conectadas com o que você faz.

Sentidos - Perceber que o vento está batendo no rosto, de onde ele vem e para onde ele vai, a sua intensidade e conseqüências ampliam os sentidos, que fazem a diferença.

Seqüência - Trabalhe observando o que acontece, o que precisa acontecer, o que pode surpreender.

Sonhos - Costumo dizer que existem dois tipos de sonhos. O primeiro é quando procuramos usar nosso leito para esquecer, forçando a mente para algo que desejaríamos ser. O outro geralmente acontece na noite de domingo para segunda, quando caímos na realidade de que existem problemas, contas a pagar, decisões a tomar. Comece sua solução pela gestão dos problemas.

Treinamento - Comece seu dia com o treinamento do sorriso, dirigindo-o a alguém próximo. Garanto que a resposta que você terá será melhor do que a de ontem! É com a repetição que se chega à perfeição.

Trocas - Durante toda a sua vida pessoal e profissional, mesmo sendo o mais capacitado, o mais competente, você não terá sucesso algum se não souber lidar com as pessoas. Tudo nasce de um processo de troca que chamamos de relacionamento.

Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante em temas ligados à administração de negócios, empreendedorismo, vendas, carreiras e educação corporativa. Portal: www.sergiodalsasso.com.br Email: falecom@sergiodalsasso.com.br

Praticidade e Transparência: aliadas para uma mudança corporativa eficaz

Por: Alessandra Assad*

Se eu faço parte de um setor, como ele pode mudar sem mim? Se você já se fez essa pergunta antes, é importante entender definitivamente que um setor não só muda sem você como também o neutraliza caso você não esteja preparado para as inovações. Quem faz o alerta é C. K. Prahalad, reconhecido internacionalmente como um dos maiores especialistas em estratégia empresarial e negócios da atualidade, é chairman da Praja, Inc. e consultor de grandes corporações, como Oracle, AT&T, Philips, Unilever entre outras.

Os ingredientes sugeridos por Prahalad para os empreendedores que desejam desenvolver um processo de transformação estratégica em suas organizações são: imaginação, paixão, coragem, humanidade, humildade, intelecto e um pouco de sorte. Para Prahalad, é importante que a empresa se conscientize, antes de tudo, de sua colocação no mercado e de quais são as probabilidades reais de liderar esse setor. “Muitos não tomam atitude inovadora justamente porque desconhecem seu papel no mercado, acreditam que simplesmente ‘atuam’ em um nicho imutável de comércio.”

Hoje, vivemos um momento em que os limites entre os setores estão cada vez mais indefinidos. Essa obscuridade, além de dificultar os passos das empresas em relação a suas áreas de atuação, permite aos que estão de fora e “antenados” com o que há de novo nos setores de tecnologia e estratégias de mercado a criação de novos produtos e serviços que atingirão um público-alvo cada vez mais interessado em praticidade e transparência. É preciso se perguntar: “Será que o que eu estou fazendo hoje permitirá que me atualize no futuro?”.

Esse raciocínio requer drásticas mudanças no comportamento geral das empresas, o que, muitas vezes, é difícil de se conseguir. Comumente, no universo administrativo, é mais difícil (e incômodo) esquecer os métodos antigos do que criar novos.
As mudanças, hoje, ocorrem de modo muito mais rápido do que alguns anos atrás. Segundo Prahalad, esse ritmo pode ser útil para países em desenvolvimento como o Brasil, uma vez que eles podem “saltar” algumas etapas, ou seja, as economias em desenvolvimento têm a opção de escolher os métodos já criados pelos países desenvolvidos. Isso lhe permitiria uma maior agilidade no processo de atualização. Contudo, isso não os impede de lançar e exportar, com sucesso, seus próprios projetos. Para Prahalad, as melhores estratégias a serem adotadas para uma empresa se tornar líder em seu setor são:

• Trazer o futuro para o presente, e não extrapolar o passado – Você pode fazer isso adotando ferramentas tecnológicas, como softwares de CRM (Customer Relationship Management) para fazer a migração dos antigos sistemas legados e fechados para a nova teia de informações.

• Descentralizar as informações – Compartilhar informações não significa simplesmente que a companhia irá oferecer todos os seus dados a parceiros, clientes e, talvez, até mesmo para seus concorrentes. É preciso encarar essas ações como a obtenção de um acesso privilegiado a milhares de informações outrora inatingíveis.

• Encarar os novos parceiros de negócios e clientes como uma comunidade – Os clientes devem ser tratados não apenas como compradores de produtos, mas também como indivíduos pertencentes a uma comunidade que possui referências sociais e que compartilha gostos e opiniões; dessa forma, podem ser extraordinários agentes de pesquisa, dando o feedback necessário para que as empresas aprimorem seus padrões e produtos.

*Alessandra Assad é diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora universitária e em MBAs, colunista de vários meios de comunicação e palestrante. De 2003 a 2009, atuou como diretora de Redação da revista VendaMais, a maior revista de vendas do Brasil. É autora do livro Atreva-se a Mudar! – Como praticar a melhor gestão de pessoas e processos.
E-mail: alessandra@alessandraassad.com.br Site: www.alessandraassad.com.br