domingo, 27 de maio de 2012

Apoio Institucional

Moda Feminina, Masculina, Infantil. Acessórios, Bijuterias, Decoração, Artes Plásticas, Esotéricos, Artesanato em Geral, Lançamentos.
Praça de Alimentação - Terapeutas - Parque Inflável e muito mais!!!!

Agenda Cultural:


Jean Marx estará relançando seu livro - As Sombras das Árvores


Agenda Terapêutica: 
Katja Bastos

Barra da Tijuca: dia 16 de Junho de 2012, das 11 às 20hs
Golden Center, Estacionamento American Park
Av. das Americas, 2.111 

Promoções:

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Ética em Vendas

* por Tom Coelho

"Negociação é a arte de chegar a acordo sem ceder nos princípios."
(Frei Betto)
  
A ética em vendas pode ser entendida como os padrões utilizados para avaliar
se o comportamento do profissional de vendas é certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto.

Muitas são as situações recorrentes na arena comercial que levam o vendedor
consciente a um dilema moral. Alguns exemplos:

1. Propina. É a oferta de algo de valor ao comprador com objetivo de
influenciar seu julgamento ou sua conduta. Ao utilizar este expediente uma
vez, como forma de acessar um novo cliente, incorre-se no risco - quase uma
certeza - de que o procedimento se repetirá em todos os próximos pedidos. A
propina passa a integrar o preço, podendo comprometer a margem líquida da
empresa e até mesmo sua própria comissão.

2. Conluio. Trata-se de acordo, aliança ou combinação com intuito de
prejudicar outrem. O objetivo pode ser evitar a entrada de um novo
fornecedor, por exemplo, buscando desqualificá-lo por questões de preço,
prazo ou qualidade, garantindo assim a manutenção de uma política que
perpetue o pedido ao vendedor e a propina ao comprador.

3. Espionagem. Foi-se o tempo em que espiões camuflavam-se dentro das
empresas, arrombavam portas ou furtavam fórmulas secretas. A
contraespionagem virou uma indústria dos serviços, além de funcionar como
uma das estratégias possíveis na política de BI, ou business intelligence,
de algumas organizações. Os segredos corporativos estão por toda parte: nas
lixeiras dos escritórios (daí a invenção das fragmentadoras de papel), nos
relatórios postados sobre a mesa dos executivos e especialmente nos
computadores. Acessar listas de preços, políticas de desconto, mailing de
clientes e planos estratégicos, está a um clique do mouse. Por isso, a
segurança de informações tornou-se vital para as corporações.

4. Conflito de interesses. Esta situação fica caracterizada quando uma
negociação é conduzida de forma a beneficiar o vendedor, mas não a empresa
em que trabalha. A meta de vendas é atingida, a comissão é garantida, mas a
rentabilidade do negócio fica comprometida.

5. Indução ao erro. Aqui presenciamos o profissional que oferece ao seu
cliente o que lhe convém vender, independentemente de atender às
necessidades e expectativas. E isso acontece em dois extremos. Se a
disponibilidade financeira do comprador é limitada, o produto ou serviço
ofertado é reduzido ao limite, muitas vezes sem atender à demanda. Em
contrapartida, quando não há restrições orçamentárias, o vendedor impõe algo muito superior ao desejável, incluindo recursos ou opcionais que jamais
serão utilizados, mas que oneram o valor da negociação.

Diante de todas estas possibilidades, resta ao vendedor uma certeza. Evitar
um conflito ético e pessoal está relacionado aos seus valores e também aos
valores da organização na qual trabalha. Uma negociação conduzida de maneira lícita, íntegra e honrada, satisfaz o cliente garantindo uma repetição de compra ou, no mínimo, boas referências sobre sua conduta profissional e
sobre os procedimentos de sua empresa.

Valores são os princípios que guiam o processo decisório e que balizam seu
comportamento no cumprimento de sua missão, sua razão de existir. São seus
valores que lhe indicarão quando usar um dos artifícios apresentados acima -
ou como buscar alternativas aos mesmos capazes de manter você no jogo das
vendas.

Lembre-se de que a ética é uma opção fundamentada no bem e na virtude.
Confúcio dizia que "não são os princípios que dão grandeza ao homem, mas é o homem que dá grandeza aos princípios". Negocie produtos, negocie serviços,
mas não negocie princípios. A menos que você consiga dormir o sono dos
justos agindo assim...


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
17 países. É autor de "Somos Maus Amantes - Reflexões sobre carreira,
liderança e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - Lições para
construir seu equilíbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor
de outras cinco obras. Contatos através do e-mail
<mailto:tomcoelho@tomcoelho.com.br>
 tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:
<http://www.tomcoelho.com.br/> www.tomcoelho.com.br e
<http://www.setevidas.com.br> www.setevidas.com.br

O Que Aprendi Com Michel Temer

* por Tom Coelho

"A vida depende de circunstâncias alheias à nossa vontade."
(Michel Temer)

Os grupos de jovens empreendedores coordenados pela Federação e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP) receberam o
vice-presidente da República, Michel Miguel Elias Temer Lulia, em uma noite
certamente memorável.

De início, diante da expectativa de ouvir uma personalidade do cenário
político, alguns podem ter imaginado que encontrariam um discurso enfadonho ou uma retórica enviesada e superficial. Afinal, é natural que, tomados por ideologias pessoais, façamos até inconscientemente um juízo de valor, erguendo muros de ressalvas antes mesmo de pronunciada qualquer palavra.

Todavia, diante de uma pauta livre e convidado pelo presidente das entidades, Paulo Skaf, a abordar sua trajetória profissional, o que recebemos na sequência foi uma autêntica aula magna.

A primeira lição foi sobre humildade. Diante de seu atraso para a chegada ao
local do evento, onde mais de 400 pessoas o aguardavam, iniciou seu discurso
com um pedido veemente de desculpas à plateia, evitando esquivar-se com base na hierarquia, como muitos em posição de liderança optariam por fazer.

A segunda lição foi sobre democracia. Para melhorar as instituições é
necessário respeitar a ordem jurídica, forjada na Constituição; aproximar o
"Brasil formal" (que está no papel) do "Brasil real" (que está nas ruas),
conciliando todos os setores sociais, sem exceção; e promover a liberdade de
informação, pois onde não há contestação, não há democracia.

A terceira lição foi sobre empreendedorismo. Uma trajetória vitoriosa se
inicia com a vontade de realizar, a preparação para fazê-lo, a dedicação
para perseverar, o entusiasmo, para com "Deus dentro de si" não esmorecer
diante das lutas e, finalmente, o ânimo, do latim anima, que representa o
princípio espiritual da vida - a alma, em sua essência maior.

Ao final, os que tiveram o privilégio de ouvi-lo, descobriram que o
advogado, doutor em Direito, oficial de gabinete, secretário de Educação,
procurador-geral e secretário de Segurança Pública de São Paulo, deputado
constituinte, deputado federal eleito por seis mandatos, presidente da
Câmara dos Deputados por três vezes, presidente de seu partido e
vice-presidente da República, revela por trás de toda sua experiência um
educador, mais do que um professor; um conciliador, acima do político; e um
escritor, não cronista ou contista, mas da história de nosso país que vai
sendo tecida a cada dia - por ele e por todos nós.

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
17 países. É o atual diretor titular do NJE/CIESP. Contatos através do e-mail
<mailto:tomcoelho@tomcoelho.com.br> tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Visite:  <http://www.tomcoelho.com.br/> www.tomcoelho.com.br


Por:  Sergio Dal Sasso

Empreendedorismo e Vendas (Entrevista com Sérgio Dal Sasso)
Reportagem: Carina Locks - Jornal Exclusivo (Tema original: Em busca dos bons vendedores!)

Lojista precisa qualificar e capacitar equipe para nivelar pelo alto o padrão dos colaboradores
Ter bons profissionais na equipe de vendas faz toda a diferença para o empreendedor. Além de contribuírem para o crescimento do negócio, eles facilitam a vida do dono da loja. Mas conseguir bons colaboradores não é tarefa fácil, principalmente em um mercado competitivo, no qual há grande disputa entre os melhores profissionais. Embora seja comum, no comércio varejista, um vendedor destacar-se na equipe, especialistas alertam para o perigo de investir em apenas um talento. O ideal é identificar este funcionário modelo e trabalhar para tentar nivelar os demais. Assim, evita-se grande dor de cabeça caso o único vendedor que obtém resultados satisfatórios se afaste da empresa.

Mesmo frente à incerteza de fidelidade do funcionário, é fundamental investir em treinamento e deixar claro para o profissional que se destaca, sua importância para a loja. “O empreendedor tem que ser louco o suficiente para treiná-lo para que, no futuro, o funcionário seja, talvez até, o seu concorrente”, provoca o consultor e palestrante em gestão empresarial e empreendedorismo, Sergio Dal Sasso (São Paulo/SP).

A ideia também é defendida pelo gestor de equipes de vendas e MBA em Gestão Comercial pela Fudanção Getúlio Vargas, Valmir Feil (Jundiaí/SP). “Perder um que outro diamante é inevitável, pior é viver o tempo todo só com pedras de areia, sem valor e que ninguém quer”, avalia. Ele considera este um bom desafio. “É preciso dar condições para esse tipo de profissional estar motivado, mas também é necessário mostrar o quanto ele também tem recursos, estrutura e reconhecimento nessa empresa, justificando sua permanência nela e trazendo resultados a longo prazo para ambos”, justifica Feil.

Dal Sasso e Feil estão entre os 16 autores do livro “A Arte de se tornar um profissional cobiçado”, lançado em março pela Editora Interagir. Em artigos, o livro fala sobre vários assuntos, desde atendimento até liderança.

Valor

Mesmo que o funcionário modelo ignore o seu próprio valor no mercado, mais cedo ou mais tarde ela tomará conhecimento da sua importância. Caso se sinta desvalorizado e perceba que suas chances de crescimento são pequenas, provavelmente irá procurar um emprego no qual possa ser reconhecido. Por isso, o mais indicado é valorizá-lo, seja dando-lhe oportunidade de opinar sobre as decisões ou melhorando a remuneração.

Segundo Feil, o profissional valoriza reconhecimento, ambiente de trabalho e possibilidade de crescimento antes do salário. “Portanto, o empreendedor precisa dedicar-se ao exercício da liderança, criando um clima de cooperação nas equipes, sem perder a competição saudável”, ensina. Gerar formas de capacitar, escolher pessoas de confiança e competência na mesma proporção, para que se crie ambientes profissionais, mas de relacionamento aberto e afetivo. Estes fatores farão com que os melhores colaboradores queiram estar nesta loja e realizarem seus planos de crescimento. “Todos queremos ser importantes. Na medida certa, esta demonstração faz diferença se percebida pela equipe”, afirma Feil.

Retorno

Dal Sasso destaca a importância do treinamento conjunto, direcionado a toda a equipe, e de um plano de carreira. Propor novos desafios também é positivo, principalmente para as novas gerações, que normalmente rejeitam a monotonia. Para ele, um profissional modelo dá retorno quantitativo e qualitativo ao negócio. O primeiro refere-se à rentabilidade final, derivada de vendas, enquanto que o segundo tipo de retorno está ligado à sua participação com ideias e com a satisfação que ele tem em sentir-se valorizado.

As empresas devem primar por ter pessoas com um elevado padrão de trabalho, atendimento e comprometimento, pois, de acordo com Feil, a diferença está na pessoalidade e nas táticas de cada profissional. “O cliente deve perceber claramente que há um formato pelo qual a empresa se guia e é seu padrão de qualidade”, ressalta ele. Para isso, também é necessário realizar qualificação do atendimento e acompanhamento das atitudes pessoais.

Especialistas defendem que é bem mais caro não treinar, o que resulta em deixar de vender e enfraquecer o negócio como um todo. “É preciso mesclar os perfis, mas nivelar o time por cima, exigindo que também os vendedores busquem seu auto desenvolvimento, invistam em seu potencial e se tornem mais cobiçados”, ensina Feil.

Se o sucesso depende de boas ideias, Feil lembra que também são necessários planos para realizá-los. “Para isso, fundamentalmente, necessitamos de pessoas: cobiçadas, diferenciadas e também de alguns carregadores de piano, mas excelentes carregadores. Precisamos de gente que saiba se auto gerenciar, que queira mais de si e do mundo.”

Sérgio Dal Sasso é empresario (www.nodepano.com.br), consultor empresarial, escritor e palestrante.
Temas: empreendedorismo, liderança, negócios e vendas, profissões e carreiras.

Portal: www.sergiodalsasso.com.br

Que tal intensificar seu networking?
Por: Dalmir Sant'Anna

Se por algum motivo, você recebesse hoje, a notícia de seu desligamento da empresa onde trabalha, o que faria? Recebi a ligação de um amigo, que por mudanças organizacionais, foi demitido da empresa onde trabalhou durante 5 anos. Fiquei feliz, pois o objetivo do contato comigo, era para eu fazer a ponte, com outro empresário que conheço, para entregar seu currículo. Note que a construção de uma rede de contatos, pode ser útil em vários momentos e de vital importância para pessoas que desejam manter-se em constante crescimento. Um relacionamento com a pessoa certa, além de abreviar caminhos, estabelece uma relação de amizade. Se você não gosta de pedir ajuda, supere isto demonstrando cuidado e carinho com aquelas pessoas com quem fala habitualmente. Observe a seguir, como aperfeiçoar sua rede de relacionamentos.

Cinco dicas para aumentar seu networking - A primeira dica é a participação em feiras, congressos, palestras e eventos relacionados à sua área de atuação. Seu cartão de visitas precisa chegar até a mão de pessoas certas, que tenham atuação no seu segmento. O objetivo maior com esta atividade não é juntar a maior quantidade possível de contatos, e sim conhecer pessoas que você possa auxiliar e possam ajudá-lo futuramente. A segunda dica está relacionada com a aplicabilidade do uso da empatia, percebendo que o tempo é algo valioso, tanto para você, como para seus contatos. Outra dica é o compromisso de realizar o que prometeu, lembrando que o discurso, pode ser apenas palavras soltas ao vento, mas, sua ação será um importante ingrediente para mostrar e intensificar suas competências. A quarta dica é o respeito e a compreensão de que, as pessoas são diferentes na sua maneira de pensar, agir e falar. A quinta dica é a manutenção do seu networking. Não adianta dispor de uma agenda lotada, se os contatos são improdutivos. Faça uma avaliação e responda: Há quanto tempo você não faz contato para algumas pessoas que estão presentes na agenda, e que, seriam interessantes para melhorar seu networking?

Um cuidado a ser observado é com a internet e as redes sociais. Elas podem transmitir a sensação de informalidade, exigindo coerência ao adicionar pessoas na sua rede de contato, prezando pelo bom senso e ética. Ambas, no ambiente profissional, funcionam de maneira positiva para a compreensão da diferença existente entre a liberdade e a libertinagem. Um segredo interessante é lembrar que a qualidade é o que conta, não a quantidade, por isso, o respeito com sua base de contatos é essencial ao enviar mensagens improdutivas, sem fundamentação e principalmente que possa gerar algum desvio da sua conduta. Um bom networking oferece expansão de sua rede de contatos, com o propósito de acreditar, que não se conhece todo mundo, mas é preciso conhecer alguém que nos leve a conhecer todo mundo. Na área comercial, por exemplo, um vendedor pode tentar inúmeras vezes, visitar um cliente sem conseguir vender absolutamente nada. Entretanto, se dispor de um bom networking, algum contato pode contribuir nas suas argumentações comerciais. Com relação ao meu amigo? Bingo! Conquistou o emprego e atualmente é gerente de vendas de uma importante concessionária de veículos. Que tal começar agora a revisar seus contatos e intensificar seu networking. Vamos tentar?

Dalmir Sant'Anna - Palestrante comportamental, mestrando em Administração de Empresas, autor dos livros "Oportunidades" e "Menos pode ser Mais". www.dalmir.com.br

Por Tom Coelho

"Quem tem um porquê suporta qualquer como."
(Viktor Frankl)

Emmanuelle Garrido tem formação em Direito e ocupa cargo de chefia. Apesar de ser deficiente visual desde os seis meses de idade.

Monique Romano é gerente comercial e conseguiu superar uma grave crise
financeira em sua empresa. Apesar da queda expressiva nas vendas ocorrida em determinado período.

Giselle Dellatorre trabalha para melhorar a qualidade de vida de crianças
com doença
Rodney Santos celebra todos os anos sua maior conquista pessoal: a vitória
pela vida, após superar um câncer. Apesar do pessimismo de muitos, anos
atrás.

Todos os nomes mencionados são de leitores, hoje amigos, com os quais me
correspondo. Não são celebridades, participantes de reality shows ou
receberam heranças ou facilidades. São pessoas diferentes porque decidiram
enfrentar a mediocridade, o pessimismo, a negligência.

É comum nos abatermos diante das dificuldades. E superdimensioná-las. Nossos problemas são sempre mais relevantes do que os dos outros. Contratempos revestem-se de tragédias. Sentimo-nos incapazes, impotentes, injustiçados.

A frase que introduz este texto é do psiquiatra e psicólogo austríaco Viktor
Frankl, criador da logoterapia, segundo a qual o desejo de encontrar um
significado para a vida é a motivação básica do comportamento de um
indivíduo. Estabelecer e perseguir um objetivo trilhando o próprio destino é
aspecto mais relevante do que satisfazer instintos e aliviar tensões, como
sustenta a psicanálise convencional.

Frankl pertencia à corrente judaica socialista marxista, a classe de judeus
mais odiados por Hitler. Passando por quatro campos de concentração entre
1942 e 1945, perdeu os pais, a esposa e um irmão, sofrendo com os maus
tratos e a fome. Mas sobreviveu, por seus princípios e por seus propósitos.

Teorizando a partir de suas observações e sua própria experiência, Frankl
observou que um indivíduo pode encontrar um sentido para sua vida a partir
de três vias (com base nos escritos do filósofo Rubem Queiroz Cobra):

1.    Criando um trabalho, realizando um feito notável ou sentindo-se
responsável por terminar um trabalho que depende fundamentalmente de seus
conhecimentos ou de sua ação. Aqui poderíamos relacionar as contribuições de personalidades como Pasteur, Einstein e Bohr, entre outros.

2.    Experimentando um valor, algo novo, ou estabelecendo um novo
relacionamento pessoal. Esse é o caso de uma pessoa que está consciente da
responsabilidade que tem em relação a alguém que a ama e espera por ela. O
amor incondicional de uma mãe por um filho exemplifica essa tese.

3.    Pelo sofrimento, suportando as amarguras inevitáveis diante da
consciência de que a vida ainda espera muito de sua contribuição em relação
às demais pessoas, como aconteceu com o próprio Frankl.

Nestes três casos, a resposta do indivíduo deixa de ser a perda de tempo em
conversas e meditação, e se torna a ação correta e a conduta moral objetiva.

Tenho visto empresas que produzem e geram empregos, apesar dos juros
elevados, da carga tributária indecente, da carestia das linhas de crédito.

Tenho visto profissionais que são promovidos, apesar de uma formação
acadêmica deficitária, da ausência de um MBA ou da fluência em outro idioma.

Tenho visto pessoas que praticam ações filantrópicas, levando consigo o
carinho do olhar, o calor do abraço e o conforto da palavra, apesar de
pessoalmente não necessitarem disso.

Tenho visto casais que se reconciliam e amantes que se saciam, apesar das
divergências e da eventual discórdia.

Aprecio muito o conceito de resiliência, a capacidade de superar
adversidades. E meu amigo Roberto Ambrósio presenteou-me com uma metáfora sobre o boxe, um esporte duro e violento que nos lega de forma muito especial o conceito de assimilação.

Um boxeador toma um direto de direita e assimila, bem ou mal, o choque
sofrido. Assimilar é tornar-se semelhante a. Como se o golpe passasse a ser
uma parte da própria pessoa, modificando-a externa e internamente. O
boxeador sofre, baqueia, devolve a energia potencial em forma de
persistência (permanecer em pé), ou em forma de  contragolpes defensivos,
mas acima de tudo aprende enquanto assimila. Aprende que a guarda deveria
estar mais alta, que a esquiva deveria ocorrer um décimo de segundo antes.
Aprende com a dor e aprende sozinho.

Também tenho aprendido a oferecer menos resistência aos sacrifícios
impostos, a suportar melhor as dificuldades, a ser mais tolerante. E a
encontrar um sentido para a vida. Apesar dos que a tudo isso se opõem.


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
17 países. É autor de "Somos Maus Amantes - Reflexões sobre carreira,
liderança e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - Lições para
construir seu equilíbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor
de outras cinco obras. Contatos através do e-mail
<mailto:tomcoelho@tomcoelho.com.br>
 tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:
<http://www.tomcoelho.com.br/> www.tomcoelho.com.br e
<http://www.setevidas.com.br> www.setevidas.com.br


20 Grandes Motivos Gastronômicos Para Visitar a Grã-Bretanha
Por:  VisitBritain Brazil

1. Gastropubs - afinal de contas, nós os inventamos! Eles surgiram em Londres e agora podem ser encontrados em todo o país. É uma combinação do que há de melhor dos adorados pubs britânicos com culinária saborosa a preço justo, utilizando os melhores produtos agrícolas locais e em ambientes descontraídos.

2. Peixe com fritas (e talvez purê de ervilhas...). Outra instituição britânica – experimente o do Magpie em Whitby, Yorkshire, do Rick Stein em Padstow, Cornualha, ou do Aldeburgh Fish and Chips na costa de Suffolk, para citar apenas três, mas o tradicional peixe frito pode ser encontrado em todas as cidades.

3. A culinária do mundo todo em um só país – ou até mesmo em uma cidade: Londres. A comida indiana é uma das favoritas dos britânicos, com opções que abrangem desde comida para viagem até restaurantes estrelados no guia Michelin, e em Londres você pode provar a culinária em ordem alfabética, de A (australiana) à Z (zulu, www.shaka-zulu.com), ou geograficamente, da culinária neozelandesa à peruana – uma das novas tendências na capital. Experimente ceviche no Soho (www.cevicheuk.com).

4. Os queijos Stinking Bishop, Cornish Yarg, Stilton e Cheddar, produzidos no vilarejo de Cheddar, em Somerset. Há mais de 700 queijos registrados produzidos no Reino Unido, proporcionando uma variedade para todas as ocasiões ( http://www.britishcheese.com/). Além de saborear os queijos, você pode lançá-los morro abaixo em um dos mais peculiares eventos britânicos, a Corrida do Queijo (Cheese Rolling), realizada em Gloucestershire . (http://www.cheese-rolling.co.uk/index1.htm).

5. Chá da tarde: O chá da tarde é associado ao Ritz, mas há literalmente centenas de lugares para experimentar esta agradável combinação de sanduíches, bolos e outras iguarias, abrangendo desde chalés de sapé, como o Primrose Tea Rooms em Devon, ao imponente ambiente do Royal Deck no Royal Yacht Britannia, em Edimburgo (http://www.royalyachtbritannia.co.uk/plan-your-visit/britannia-experience/tea-room/). Betty’s Tea Rooms em Northallerton, Yorkshire, acaba de ganhar o prêmio de melhor casa de chá do Reino Unido, e o Athenaeum Hotel é o melhor de Londres. Mais informações em http://www.tea.co.uk/news-article/Bettys-Cafe-Northallerton-Top-Tea-Place-2012. Todos os estabelecimentos contribuem para o total de 165 milhões de xícaras de chá que os britânicos bebem diariamente!

6. 145 restaurantes* estrelados no guia Michelin. O guia Michelin de 2012 concedeu três estrelas para 4 restaurantes, duas estrelas para 16 restaurantes e uma estrela para 125 estabelecimentos. Eles abrangem desde a Ilha de Skye, na Escócia, a St Helier em Jersey; de Rock na Cornualha até Blakeney em Norfolk. Pela primeira vez, um pub, o Hand and Flowers em Buckinghamshire, ganhou duas estrelas (www.thehandandflowers.co.uk).

7. 117 Bibs Gourmands – não são estrelas no Michelin e sim premiações concedidas aos estabelecimentos que oferecem "boa culinária a preços moderados". Se você não conseguir jantar no Fat Duck ou no Dinner de Heston Blumenthal, por que não tentar o Hind’s Head, um Bib Gourmand em frente ao Fat Duck, em Bray?

8. Heston Blumenthal, Jamie Oliver e Gordon Ramsay podem ser as celebridades da cozinha britânica, reconhecidos no mundo todo, mas há vários outros chefs de cozinha interessantes e muito bem avaliados em todo o país, como Tom Kitchin em Edimburgo, Nathan Outlaw na Cornualha e Nuno Mendes na região leste de Londres.

9. Nossa duradoura paixão por puddings, conhecidos em outros lugares como sobremesas, revelam que os britânicos têm um grande apetite por doces! Confira a terra natal do Sticky Toffee pudding (massa com tâmaras e calda de caramelo) em Cartmel, Cumbria (na mesma rua onde é vendido o bolo de gengibre de Grasmere, cuja receita é secreta e mantida em um cofre de banco), ou visite o Pudding Club em Cotswolds. Não se trata apenas das sobremesas; elas são o destaque da visita: "Após a opção de três modestos pratos principais, introduz-se o tema principal da noite, quando sete sobremesas tradicionais são apresentadas com solenidade e gritos animados de expectativa”. http://www.puddingclub.com/.

10. Festivais de gastronomia e bebidas são realizados em todo o país. Setembro é um mês particularmente bom, pois inclui eventos em Abergavenny, no País de Gales, (http://www.abergavennyfoodfestival.com/) e Ludlow, em Shropshire, (http://www.foodfestival.co.uk/page.php?Plv=1&P1=3&P2=&P3). As duas cidades são interessantes para aqueles que apreciam a boa gastronomia.

11. Borough Market tornou-se uma das atrações turísticas mais populares de Londres, além de ser um lugar visitado pelos melhores chefs de cozinha. Abre de quinta a sábado (http://www.boroughmarket.org.uk/). Porém todas as cidades do país têm feiras que oferecem os melhores produtos agrícolas locais. Embora as feiras existam há centenas de anos, sua versão mais moderna foi criada em Bath, em 1997. A feira de Edimburgo tem o famoso castelo da cidade como pano de fundo. http://www.edinburghfarmersmarket.co.uk/.

12. Talvez você prefira fazer compras nas lojas de fazendas e empórios instalados ao lado de residências históricas, como o Holker Hall em Cumbria, Chatsworth no Peak District (http://www.chatsworth.org/shop-eat/the-farm-shop) e Windsor Farm Shop, no canto do Home Park (http://www.windsorfarmshop.co.uk/page3548/home.aspx)

13. Se além de comer você quiser aprender a cozinhar, há algumas escolas de culinária excelentes, como a escola de frutos do mar do chef de cozinha Rick Stein, no litoral norte da Cornualha (http://www.rickstein.com/Seafood-School.html ), a Culinary Cottage, perto de Abergavenny, (http://www.theculinarycottage.co.uk/find-us.aspx), a escola de Nick Nairn nas montanhas de Trossachs, Escócia (ele está prestes a inaugurar uma segunda escola em Aberdeen (http://www.nicknairncookschool.com/Home/) e na Ilha de Skye em Kinloch Lodge, lar da escritora de culinária Claire Macdonald (http://www.kinloch-lodge.co.uk/). Se você gosta de pães, a Escola Bertinet, em Bath, é o lugar ideal para se visitar (http://www.thebertinetkitchen.com/). Se preferir orgânicos, a Fazenda Orgânica de Daylesford nas Cotswolds pode ser uma ótima opção. (http://www.daylesfordorganic.com/engine/shop/page/cookery+school )

14. Vinho inglês e galês: A produção de vinhos existe há séculos na Grã-Bretanha, mas na última década a área usada na produção cresceu rapidamente, ao passo que a melhoria na qualidade levou os principais vinhedos a competir com os melhores do mundo e ganhar muitos prêmios internacionais. 2012 é um ano de comemorações, então por que não brindar com um vinho como o Ridgeview (www.ridgeview.co.uk), um recordista mundial na categoria de espumantes, ou o Camel Valley (www.camelvalley.com) na Cornualha, um dos prediletos de Rick Stein – ou saber mais sobre as condições climáticas e geológicas que impulsionaram a qualidade e a quantidade de nossos vinhos no Denbies (www.denbies.co.uk), vinhedo e importante atração turística.

15. Sal marinho de Anglesey, cordeiro salgado do norte de Gales, ostras de Whitstable, cidra de Herefordshire, salmão defumado escocês, cerveja de Yorkshire – a qualidade e a variedade dos produtos britânicos são intermináveis.

16. Cerveja: experimente um pint da cerveja London Pride dos Fuller Smith & Turner (www.fullers.co.uk), que é a última família restante de cervejeiros tradicionais de Londres, ou da Spitfire, simplesmente a mais antiga cervejaria da Grã-Bretanha, produzida pela Shepherd Neame de Kent (www.shepherd.neame.co.uk ). Mas há cervejarias independentes em toda a Grã-Bretanha e microcervejarias – pequenas cervejarias em pubs – abrindo em todo o país. Você jamais vai passar sede no Reino Unido!

17. O uísque escocês é exportado para o mundo todo, então por que não conhecer onde ele é feito? Há mais de 40 destilarias abertas ao público, no continente escocês e nas ilhas, e você pode seguir a Trilha do Malte do Uísque pela região montanhosa da Escócia ou a Trilha Litorânea do Uísque, de Islay até Campbeltown e de Mull até a Ilha de Skye - http://www.scotch-whisky.org.uk/swa/24.html

18. Sanduíches são, obviamente, preparados no mundo todo, mas foram os ingleses que o inventaram – especificamente o Conde de Sandwich, 250 anos atrás, que para não interromper suas apostas no jogo pediu pão e carne, e assim nasceu a combinação básica para o almoço. Em maio, a cidade de Sandwich, em Kent (e próxima a um vilarejo chamado Ham - presunto em inglês), vai celebrar a ocasião durante o fim de semana de 12 e 13 de maio, incluindo uma encenação da criação do primeiro sanduíche e o desafio da baguete contra o sanduíche - http://media.visitbritain.com/Story-Ideas/The-250-year-old-sandwich-8be6.aspx.

19. Boa comida com um pouco de cultura agregada: hoje em dia, qualquer museu ou galeria que se preze precisa ter um lugar para se reabastecer – lugares como por exemplo a cafeteria do Tate Modern, com vista do rio Tâmisa e da catedral de St Paul´s, ou mesmo o Tate St Ives, com vista panorâmica do surfe da Cornualha e da bela cidade.

20. Novos restaurantes: é bom conferir logo, pois eles não vão continuar anônimos por muito tempo. Os restaurantes mais badalados surgem nos lugares mais estranhos, como aconteceu no último verão, no décimo andar de um estacionamento de vários andares em Peckham, no sul de Londres. Os entendidos de gastronomia se apressaram para provar a culinária do Franks Café (www.frankscafe.org.uk ) e há boatos de que ele voltará neste verão. Em outro lugar, o Ten Bells em Spitalfields, geralmente mais conhecido pelas associações com Jack o Estripador, tornou-se um restaurante da moda durante o último inverno, sob o comando dos chefs de cozinha do grupo The Young Turks (http://youngturks.co/).

Aviso aos editores
*O Guia Michelin para o Reino Unido também inclui a República da Irlanda, portanto as estatísticas podem mudar em relação ao comunicado oficial à imprensa. Os locais no Reino Unido são divididos da seguinte forma:
Três estrelas: total de 4 estabelecimentos, sendo 2 na Inglaterra e 2 em Londres.
Duas estrelas: total de 16 estabelecimentos, sendo 8 na Inglaterra, 1 na Escócia, 7 em Londres.
Uma estrela: total de 125, sendo 57 na Inglaterra, 3 nas Ilhas do Canal, 15 na Escócia, 4 no País de Gales e 46 em Londres.