sábado, 21 de abril de 2012


Uma Frase Pode Mudar a Direção de Nossos Pensamentos!
Por: Dalmir  Sant’Anna

"A capacidade de aprender e a coragem de desenvolver habilidades, serão estratégias fundamentais para profissionais que desejam obter êxito de seus planos e objetivos." Dalmir Sant'Anna
"Busque ser diferente, sem deixar de ser eficiente. Profissionais que fazem a diferença no atendimento e acompanham o avanço entre a tecnologia e os serviços oferecidos, conquistam cada vez mais, posições de destaque e méritos por seus resultados." Dalmir Sant'Anna
"O empreendedorismo pode mudar o seu negócio, quando você romper a inércia do comodismo e acreditar que todo resultado é gerado por mudanças diárias em observar suas competências e o ambiente que está a sua volta." Dalmir Sant'Anna
"Empreendedor que deseja fazer a diferença, fortalece sua rede de relacionamentos e busca abandonar qualquer situação que limite sua capacidade de reconhecer o crescimento pessoal e profissional." Dalmir Sant'Anna
"Não existe comprometimento sem lealdade aos compromissos assumidos. Vencer não é sorte. Vencer é se comprometer com o sucesso que você quer alcançar." Dalmir Sant'Anna
"O desejo de aprender permite que as atividades sejam realizadas com mais determinação, empatia, comprometimento e profissionalismo." Dalmir Sant'Anna
"O medo de fracassar levou inúmeras pessoas a desistirem da concretização de seus sonhos." Dalmir Sant'Anna
"Amadurecemos ao despertar a consciência das limitações, erros, preconceitos e medos. Mas também crescemos quando percebemos as oportunidades, superação e conquista." Dalmir Sant'Anna
"Para fazer a rede balançar e tornar o comprometimento como fator de diferenciação, será preciso praticar três ações que considero essenciais: vestir a camisa da empresa, transpirar essa camisa por meio do seu trabalho e a terceira, defender seu time com gestos, respeito e desejo de fazer a diferença." Dalmir Sant'Anna
"Os profissionais são contratados pela competência apresentada no currículo e demitidos pelo comportamento e ineficiência apresentada nos resultados diários." Dalmir Sant'Anna
"Quando uma pessoa não quer fazer uma atividade, qualquer desculpa serve. O detalhe é que as repetitivas justificativas têm um modo estranho de serem transformadas em realidade." Dalmir Sant'Anna
"Descobrir novas técnicas para observar como o concorrente trabalha, pode contribuir para aprimorar sua própria gestão e estratégia de atuação." Dalmir Sant'Anna
"Não permita que o barco da sua vida navegue à deriva, mas conduza para que alcance a descoberta de novas e vitoriosas oportunidades." Dalmir Sant'Anna
"Ser o número um exige treinamento constante, visualização das metas e perseverança para superar desafios. Seu posicionamento diante de uma decisão mostra o quanto você pode fazer a diferença." Dalmir Sant'Anna
"O trabalho no período contemporâneo é absolutamente indispensável para que sejamos continuamente cidadãos livres e possamos criar gradativamente a própria história como empreendedores." Dalmir Sant'Anna
"Há profissionais que negam tentar algo novo, pois o medo de falar estará refletindo em fracasso." Dalmir Sant'Anna
"A vida não começa quando se nasce, pois o conhecimento não está totalmente formado. A vida realmente começa quando você desperta." Dalmir Sant'Anna.
"Jogue bola com pessoas ruins e você será visto como fraco. Jogue bola com pessoas vitoriosas e você erguerá o troféu com elas." Dalmir Sant'Anna.
"A preguiça, a indolência e a ausência de comprometimento são três inimigos da pessoa apaixonada por seu trabalho." Dalmir Sant'Anna.
"Aprender e desenvolver habilidades serão estratégias fundamentais para profissionais que desejam obter êxito." Dalmir Sant'Anna
"A soma de competência e experiência, multiplicada pela atitude pró-ativa para superar desafios, oferecerá como resultado o sucesso." Dalmir Sant'Anna
"O profissional com competência percebe que a vida é feita de oportunidades, repletas de derrotas e vitórias. Com as dificuldades aprende, desenvolve habilidades e supera desafios. Com as conquistas, jamais aceita ser o mesmo que antes." Dalmir Sant'Anna
"Um sorriso com cortesia é capaz de oferecer resultados imensuráveis e ser um multiplicador do seu profissionalismo." Dalmir Sant'Anna
"Nosso corpo é o templo de nossa alma. Precisamos mantê-lo forte, flexível e saudável, sem jamais esquecer que sonhos excepcionais demandam esforço e pensamentos extraordinários." Dalmir Sant'Anna
"O treinamento é uma maneira eficaz para ajudar você e a sua equipe a conquistar vitórias e superar desafios." Dalmir Sant'Anna
"A acomodação pode ser uma grande armadilha para um atendimento insatisfatório ao principal patrimônio que sua empresa possui: o cliente." Dalmir Sant'Anna
Dicas Mágicas - retiradas do livro "Oportunidades"

1º Capitulo
"Defina o que você realmente quer e não o que os outros dizem querer. Quando você realmente faz algo de que gosta, há perfeição." Dalmir Sant'Anna
"Disponibilize energia positiva para fazer o seu trabalho com paixão, para que a vontade de vencer esteja sempre viva no seu interior." Dalmir Sant'Anna
"O trabalho como tortura é um ciclo vicioso, com escassez de descobertas, acomodação de inovações e ausência de comprometimento." Dalmir Sant'Anna
"Capacidade para aprender, ouvir e coragem para desenvolver habilidades são fundamentais para pessoas que desejam êxito nos planos e ações." Dalmir Sant'Anna
"Descubra na essência da vida, a oportunidade para despertar valores pessoais e transformar cada dia como único." Dalmir Sant'Anna
"Se você não disser "não" para algumas coisas, vai acabar fazendo tudo. E, quando deseja fazer tudo, algo sempre fica por ser feito." Dalmir Sant'Anna
"O trabalho, no período contemporâneo, é absolutamente indispensável para que sejamos continuamente cidadãos livres e possamos criar gradativamente a própria historia como empreendedores." Dalmir Sant'Anna

2º Capitulo
"A competência não é um dom. É um processo de desenvolvimento que envolve o conhecimento, habilidades, e a atitude de acreditar no seu potencial como ser humano." Dalmir Sant'Anna
"A ausência de competência faz com que o Titanic do seu sonho siga para o fundo do mar." Dalmir Sant'Anna
"Você não conseguirá demonstrar suas essenciais competências ao jogar futsal de chuteira ou jogar futebol de campo com patins." Dalmir Sant'Anna
"Pessoas que prometem e nada fazem, somente descrevem uma palavra para justificar suas falhas: desculpas." Dalmir Sant'Anna
"Acredite que a felicidade profissional ocorre quando nossa vocação se soma a competência. Qualquer meta não pode ser uma miragem." Dalmir Sant'Anna
"Aplique os conhecimentos adquiridos, as capacidades cognitivas e o desejo de melhorar as habilidades desenvolvidas, para aproveitar as oportunidades." Dalmir Sant'Anna

3º Capitulo
"A paixão e o conhecimento passam a ser importantes diferenciais competitivos para intensificar a carreira, pois pessoas mais felizes colocam sentimento de amor no que realizam." Dalmir Sant'Anna
"Esporte defini o corpo, reduz o nível de estresse, queima calorias e melhora o seu humor.
Também contribui com o cérebro ao estimular a produção de novos neurônios." Dalmir Sant'Anna
"Cada vez mais, as empresas percebem que investir em qualidade de vida, por meio de atividades esportivas, recreativas ou de lazer, resulta em desempenho positivo de seus funcionários." Dalmir Sant'Anna
"Desfrute e saiba aproveitar a vida sem perder a responsabilidade. Organize seu ambiente, sua agenda e seus compromissos de acordo com as possibilidades e ordem de prioridade." Dalmir Sant'Anna
"Encontre exercícios físicos de acordo com o seu estilo de vida e atividade de que mais goste. O interessante é sentir prazer, e não encarar tudo como uma obrigação." Dalmir Sant'Anna

Dalmir Sant'Anna
Palestrantes comportamental. Mestrando em Administração de Empresa, pós graduado em Gestão com Pessoas, bacharel em Comunicação Social e Mágico Profissional.  Autor dos livros "Oportunidades"; e "Menos pode ser Mais".

Áreas de estudo direcionadas ao comportamento humano
Comprometimento, Cooperativismo, Desenvolvimento pessoal, Empreendedorismo, Gestão de Negócios, Liderança, Profissionalismo, Trabalho em equipe, Vendas.

A Paixão de Cada Um
por Tom Coelho

"A violência, sob qualquer forma  que se manifeste, é um fracasso."
(Jean-Paul Sartre)

Violento. Foi esta a palavra que mais encontrei para definir o polêmico
filme A Paixão de Cristo, produzido e dirigido por Mel Gibson. Pude ouvi-la
pessoalmente e por diversas vezes, proferida por pessoas de sexo e idade
diferentes. Coloquei-me, então, a refletir sobre o porquê dessa percepção.

Chuck Norris, Van Damme e Jet Li golpeiam metade do elenco em seus filmes.
Cenas formadas por lutas elaboradas, com emprego de técnicas refinadas de
artes marciais. O protagonista mostra-se superior até a "batalha final"
travada contra o malfeitor. Nessa disputa, enfrenta dificuldades para
suplantar o adversário. Apanha, sofre, até que uma gota de seu sangue surge
após um golpe certeiro desferido pelo oponente. Está aberta a porta para que
o mocinho se supere, derrotando de forma exemplar as "forças do mal".

Stallone, Schwarzenegger e Steven Seagal também são bons de briga. Usam
desde tacos de beisebol até bolas de bilhar e garrafas de bebida para
colocar os opositores fora de combate. Mas, como se não bastasse, também são
bons atiradores, resolvendo a questão com metralhadoras, granadas,
lança-chamas ou apenas uma arma de elevado calibre.

Vejo também filmes em que catástrofes naturais, extraterrestres, bombas
atômicas e toda sorte de eventos destroem o planeta. Filmes de guerra e de
combate ao narcotráfico em que pessoas são amputadas, fuziladas e perdem a
vida com um disparo na têmpora.
Nada disso é violento para nós.

Trata-se de um jogo lúdico, uma catarse. Representa nossos estigmas, um
desejo inconteste do subconsciente de fazer valer a justiça que não temos,
não recebemos, não praticamos. E talvez a justiça que não desejamos, não
merecemos, não engendramos.

O que torna A Paixão de Cristo violento é o fato de acompanharmos por 126
minutos o sofrimento e a dor de Jesus e sentir de forma muito presente que
somos nós mesmos os protagonistas do filme. A cada tapa, a cada chibatada, a
cada queda, sentimo-nos como se fôssemos nós mesmos a receber tais punições.
É isso que incomoda a quem assiste a esta película - e onde reside seu maior
mérito. Não é um personagem qualquer que está sendo castigado. Pouco importa
a religião de cada um. O fato é que tomamos consciência de nossos pecados,
pequenos ou obtusos, o que nos permite o reconhecimento como partícipes
dessa violência recorrente.

Somos complacentes com a violência desferida a terceiros. Até nos mostramos
apreensivos, um pouco incomodados, mas o fato é que apenas o constrangimento
impingido a nós mesmos torna-se objeto de reação.

Sentimo-nos injustiçados quando preteridos em nossas atividades
profissionais, mas não temos dificuldades em subjugar ou demitir quem não se
alinha com nossos interesses. Condenamos práticas públicas espúrias, mas não
hesitamos em buscar pequenos favorecimentos pessoais. Vestimo-nos de branco
e rogamos pela paz, mas admitimos a guerra exercida em nome de Deus.

Cada um tem sua própria Paixão e sua própria cruz por carregar. Estou certo
de que aquele que acompanhou o calvário de Cristo como retratado no filme
jamais olhará incólume para um crucifixo a partir de agora, vendo-o como um
mero ícone apenas.

Só não estou certo se cada um, dentro de sua crença e de sua fé, superada a
angústia inicial, será capaz de encontrar o caminho, a verdade e a vida.


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
17 países. É autor de "Somos Maus Amantes - Reflexões sobre carreira,
liderança e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - Lições para
construir seu equilíbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor
de outras cinco obras. Contatos através do e-mail
<mailto:tomcoelho@tomcoelho.com.br> tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:
<http://www.tomcoelho.com.br/> www.tomcoelho.com.br e
<http://www.setevidas.com.br> www.setevidas.com.br.

Lições de Planejamento e Etica
Por: Tom Coelho

"Acordo de manhã dividido entre o desejo de melhorar (ou salvar) o mundo
e o desejo de desfrutá-lo (ou saboreá-lo).
Isso dificulta o planejamento do meu dia."

(E. B. White)

Zurique, Suíça, 30 de outubro de 2007. O Brasil é anunciado como palco para
a Copa do Mundo de 2014. Dois anos depois, mais precisamente em 2 de outubro
de 2009, seria a vez do Rio de Janeiro derrotar Chicago, Tóquio e Madri,
sendo escolhida como cidade sede para as Olimpíadas de 2016. Parece que foi
ontem...

O relato que farei a seguir caberia já em 2007, o que lhe configuraria um
caráter ainda mais profético. Mas ainda é digno de registro. Afinal, há um
consenso de que muitos são os desafios a serem superados para que ambos os
eventos não sejam um fiasco capaz de comprometer a imagem de nosso país.

O problema está na infraestrutura sob todos os aspectos. Aeroportos com
pátios lotados e saguões cheios, atrasos e cancelamentos nos voos, demora na
restituição de bagagem, falta de vagas nos estacionamentos. Infraestrutura
viária caótica, com transporte coletivo insuficiente, congestionamentos e
falta de sinalização. Estádios e complexos esportivos com cronograma
atrasado. Ausência de preparo e treinamento de mão de obra para atender aos
turistas. Falta de um plano de segurança e de contingenciamento de crises.

Todos estes são aspectos relacionados à gestão pública aos quais devemos
acrescentar outros, como rede hoteleira deficiente. A lista é interminável.
Contudo, a boa notícia, posso lhes assegurar, é que no final tudo dará
certo. Onze anos de experiência em construção civil me permitem lhes dizer o
porquê desta crença.

1. Planejamento
Não temos cultura de planejamento. Este fato é um resquício do período de
superinflação e instabilidade institucional que vivemos entre 1980 e 1994. A
falta de planejamento está presente nas pessoas que não cultivam o hábito de
poupar, fazer seguro ou plano de previdência. Está visível no estudante que
após quase quatro anos de curso reserva apenas dois ou três meses para fazer
seu trabalho de conclusão. Está inerente às empresas, que apenas
recentemente começaram a traçar um planejamento estratégico anual para
orientar suas ações corporativas.

2. Administração do tempo
Decorre do aspecto anterior. Somos uma nação que tem por hábito protelar,
procrastinar, adiar. Desrespeitamos veladamente horários em quaisquer tipos
de compromisso, seja uma reunião escolar, de condomínio ou na empresa.
Chique é chegar atrasado ao casamento, à festa, ao encontro marcado. Bom
mesmo é deixar para fazer no último instante.

3. Ética
Este é o ponto-chave. Quando se fala em construção civil, vou lhes
confidenciar algumas coisas. A regra do jogo é entrar na obra. Vencer a
licitação ou a concorrência, seja pública ou privada, mesmo com margem de
lucro muito reduzida. Diante dos riscos, vale até mesmo encarar margem
negativa no início da obra. Sabe por quê? Os grandes ganhos virão depois sob
a forma de aditivos contratuais, taxas de urgência, adendos, horas extras e
todo tipo de expediente. Funciona assim para a empresa ou consórcio vendedor
do certame, bem como para seus subempreiteiros e terceirizados. Este é o
princípio ético básico.

Por isso, tenham algumas certezas. Primeiro, todos os orçamentos em curso
serão multiplicados por, no mínimo, quatro ou cinco. Segundo, a partir de
2013, e não antes, as capitais que sediarão jogos se tornarão imensos
canteiros de obras. Terceiro, teremos uma bela Copa e uma incrível
Olimpíada. Pena será tomar conhecimento, ao final, do custo de toda esta
brincadeira.


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
17 países. É autor de "Somos Maus Amantes - Reflexões sobre carreira,
liderança e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - Lições para
construir seu equilíbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor
de outras cinco obras. Contatos através do e-mail
<mailto:tomcoelho@tomcoelho.com.br> tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:
<http://www.tomcoelho.com.br/> www.tomcoelho.com.br e
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O Trânsito e as Novas Relações de Trabalho
 Por: Tom Coelho

"Não importa onde você trabalha, há mais de uma forma de criar um projeto,

onde o entusiasmo é palpável, onde algo que possa fazer a diferença esteja
ao virar a esquina."

(Marcelo Costa)

Mobilidade. Este é um dos maiores desafios de um mundo com sete bilhões de
pessoas. E não apenas para as grandes cidades.

Não é o direito, mas a capacidade de ir e vir que está comprometida. Dia
destes, devido a uma chuva intensa e prolongada, levei quase duas horas para
percorrer seis quilômetros.

A questão ambiental está em voga. Porém, poucos percebem que um carro
trafegando a uma velocidade média de pedestre consome mais pneus e pastilhas
de freio, aumenta sua depreciação e eleva o consumo de combustível às
alturas, despejando mais gases de efeito estufa e poluindo ainda mais o ar.

A falta de transporte coletivo em quantidade e de qualidade impede a
integração do automóvel com as redes de ônibus, trem e metrô. E mesmo as
estações inauguradas recentemente não dispõem de edifício-garagem para
estimular o motorista a rodar menos com seu carro.

A mobilidade não é apenas um problema de infraestrutura viária, mas de saúde
pública. Afora a perda material, há efeitos intangíveis e de difícil
mensuração. Primeiro, o tempo das pessoas, que deixam de cumprir
compromissos e realizar tarefas diversas porque estão presas no trânsito.
Reuniões canceladas, clientes e pacientes não atendidos, produção que deixa
de ser gerada.

Segundo, o estresse. A paciência, a tolerância e o equilíbrio emocional são
colocados à prova ao extremo, trazendo à tona o que há de pior nas pessoas.
Motoristas que não dão passagem a pedestres e a outros veículos,
motociclistas que trafegam irresponsavelmente em alta velocidade pelo
corredor formado entre as faixas de rolagem, gente que ocupa assentos
preferenciais no transporte coletivo e não os cedem a quem de direito.

Aliás, são os mais pobres os que mais sofrem. O desenvolvimento econômico
empurrou os trabalhadores para a periferia das cidades, exigindo-lhes
despertar no final da madrugada para se dirigirem ao trabalho, desperdiçando
até seis horas diárias para ir e voltar.

Nossa sociedade está privando as pessoas do convívio familiar e minando a
saúde de seus trabalhadores. Aumentam os acidentes de trabalho, em
decorrência do cansaço e da desatenção durante a atividade laboral, bem como
os acidentes de trajeto. Crescem o absenteísmo, o presenteísmo, as doenças
profissionais e psicossomáticas.

Enquanto os governos não fazem sua parte, mitigando os já mencionados
problemas de infraestrutura, é premente repensar as relações de trabalho,
incentivando o trabalho à distância, mediante uma gestão por confiança capaz
de prescindir da presença física dos colaboradores na sede da empresa.
Precisamos avançar na qualidade da conexão de banda larga para estimular as
videoconferências. São muitas as questões que podem e devem ser resolvidas
on-line ou por telefone. O trabalho SOHO (small office, home office) é uma
necessidade hoje e não do futuro.

É evidente que temos uma legião de trabalhadores operacionais que jamais
poderão ser incluídos neste sistema. Ainda nos anos de 1990 eu pretendia
implantar uma jornada flexível, mas era impraticável dentro de uma atividade
industrial na qual o processo produtivo é sequencial. Se o responsável pelo
corte do aço decidisse chegar mais tarde, os soldadores não teriam
matéria-prima para trabalhar, comprometendo todo o sistema...

Por fim, cabe também um alerta aos profissionais. Conheço uma empresa que
oferece café e pão com manteiga às oito horas da manhã aos seus vendedores
apenas para exigir-lhes a presença no escritório antes de saírem à rua para
as visitas agendadas, impedindo que alguns resolvam simplesmente dormir até
depois das dez, expondo mais do que sua falta de profissionalismo, a
ausência de comprometimento.


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
17 países. É autor de "Somos Maus Amantes - Reflexões sobre carreira,
liderança e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - Lições para
construir seu equilíbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor
de outras cinco obras. Contatos através do e-mail
<mailto:tomcoelho@tomcoelho.com.br> tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:
<http://www.tomcoelho.com.br/> www.tomcoelho.com.br e
<http://www.setevidas.com.br> www.setevidas.com.br

Empreendedorismo: Partindo Por Mares Nunca Dantes Navegados
Por: Sergio Dal Sasso

Num primeiro momento diria que, a visão empreendedora ou os caminhos que nos conduzem para a conquista e desenvolvimento de um negócio, nos exige curiosidade e interesse de crescimento e expansão do próprio negócio. A primeira sensação é a de “partir por mares nunca dantes navegados”, como escreveu Luís de Camões.

Normalmente, iniciamos nossas atividades profissionais em função de nossa especialidade sobre determinado assunto. Para haver crescimento e expansão, não devemos nos ater somente a esse conhecimento, mas buscar outras formas de vivenciá-los.

Essa vivência, somada à determinação, serão fundamentais para acumularmos experiência necessária para vôos cada vez mais altos e seguros.

Do início de uma determinada função até a conquista do conhecimento pleno, passamos por dois pontos fundamentais:

- O primeiro é conquistar passo a passo o reconhecimento da própria competência sobre os resultados.

- O segundo é criar relacionamentos que propiciem trocas de informações que nos levem, de uma visão inicialmente específica, para outros conjuntos de competências que sejam bem conectados, que formem e movimentem com sucesso esse negócio.

Num exemplo prático de negócio, a pouco me associei à empresa “Nó de Pano”, fabricante de bolsas e acessórios em tecido, com produção artesanal e coleções exclusivas da designer Lucila Abdala. Por mais conhecimento que poderia ter através de toda experiência que acumulei pela minha carreira executiva e consultiva, não obteria sucesso algum, caso, na análise inicial para a viabilidade do negócio, não existisse sinergias que formassem um conjunto onde pessoas e idéias pudessem reunir bases por onde a visão de novas construções juntasse a parte criativa e técnica com a organizacional, permitindo-nos um planejamento real, possível e sustentável, gerando antecipação e qualidade decisória.

Para surpreender o mercado, a “Nó de Pano” transformará a sua capacidade criativa em inovações e alternativas diferenciadas no mundo da moda, que desperte a atenção e interesse de potenciais clientes. Na outra ponta, criará o equilíbrio entre compra, produção e venda, customizando e viabilizando a rentabilidade desejada.

Resumindo, todo empreendimento, para que minimize seus riscos e erros, deve reunir um sistema que o gerencie diariamente, com uma equipe bem sincronizada, com capacidade criativa e a contínua procura de conhecimento e aprofundamento junto a um mercado cada vez mais competitivo.

Sérgio Dal Sasso é empresário, consultor, palestrante e escritor especializado
em temas ligados à administração, empreendedorismo e gestão de negócios.

Sites: www.sergiodalsasso.com.br  e www.nodepano.com.br

Empreendedorismo: Individualismo ou Competência?

Por: Dalmir Sant’Anna

Acompanhei recentemente, a apresentação de uma dissertação de mestrado, indicando os principais atributos do perfil empreendedor, no processo de internacionalização de pequenas e médias empresas. Os resultados apontaram quatro características essenciais: a relação existente com a identidade de uma oportunidade, a melhoria do desempenho operacional, o gerenciamento de turbulências e a tomada de decisão diante de problemas. Interessante constatar que os quatro fatores, relacionam-se diretamente ao ser humano, ou seja, para manter-se empreendedor, há o compromisso de desenvolver suas competências, rompendo o individualismo e procurando por novas oportunidades, com o desejo de acreditar na capacidade de superar desafios. Mas como ser empreendedor em um cenário de competitividade?

Desafio de manter-se em constante atualização - O empreendedor sabe que grandes realizações ocorrem, quando rompe a inércia do comodismo e confia, que todo resultado é gerado por mudanças em observar o ambiente a sua volta. Nesta direção, além de cultivar o hábito de participar de treinamentos e palestras, é importante também, participar de reuniões em núcleos setoriais, com o propósito de fortalecer sua rede de relacionamentos e buscar definitivamente, abandonar qualquer situação que limite sua capacidade para a expansão do seu negócio. Para um empreendedor, o desafio de manter-se em constante atualização não é perda de tempo, mas o ensejo de expandir seus conhecimentos e traduzir sua estratégia em resultados, desenvolvendo cinco competências essenciais. A primeira está no conhecimento sobre os processos de trabalho. Em seguida, a aprofundamento de técnicas específicas sobre o que trabalho que deverá ser realizado. O terceiro item refere-se a saber organizar os fluxos de trabalho de acordo com o tempo, meta e recursos financeiros disponíveis. O próximo fator é de suma importância, pois exige a ação de alinhar sua ideia, com o impacto que estará conquistando diante de possíveis clientes. O quinto exercício é uma revisão de desempenho, avaliando a autonomia do projeto, a responsabilidade social e resultados a serem conquistados. Note que são cinco exercícios, que além de contribuir com o desenvolvimento das competências, direcionam forças para transformar a ideia de empreender não em uma utopia, mas em algo real e produtivo.

Além de pesquisado e reconhecido, nas mais diversas áreas do conhecimento, o empreendedorismo também pode ser um importante diferencial na sua atividade profissional. Buscar oportunidades de crescimento dentro da sua área de trabalho também é empreender, entretanto para tal, deixe de lado o individualismo e, passe a acreditar mais nas suas competências. Perceba que em um período em que a duração dos empregos formais está menor e, os mais diversos setores são caracterizados por expressiva volatilidade, o intraempreendedorismo ao ser aplicado diariamente, passa a ser um diferencial para fortalecer a sua capacidade de superar desafios. Seja em uma reunião, visita a um cliente ou, desenvolvendo um projeto pessoal, o empreendedorismo está dentro de você. Procure continuamente lembrar e revisar, as quatro características essenciais dos resultados da dissertação que estão no início deste texto. Permita acreditar mais na oportunidade de expandir seus conhecimentos, mantendo-se em constante atualização, diminuindo o individualismo e desenvolvendo suas competências. Vamos tentar?

Dalmir Sant'Anna - Palestrante comportamental, mestrando em Administração de Empresas, autor dos livros "Oportunidades" e "Menos pode ser Mais".


O Que é Vender
Por: Sergio Dal Sasso

Vender é conseguir realizar um conjunto de ações combinadas, que consigam aproximar seus interesses despertando o interesse de terceiros. Coisas como: Foco nos objetivos, percepção clara do mercado alvo, pró-atividade para avançar, visão estratégica do negócio representado, planos e capacidade para atingir metas completam as respostas positivas de apoio à arte da venda.

Um bom vendedor sempre tem uma boa estratégia para conseguir estreitar caminhos, mas a venda é resultante dos momentos aonde unimos o esforço conjunto do grupo que representa o produto ou serviço a ser destinado ao mercado.

Na verdade não é tão relevante falar em produto, pois muitas vezes é no molho aonde encontramos o gosto dos possíveis compradores. Para estar no mercado atual, deve-se ter algo interessante, qualificado e útil, mas para conquistar resultados efetivos é indispensável um processo estratégico que consigam transformar coisas que até possam ser comuns em algo de desejo.

Ao longo de toda existência o ser humano foi se adaptando às circunstâncias. À medida que seu espaço era adicionado e disputado com outros, sua espécie se formava pelas novas necessidades, junto ao enriquecimento progressivo das adaptações físicas e mentais, em um ritmo continuo e infinito da própria evolução.

Em primeiro lugar veio à necessidade perceptiva, evoluindo para a capacidade de pensar quando algo dava mais certo no vizinho. Observar sempre foi o primeiro passo. Entender veio pela insistência de querer continuar, para depois tentar fazer sozinho.

Passaram-se milênios e as formas adotadas definiram a importância do compartilhamento entre os membros, a construção das suas comunidades, e junto com elas, união, segurança, calor, levando-nos a formação de famílias, conjuntamente com novas subdivisões e características de espécies e seus comportamentos.

Aos poucos os grupos foram formando sociedades e os interesses pessoais, passaram pelos coletivos, pela especialização dos métodos de sobrevivência. Surgiram as trocas e num processo de volume, as moedas, facilitando os câmbios, especificando as nações e suas diferenças pelos resultados.

Não existe o melhor método de se vender, o que podemos pensar é na melhor forma de se viver. O resultado do que fazemos, passa pela segurança, mas de longe deve ter um sentido do porque estamos fazendo: para acumular e se isolar, ou para se ajudar ajudando pelo não isolamento dos outros.

LIDANDO COM O MERCADO E SUAS MUTAÇÕES

Tenho visto muitas filosofias e metodologias para se conquistar clientes. Adoro quando dizem a palavra fidelizar, acho que isso é coisa inventada por algum consultor na tentativa de conquistar novas carteiras pela fala difícil. Pense na sua realidade como consumidor moderno.

Acho que no fundo ninguém mais se vincula a ninguém, estamos todos ficando enquanto é bom, enquanto formulam novidades, ficou muito fácil e virtual a busca por novas situações. Resumindo a conquista dos clientes está na velocidade da criação para se manter em contato permanente com a sua base de negócios.

Como manter um casamento em uma época onde a maioria só quer ficar? Não é fácil buscar uma resposta definitiva e matemática que garanta a retenção das carteiras de clientes conquistados. Soluções de distribuição são criadas diariamente pelos diferentes canais, e sempre procurando agregar algo mais ao consumidor, no esforço de retê-los.

Em tempos passados você conquistava novas carteiras e não se preocupava tanto com técnicas e processos de manutenção, mesmo porque suas oportunidades eram sempre maiores do que as ameaças.

Tínhamos menos clientes e pedidos eram mais “gordos” e quase sempre acabavam concentrados num único fornecedor. De repente somos obrigados a dividir com canais, com outros do setor, nossos nomes são esquecidos e às vezes até trocados. Os modelos de aproximação foram sendo substituídos por outras gerações mais novas, mais informatizadas, mais conectadas com tempo, menos sensíveis pelo pessoal, porém agressivas e eficientes profissionalmente.

O fato é que você conquista com preço, produto e serviços e deverá aprender a fidelizar para manter-se “ficando” diariamente, com processos homogêneos e inovadores, que lhe coloquem em evidência pelas ações diferenciadas de uma equipe que pensa e age para surpreender mercados.

A grande arma de uma organização moderna está na sua capacidade de desenvolver competência orientada, para que as ações sejam consultivas, e para tanto, dependentes de um entendimento aprofundado do que é ou pode ser necessário aos seus clientes.

Hoje vender depende, em qualquer situação, da orientação, foco e criação de um estágio de felicidade e possibilidades, para que outro lado possa ficar melhor do que estava fortalecendo a visão de que o investimento superou o custo.

Infelizmente o fiel cliente, não perceberá nenhuma diferença quando sua organização atender bem ou entregar bem, pois está é a condição básica que se espera de um fornecedor.

Infelizmente também, o fiel cliente não fará nenhuma sugestão para que você melhore algum procedimento, simplesmente por não faltam alternativas para visitar o seu vizinho.

Mas nem tudo é infeliz, desde que saibamos que o potencial cliente estará sempre à espera para ser surpreendido pelas suas idéias, pelo seu conhecimento, pelas soluções que você apresentar com foco nas procuras por melhorias de satisfação, desempenho, resultados e rentabilidade além da sua contabilidade.

“Se obtém o que se deseja ajudando aos outros a obter o que eles desejam”

A ARTE DAS CONQUISTAS

A grande teoria de vendas está na capacidade de percebermos o grau da necessidade do que oferecermos, através das descobertas de oportunidades para quem vamos ofertar.

A arte de encontrar nichos depende da formulação e preparo de um plano paciente, porém não cansativo, que propicie uma equilibrada aproximação do seu negocio junto à necessidade do outro.

O segredo não está em atender situações momentâneas, mas ter um pacote que consiga envolver e acompanhar com soluções durante todo o processo sazonal dos parceiros.

A solução da venda, não é definida pela exposição adequada do produto, mas pela qualidade do suporte que o acompanha, que trará ou não o reconhecimento diferenciado, por parte do consumidor.

Vínculos comerciais não são formados por amizades, mas pela persistente exposição da sua utilidade nos ciclos que antecedem, concretizam e alimentam os negócios propostos.

O PÓS VENDA

O que define uma boa venda de produto ou serviço é principalmente o índice de renovação de negócios provindos do mesmo cliente.

A estabilidade de uma empresa depende da forma como ela consegue manter suas conquistas, preservando assim um valor histórico para a segurança do seu planejamento.

A empresa moderna entende que o principal valor de retenção de um negócio se encontra na interatividade dos colaboradores junto ao mercado, ou seja, toda estrutura deve estar orientada e capacitada para soluções da sua parte dentro da parte dos clientes.

O processo comercial é um esforço coletivo a ser seguido para evitar a distinção de etapas, ou seja, quando se forma uma equipe competitiva, logo absorvemos clientes competitivos que sempre exigiram um processo pleno de interatividade com seus fornecedores.

Todas as estruturas de suporte devem ter competência comercial para a venda diária dos atendimentos com soluções que garantam e aprofundem as relações de negócios.

Um pós-venda deverá estar envolvido de velocidade competente em relação a soluções, tanto para o atendimento de solicitações, como no fornecimento de novidades, e nos dois casos deve dispor de uma linha direta entre a competência interna e o mercado.

DICAS CONSULTIVAS PARA VENDAS E CONQUISTAS
Não ser um tirador de pedidos, sua conveniência será necessária muito antes do fechamento do negócio.

Ter a clara visão que a arte de vender está no aprofundamento das soluções para que as portas possam ser abertas e que, portanto os negócios devem ser continuadamente evoluídos com soluções renováveis, incluindo os meios e técnicas para seus avanços.

Ter sonhos e acreditar que o meio escolhido como trabalho tem tudo a ver para propiciar o alcance dos objetivos.

Não se limitar às informações recebidas para provocar melhorias de desempenho, procurar buscar soluções por conta própria, pesquisando e conhecendo cada vez mais o seu mercado, o mercado dos seus clientes, auxiliando o seu grupo a responder com superação das expectativas.

Ser ativo, tomar iniciativa quando da necessidade de soluções. Perde muito mais aquele que não se envolve.

Estar sempre em processo de capacitação, aprendendo até quando ensina.

Ter humildade, paciência e persistência, principalmente quando a sua alto-avaliação for superior aos seus resultados e participação. A grande vitória sempre acontece quando os outros passam a nos conhecer pelo nome e este ultrapassa a própria barreira do meio escolhido para divulgá-lo.

Entender que o sucesso está na dependência de se envolver por completo no ciclo empresarial, ou seja, ser parte da estratégia, sabendo filtrá-la para o desenvolvimento possível de planos e metas que gerem a realização esperada.

O poder da estrutura consultiva vem da formação de uma equação que combine o conhecimento com a comunicação homogênea para diferenciar os negócios pela capacidade e qualidade provinda da troca potencial entre seus membros.

A qualidade em vendas é uma necessidade mais importante do que a própria atividade escolhida pelo profissional, sejam médicos, dentistas, veterinários, advogados, empresários entre outros.

O que pesa hoje como diferencial não é a formação escriturada em títulos, mas a vivencia acumulada no conhecimento do mercado relacionado à sua atividade.

Não existe nada mais antigo do que ficar esperando a chuva cair na sua horta, já que evolução significa competição e assim tudo que era pouco passou ser um montão.


Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante.
Temas: empreendedorismo, liderança, negócios e vendas, profissões e carreiras.

Portal: www.sergiodalsasso.com.br