quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quem Vê Cara Não Vê Coração?

Por: Wagner Campos

A famosa frase: “Quem vê cara não vê coração” é conhecida há décadas (se é que não há séculos). Muito romântica e criadora de esperanças, é usada para falar de amor e ódio, bondade ou maldade, etc.

No entanto, quando trazemos tal afirmação para os conceitos mercadológicos, essa frase elaborada de forma afirmativa é totalmente improcedente. Para o mercado, a “cara” é preciso ser muito bem vista e valorizada, caso contrário, não haverá interesse do consumidor em conhecer melhor o produto, serviço, empresa ou profissional e se “apaixonar” pelo coração, pela alma e por tudo mais que apresente de melhor.

Vamos analisar alguns exemplos simples, para esclarecer esse entendimento:

Verifique as embalagens de perfumes famosos (tanto as de vidro quanto de papel, em especial as de vidro). Sempre são inovadoras, provocantes, sensuais, delicadas. São diferenciadas para criar no consumidor o interesse em ir até elas e experimentar suas fragrâncias. É preciso conquistar antes pelos olhos, depois pelo olfato. Ou seja, é preciso ver a cara para ver o coração.

Analise um bom restaurante. Normalmente possui um nome bem interessante (é verdade que há alguns com nomes até um pouco bizarros, mas aí é pura jogada de marketing), uma bonita e chamativa fachada. São limpos, organizados, os garçons bem apresentados. Se você está com fome, não sabe onde comer por ser muito cauteloso com as refeições fora de casa, esse restaurante é um daqueles em que ficaria mais à vontade e aceitaria se necessário, pagar mais não por uma comida melhor ou mais sofisticada, mas pela sensação de comida boa, segura e saudável. Imagine o contrário: um restaurante com nome de “Última Bóia”, com a fachada toda caída, cheia de cachorros rondando as portas e aquele cheiro forte de azeite reusado... Você reflete que não deve considerar apenas a aparência externa e entra. Observa então o ventilador de teto todo sujo com a mesma poeira das últimas décadas, garçons com uniformes manchados ou sujos e sem cautela. Sobre as mesas algumas sobras de comida, divididas com várias moscas e aquele feijão que está a tanto tempo no aparador que já virou tutu... Será que você não pensaria duas vezes antes de criar coragem para tentar olhar o coração?

E nós, profissionais? Imagine uma entrevista de emprego para vaga de gerente de loja, vendas, produção, qualquer coisa. Mesmo que dessem preferência a profissionais jovens, quem teria maiores condições: aquele rapaz recém formado e com pouca experiência, porém demonstrando boa educação e postura, além de estar muito bem vestido, com roupa mais social ou terno, ou você, com MBA em uma ótima faculdade, de bonezinho, calça jeans com rasgos e sandálias, mascando “chicrete”?

Nós, profissionais, precisamos ter um excelente marketing pessoal, além de todas nossas habilidades, conhecimentos e experiências, para termos maior competitividade e ainda devemos nos atualizar sempre.

As empresas, produtos e serviços também necessitam de um bom marketing em sua “aparência” para que se diferenciem dos concorrentes e se tornem mais atrativos. É preciso apresentar um bom layout nas fachadas, vitrines e embalagens, desenvolver um excelente trabalho com as cores e luzes, ter identificação com o público alvo e criar todos os meios necessários para atrair os clientes e fazer com que se interessem pelo que está sendo oferecido.

Mas, se preferir continuar acreditando que a frase “quem vê cara não vê coração” se aplica a realmente tudo, tudo bem, afinal, como diz o ditado: “Em terra de cego, quem tem um olho é rei!”.


Wagner Campos é Especialista em Marketing e Palestrante Motivacional em Vendas e Liderança. É Consultor de Empresas da True Consultoria, empresa que desenvolve estratégias para o crescimento e a aceleração de negócios. Contribuiu com empresas como Ambev, Unibanco, Whirpool Eletrodomésticos e Sebrae. É autor do Livro "Vencendo Dia a Dia".

Contato para Palestras, Consultoria e Treinamentos F: (19) 3444.9599 - 3038.0678 - wagner@trueconsultoria.com.br - falecom@wagnercampos.com.br

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Marketing x Vendas

por: Tom Coelho

“Um cliente apaixonado é o melhor vendedor que qualquer empresa pode ter.”

(Francisco Alberto Madia de Souza)

Senhoras e senhores, benvindos a mais esta batalha! De um lado, formada por várias pessoas, com foco na concretização de negócios e energia para contatar muitos clientes, a equipe de vendas! No outro córner, em menor número, porém não com menor entusiasmo, centrados no fortalecimento da marca da empresa, a equipe de marketing!

Houve um tempo em que a estrutura das empresas era cartesianamente bem definida. Cada departamento cuidava de suas atribuições, procurando realizar o melhor trabalho possível, conferindo a segurança de que a soma das partes redundaria num conjunto bem sucedido.

Dentro deste contexto, o próprio organograma sinalizava a separação das responsabilidades. E no seio de cada departamento, uma nova segmentação promovia a divisão das tarefas. Data deste período o controle de qualidade no final do processo e a postura limitada sintetizada na expressão: “Isso não é da minha alçada”.

Este modelo perdurou até as companhias perceberem que seus diversos departamentos nada mais são do que partes de um todo e que devem atuar de forma integrada para atingir um objetivo comum. Um organismo vivo, sinérgico, sistêmico, no qual uma área depende das demais, e onde o trabalho de um colega tem impacto sobre o desempenho dos outros. É por isso que a palavra “organismo” pode ser bem aplicada. Porque se trata de uma instituição que se organiza.

Assim, o tradicional conflito entre marketing e vendas é absolutamente equivocado. E digo-lhes mais. Discordo da opinião de Theodore Levitt segundo o qual o marketing está voltado aos clientes enquanto vendas ocupa-se dos interesses da empresa.

Em meu artigo “O coração da empresa”, publicado em setembro de 2004, eu já alertava para o fato de que o departamento de vendas é o órgão vital de uma companhia, pois possibilita seu crescimento sustentado. Todavia, para alcançar este objetivo, é imprescindível o apoio de todos os demais setores, em especial do marketing.

O marketing tem como atribuição construir relações perenes, conquistando e preservando clientes. Para tanto, parte de um instrumento denominado planejamento estratégico, principiando com uma série de pesquisas para conhecer o perfil e as expectativas dos consumidores, determinando foco e posicionamento. Com um olho na concorrência, busca a adequação do produto, ou melhor, do serviço prestado pelo produto, a fim de notabilizá-lo por seus atributos. O objetivo é infiltrar um componente psicológico na formação do preço, elevando o valor percebido pelo consumidor e a rentabilidade do negócio.

Entre outros fatores, o marketing ainda atua sobre a logística, com a missão de garantir a acessibilidade do produto aos interessados em adquiri-lo. E, evidentemente, sobre sua comunicação, através de instrumentos como a propaganda e o merchandising.

Note que todo este trabalho será em vão se não for referendado pelo êxito na área comercial. Daí a importância de uma ação integrada de marketing e vendas. Como fazê-lo?

1. Faça reuniões conjuntas. Em reuniões do marketing, convide sempre um profissional de vendas para participar e vice-versa, conferindo voz ativa ao convidado. Isso garantirá um ponto de vista diferenciado nos debates e promoverá a sinergia entre os grupos.

2. Compartilhe experiências. Leve um profissional do marketing como ouvinte ao visitar clientes. Isso lhe permitirá ter uma nova visão do consumidor, diferente daquela manifestada nas pesquisas de opinião. Analogamente, leve um vendedor como ouvinte a uma reunião de atendimento de marketing, para que ele possa compreender como surgem as demandas e como nascem as campanhas publicitárias.

3. Estimule a comunicação. Muitas divergências surgem devido a ambiguidades e comunicação truncada. Crie canais de diálogo, como cafés da manhã, happy hours ou eventos de integração. E aproxime geograficamente os dois setores, instalando-os no mesmo andar ou em salas adjacentes, a fim de favorecer o encontro entre eles.

4. Crie sistemas de remuneração cruzados. Desenvolva instrumentos de remuneração variável que sejam comuns a vendas e marketing para que ambos possam convergir metas.

5. Use o pós-venda para promover a união. Forme uma equipe multidisciplinar para trabalhar especificamente as ações de pós-venda. É uma estratégia fundamental do marketing para fidelizar clientes, mas também de interesse do vendedor que deverá ser o responsável por implementá-las.

* Tom Coelho, com formação em Publicidade pela ESPM, Economia pela FEA/USP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, e mestrando em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac, é consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Lyrix Desenvolvimento Humano, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA.

Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br.

Faça a Escolha Certa!

Por: Wagner Campos

A vida é um aprendizado constante. Temos a oportunidade de aprender com nossas experiências de vida e também com as vivências dos outros. Aprendemos com tudo o que vemos, ouvimos e sentimos. Essas experiências podem ser muito agradáveis e algumas vezes nem tanto.

Enquanto passamos por nossas experiências, chegamos a compreender se gostamos muito ou pouco de algo, ou até mesmo se não gostamos. Isto se refere à alimentação, roupas, atitudes, pessoas, músicas, esportes e experiências profissionais. Temos o livre arbítrio para escolhermos tudo isso.

Podemos decidir se nos alimentaremos com algo que gostamos ou não, se utilizaremos camisa de cor azul ou branca, se nos expressamos abertamente ou mais reservadamente, se ouvimos músicas clássicas ou rock, se jogamos futebol ou vôlei e se trabalhamos com pessoas, máquinas, animais, etc.

No ambiente de trabalho funciona da mesma maneira. É comum ouvirmos amigos ou desconhecidos reclamando todos os dias do local de trabalho, do chefe e principalmente da atividade que realiza há anos. Claro que precisamos de recursos financeiros para sobreviver e adquirirmos os bens tangíveis desejados. No entanto, trabalhar para sobreviver ou passar anos trabalhando com o que não gosta não torna o indivíduo feliz e não é nada produtivo, tanto para a empresa, quanto para ele e sua família. É como a história do sapo na água fervente. Há estudos que demonstram que um sapo quando colocado em um recipiente com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que se aquece a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura e morre quando a água ferve.

Em alguns momentos há grande foco em comentários sobre crises econômicas. A população preocupada para de consumir, as empresas demitem funcionários e reduzem as produções e todos passam a focar a preocupação na crise. De tanto acreditarem e darem forças à crise, ela passa não apenas a existir, mas a dominar. Já se o consumo se mantiver, a produção for otimizada e houver emprego e renda para todos, é bem provável que a crise seja muito menos avassaladora. É como a brincadeira do cabo de guerra. O lado que fizer mais força ganha.

Podemos escolher se trabalhamos em determinada empresa ou não. Nem sempre é fácil conquistar uma boa oportunidade de emprego, mas ficar acomodado e estagnado na atividade atual com certeza não irá melhorar a situação. O que você gostaria de fazer? Onde? Qual é seu sonho? Seu desejo? O que tem feito para conseguir atingi-lo? Você tem se especializado? Tem frequentado cursos extracurriculares? Tem buscado informações e participado de processos de melhoria profissional?

Caso você se encaixe no perfil acima descrito, ou seja, de pessoa acomodada e estagnada, já passou da hora de se movimentar. Sua realização profissional depende de você e não de sua empresa. Se você faz o que não gosta é porque aceitou tal condição. Para se fazer o que gosta, antes de tudo, é necessário realizar a escolha certa. Em seguida basta manter-se atualizado e se diferenciar através de seus resultados, ações e relacionamento. Os degraus para o crescimento profissional surgirão gradativamente. E paralelamente a isso, sua realização. Basta apenas fazer a escolha certa!

WAGNER CAMPOS é Especialista em Marketing e Palestrante Motivacional em Vendas e Liderança. É Consultor de Empresas da True Consultoria, empresa que desenvolve estratégias para o crescimento e a aceleração de negócios. Contribuiu com empresas como Ambev, Unibanco, Whirpool Eletrodomésticos e Sebrae. É autor do Livro "Vencendo Dia a Dia".

Contato para Palestras, Consultoria e Treinamentos F: (19) 3444.9599 - 3038.0678 - wagner@trueconsultoria.com.br - falecom@wagnercampos.com.br

Exercendo a Liderança em Diferentes Situações

Por Sonia Jordão

Existem diversos estilos de liderança. Não é simples afirmar qual é o melhor, porque cada um deles é mais vantajoso em determinada situação. Entre os diversos estilos podemos citar:
• Líder Facilitador ― Ajuda as pessoas a identificar seus valores e interesses.
• Líder Avaliador ― Avisa com clareza os critérios pelos quais os colaboradores serão julgados, informa como está seu desempenho e indica ações para o aperfeiçoamento.
• Líder Conselheiro ― Ajuda o colaborador a identificar metas próprias relacionadas à carreira, além de estimular e facilitar o acesso aos recursos que propiciam o desenvolvimento da mesma.
• Líder Participativo ― Colaboradores contribuem com as decisões.
• Estilo Autocrático ― O líder determina as idéias e o que será executado pelo grupo, exigindo a obediência dos demais.
• Estilo Democrático ― Não apenas a pessoa do líder, mas todo o grupo participa das decisões em conjunto.
Um outro estilo de liderança é ser um líder servidor. O conceito de liderança servidora é muito bem representado por uma boa mãe que serve seus filhos, atendendo às suas necessidades, muitas vezes deixando de ter alguma coisa para si, em prol de seus filhos. Assim, ela consegue influenciar em suas atitudes e, na maioria das vezes, os filhos fazem aquilo que ela quer que façam.
Muitas vezes vemos isso nas Empresas que estão começando. O proprietário compra, vende, atende telefone, vai ao banco, tira nota fiscal, faz pagamentos, etc. Enfim, ele atua ajudando (servindo) a equipe onde for necessário. Ele serve à Empresa e a seus colaboradores e os vai conquistando, mostrando que podem contar com ele, dando o exemplo de como deve ser feito e não simplesmente mandando fazer.
A liderança situacional se baseia no princípio de que, o estilo de liderança a ser utilizado, depende mais da situação do que da personalidade do líder. Essa liderança se dá em função da escolha do estilo de atuação a ser usado pelo líder, frente as diferentes situações por ele detectadas. Na liderança situacional não há um perfil ideal de líder, nem um estilo ideal de liderança, não há um estilo melhor que outro, e sim um estilo mais adequado a cada situação, para se conseguir obter os melhores resultados. Isso porque não há um estilo que seja mais eficaz em todas as situações.
Cada situação requer um tipo específico de liderança. Aliás, essa é uma técnica que pode ser assimilada, aperfeiçoada e até adaptada. Assim, líderes em uma situação podem ser colaboradores em outra.
O fato de conseguir exercer a liderança, de forma satisfatória, em uma determinada situação, não significa que conseguirá ser sempre um líder com êxito. Líderes e colaboradores precisam uns dos outros, para conseguir atingir os objetivos propostos. O maior problema está em saber quando empregar determinado estilo, e com quem. Assim, a eficácia consiste em saber diagnosticar o nível em que se encontra o colaborador, e utilizar o estilo de acordo com o seu grau de maturidade.
Há quatro formas de autoridade, relacionadas à situação, e exercida entre pessoas:
• Autoridade da posição e do posto ― Quando alguém está em uma posição hierárquica superior, principalmente por merecimento.
• Autoridade do conhecimento ― A autoridade flui para quem tem o saber.
• Autoridade da personalidade ― Na sua forma extrema, o carisma.
• Autoridade moral ― Autoridade pessoal para pedir a outros que façam sacrifícios, em função do que já fez.
Ter poder não significa ter autoridade e um bom líder é aquele que usa sua autoridade e não o autoritarismo ou o poder. Muitos chefes tentam influenciar as pessoas através de ameaças, gritos, enfim usando do poder que têm. Ao passo que se tivessem autoridade bastaria que pedissem e os colaboradores fariam o que seu líder deseja com prazer.
Dentro do campo de trabalho de um líder, as situações modificam-se o tempo todo. Os líderes mais eficazes são aqueles capazes de adaptar seus estilos às exigências de uma situação ou grupo específico.
Aliás, os grandes líderes conseguem tocar o coração das pessoas antes de pedir ajuda. Há líderes que, diante de um grupo de pessoas, só vêem um grupo. Mas os verdadeiros líderes, diante de um grupo, enxergam pessoas distintas, cada qual com suas aspirações, cada qual querendo viver, cada qual querendo mostrar suas competências.

A professora Sonia Jordão é palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e do livro de bolso “E agora, Venceslau? Como deixar de ser um livro explosivo”. Site: www.soniajordao.com.br

Especialista Tira Dúvidas Sobre Hiperidrose

A Hiperidrose é uma condição clínica caracterizada pela produção excessiva de suor, que acomete especialmente as mãos, planta dos pés ou axilas, e que atinge mais de 176 milhões de pessoas no mundo. Apesar de não ser um problema que compromete gravemente a saúde, a hiperidrose afeta significativamente a qualidade de vida dos pacientes e incomoda ainda mais no verão. “É importante que se saiba que a hiperidrose não é questão somente de vaidade. O suor excessivo pode causar constrangimento, desconforto e afetar a auto-estima do paciente. Por isso é muito importante buscar orientação médica e tratamento adequado”, explica a dermatologista Dra. Ada Trindade de Almeida.

A especialista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Sociedade Internacional de Hiperidrose, esclarece abaixo as principais dúvidas sobre este problema.

1. O que é hiperidrose?

A hiperidrose é uma doença caracterizada pela transpiração excessiva, particularmente nas mãos (hiperidrose palmar), nos pés (hiperidrose plantar) e nas axilas (hiperidrose axilar) sem que haja motivação aparente para que isso ocorra.

2. Por que transpiramos?

A transpiração é o processo pelo qual mantemos o equilíbrio da temperatura do organismo (cerca 36,5ºC) e aumenta em algumas circunstâncias, como a elevação da temperatura ambiente, durante a prática de qualquer atividade física ou em momentos de estresse emocional. Uma pessoa com hiperidrose sua 4 ou 5 vezes mais que o necessário para manter a temperatura do corpo.

3. Quais as causas da hiperidrose?

Entre as causas estão os estímulos emocionais ou uma maior sensibilidade dos centros reguladores de temperatura, porém, sem razão conhecida. Além disso, algumas doenças metabólicas ou lesões neurológicas também podem dar origem ao quadro.

Há também indícios de hereditariedade: de acordo com a Sociedade Internacional de Hiperidrose, quase 65% das pessoas que sofrem de excesso de suor têm um parente próximo com o mesmo problema.

4. A hiperidrose pode acontecer em qualquer idade?

Normalmente, os sintomas costumam surgir na infância e se agravar na puberdade. Em alguns casos, ela pode melhorar com o passar dos anos, mas há pessoas em que o problema persiste por toda a vida.

5. Quais as conseqüências para a saúde?
Elas estão relacionadas ao comprometimento psicológico, prejuízo à qualidade de vida e, em casos mais graves, ao isolamento social. Um simples aperto de mãos pode se transformar em uma situação extremamente desconfortável e estressante.

7. A hiperidrose pode causar mau cheiro?

O suor em si não tem odor, mas seu excesso contribui com o aumento da proliferação de bactérias e estas sim podem causar o mau cheiro.

8. O suor excessivo tem tratamento?

Sim. Existem diversos tratamentos clínicos e cirúrgicos que amenizam ou eliminam os quadros de hiperidrose.

O uso de antitranspirantes é a primeira opção de tratamento considerada. Aplicados sobre a pele, eles bloqueiam ou tampam os dutos das glândulas sudoríparas, reduzindo a quantidade de suor que chega à pele. A iontoforese é outra técnica que, através da corrente elétrica, bloqueia o fluxo de suor para a superfície da pele. No entanto, estes métodos nem sempre funcionam com resultados satisfatórios.

O procedimento cirúrgico também pode ser considerado uma opção de tratamento, porém traz consigo os riscos de uma cirurgia e muitas vezes não resolvem o problema, pois a incidência de hiperidrose compensatória pós-cirugia é bem alta. Isto significa que o paciente deixa de suar em um lugar, mas passa a suar em outra nova área.

Outra opção de tratamento é a aplicação de BOTOX® (toxina botulínica tipo A). Esta é uma alternativa bastante eficaz, segura e satisfatória para os pacientes. O procedimento é simples e pode ser realizado em consultório médico. Portanto, é um procedimento menos invasivo quando comparado com as cirurgias. Segundo estudos científicos, os níveis de satisfação dos pacientes tratados chegam a 90%.

É importante destacar que o tratamento mais adequado para cada caso deve ser discutido e avaliado com um médico especializado de acordo com as necessidades e expectativas do paciente.

9. Como o BOTOX® age para reduzir o suor?

Neste caso, diferentemente do tratamento das rugas, a toxina botulínica tipo A deve ser aplicada bem superficialmente, para atuar nas glândulas sudoríparas. Desta forma, a toxina bloqueia a liberação da acetilcolina nas glândulas, reduzindo a produção de suor.

Na região da axila o tratamento é praticamente indolor, podendo requerer somente um anestésico tópico local. No caso das mãos ou planta dos pés, para aliviar o desconforto, os médicos usam técnicas anestésicas e analgésicas, cremes analgésicos, bloqueios de nervos, gelo ou vibrações, que tornam o procedimento bem tolerável.

10. O tratamento com BOTOX® é definitivo?

Não. A toxina botulínica tem efeito temporário, que no caso da hiperidrose varia de 6 a 9 meses, dependendo da área tratada e do metabolismo de cada paciente. Após este período, a substância pode ser reaplicada de acordo com a necessidade.

A HIPERIDROSE EM NÚMEROS

Quase 65% das pessoas que sofrem de excesso de suor têm um parente próximo com o mesmo problema;

Uma pessoa com hiperidrose sua quatro ou cinco vezes mais do que o necessário para manter a temperatura do corpo;

63% das pessoas com excesso de suor se sentem infelizes ou deprimidas;

51% das pessoas com hiperidrose afirmam trocar de roupa pelo menos 2 vezes ao dia;

20% dizem tomar banho pelo menos duas vezes ao dia;

33% afirmam passar 15 minutos por dia ou mais tratando dos sintomas.

Fonte: Sociedade Internacional de Hiperidrose (www.sweathelp.org)

E saiba também....

Com o objetivo de difundir informações sobre a doença e estimular os pacientes a buscar orientação médica para tratamento desta condição, a Sociedade Internacional de Hiperidrose administra o site www.sweathelp.org.

Apesar do nome em inglês, o site disponibiliza seu conteúdo também em português. A página traz informações gerais sobre a incidência e as conseqüências da doença, suas causas e as técnicas utilizadas para amenizar ou eliminar o excesso de suor.

Enviado por:
Aline Marques
Burson Marsteller
HealthCare
Tel: 11 3094.2297
aline.marques@bm.com

Os pontos chaves da motivação profissional

Por: Sérgio Dal Sasso

Realização

Realização é a expectativa de retorno, quando soltamos o verbo empreender conjugando-o em todas as pessoas para que o lucro tenha algo especial no seu custo, incluindo o prazer de quem os desenvolve. O gosto pelo empreendedorismo é algo que no fundo é encontrado dentro de cada ser humano, pois enquanto a vida insiste em impor seus limites, nossos sonhos são as fontes do inconsciente, que sempre sinalizarão pelas renovações estimulando-nos à novos desafios.

Renovação

O mundo com suas mudanças diárias, não permite que fiquemos estáticos por muito tempo, pois tudo que hoje é considerado moderno, simplesmente estarão em desuso em poucos anos. Claro que no futuro, também se darão valor as antiguidades, mas infelizmente para um número limitado de museus.

Competência

Se a vida vai ficando cada vez mais complexa, no sentido obrigatório das necessidades pelas adequações, cada vez mais fica evidente que está na preparação adequada e contínua a única fórmula possível para nos mantermos em linha e conectados, pois afinal a evidência é resultante da evolução que nos fornece a antecipação de coisas boas à alguns segundos do tempo dos outros.

Competitividade

Não existe nada mais que se procure fazer, que não seja quase igual e problemático diante dos desafios necessários para que se tenha valor nos meios competitivos, e assim nossa preparação só terá sentindo se o rumo, pela dedicação e foco, nos levar ao encontro dos problemas pela complementação das suas ausências. Em resumo está no que é dificil, a rota por onde os olhos devem ser abertos para que as soluções comecem a aparecer.

Treinamento

Evoluir, do tipo transformar o desejo de querer ser alguma coisa até se chegar a um estágio competitivo, requer tanto o reconhecimento das próprias imperfeições, quanto a capacidade de identificar o que será necessário para somar aos meios por onde vamos atuar, e nisso as limitações somente serão superadas pela concentração e dedicação, quando do querer aprender repetindo até que a técnica tenha sucesso pela assimilação.

Equilíbrio

A arte de vencer requer alguns princípios para os subsídios da evolução, pois para qualquer atividade que estamos exercendo, e no meio de um mundo de intensas tempestades, é preciso se preparar para que os desafios não sejam inibidos pelo desequilíbrio, que normalmente nos afeta em anciedade, tensão e medo. Dessa maneira mesmo o conhecimento pode ser irrelevante enquanto ele não estiver dotado da capacidade de comunicação, quando do esforço em saber conviver, para garantir que nossas comunidades sejam as bases facilitadoras para a valorização, reconhecimento e proteção.

Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante. Palestras em empreendedorismo, negócios e vendas, profissões e carreiras. Portal: www.sergiodalsasso.com.br

Vídeo Institucional:

http://www.youtube.com/watch?v=UdlfW8IOQv0&feature=player_embedded

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

VisitBritain trará 25 empresas britânicas para fazer negócios no Brasil

Operadores e agentes de viagens brasileiros participarão de reuniões com fornecedores de turismo durante o Workshop TAM Grã-Bretanha, que será realizado no dia 13 de setembro em São Paulo e no dia 15 no Rio de Janeiro

Hotéis aristocráticos como The Goring, onde Kate Middleton passou a última noite de solteira antes do casamento com o príncipe William. Atrações tão distintas entre si quanto a roda-gigante London Eye, o museu de cera Madame Tussauds, a catedral de St. Paul, o templo do tênis Wimbledon e o museu Ripley's Believe It or Not! O serviço de transporte Heathrow Express, que faz a conexão entre o aeroporto de Heathrow até o centro de Londres em 15 minutos. Bicester Village, o exclusivo outlet de mais de 130 grifes de luxo. Palácios reais como Hampton Court e Kensington Palace. Empresas especializadas em turismo receptivo, com serviços sob medida para viajantes de diferentes perfis.

Esses são alguns dos 25 fornecedores britânicos que estarão no Brasil de 12 a 15 de setembro para participar do Workshop TAM Grã-Bretanha. O evento, organizado pelo VisitBritain, escritório oficial de turismo da Grã-Bretanha, em parceria com a TAM Linhas Aéreas, foi planejado e formatado com o objetivo de aproximar parceiros britânicos de operadores e agentes de viagem brasileiros.

O workshop será realizado em duas etapas: a primeira, em São Paulo, acontecerá em 13 e 14 de setembro no Centro Brasileiro Britânico (rua Ferreira de Araújo, 741, Pinheiros) e receberá o trade da Capital e do interior paulista, e de cidades da América do Sul. A segunda etapa será no Rio de Janeiro, no dia 15 de setembro, no Pestana Rio Atlântica Hotel (Av. Atlântica, 2964, Copacabana), e reunirá convidados do mercado fluminense e de outros Estados do país.

Operadores e agentes de viagem brasileiros previamente convidados pelo VisitBritain e pela TAM farão um agendamento prévio, quando poderão selecionar o fornecedor britânico e o horário desejado para as rodadas de negócios, que acontecerão em turnos pela manhã e à tarde.

De acordo com Robin Johnson, gerente do VisitBritain para a América Latina, o interesse dos parceiros britânicos em participar do evento no Brasil superou as expectativas. "Fizemos uma seleção dos melhores fornecedores para trazer opções atraentes ao perfil do mercado brasileiro, como produtos de compras e uma boa variedade de empresas locais de turismo receptivo", explica Robin.

O executivo destaca que o workshop será uma ótima oportunidade para os operadores e agentes se prepararem para a demanda que crescerá com a aproximação de eventos importantes em 2012 como as Olimpíadas e Paraolimpíadas de Londres e o Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II, quando se comemoram 60 anos de reinado. "O consumidor brasileiro está viajando cada vez mais para a Grã-Bretanha (tivemos 175.000 visitantes no ano passado), e com isso observamos um aumento no número de consultas por parte do trade brasileiro sobre fornecedores britânicos para atender esse cliente", diz Robin. "O workshop vai colocar as duas partes em contato direto."

Veja abaixo a relação completa dos participantes do Workshop TAM Grã-Bretanha:

Access All Areas – Representante de atrações como roteiros de rock, excursões pela Inglaterra, passeios de barco pelo rio Tâmisa e serviços de transfer – www.londonrocktour.com

Adams & Butler – Operadora de turismo receptivo, especializada em roteiros de luxo. Entre os serviços oferecidos estão tours de golfe, passeios de helicóptero, cruzeiros e aluguel de castelos e propriedades particulares – www.adamsandbutler.com

Angela Shanley Associates – Operadora de turismo receptivo, eleita nos últimos 3 anos com o “Ukinbound Tour Operator of the Year”, em pesquisa feita com o trade britânico – www.asalondon.co.uk


Bicester Village – Outlet de grifes de luxo do grupo Chic Outlet. Localizado a 1 hora de distância de Londres, tem mais de 130 lojas que oferecem descontos de até 60%. www.bicestervillage.com

Big Bus Tours – Passeios turísticos em Londres em ônibus de dois andares – www.bigbustours.com

Brooke Green UK – Operadora de turismo receptivo com cerca de 20 anos de atuação. Oferece viagens de incentivo, roteiros para acompanhar os campeonatos de futebol e tours de experiência inspirados em James Bond, entre outros serviços – www.brookgreenuk.com

Cheval Residences – Apartamentos mobiliados de 1, 2 e 3 dormitórios para estadas mais longas. O grupo reúne 7 propriedades na região central de Londres – www.chevalresidences.com

Eurowelcome – Operadora de turismo receptivo com escritórios em Londres e Edimburgo. Oferece serviços para grupos, FITs e roteiros para viagens de incentivo e conferências – www.eurowelcome.co.uk

Explore Global – Operadora de turismo receptivo instalada no centro de Londres. Atua em turismo de lazer e de negócios – www.exploreglobal.com

Go West – Operadora de turismo receptivo com representação no Brasil. Oferece tours temáticos (Harry Potter, Código da Vinci, Jane Austen, entre outros), programas esportivos, viagens corporativas e atividades para estudantes – www.gowest.co.uk

GTI Travel – Operadora de turismo receptivo especializada em viagens de grupos, programação diária de excursões e passeios para diversos destinos na Grã-Bretanha – www.gtstours.co.uk

Heathrow Express – Serviço de trem expresso que faz a ligação entre o aeroporto de Heathrow e a estação de metrô Paddington, na região central de Londres – www.baa.com

Historic Royal Palaces – Instituição beneficente que mantém a Torre de Londres, o Palácio Real de Hampton, a Casa de Banquetes, o Palácio de Kensington e o Palácio de Kew – www.hrp.org.uk

London and Partners – Agência oficial de promoção turística da cidade de Londres – www.londonandpartners.com

McArthurGlen – Grupo que reúne outlets com grifes de design, com 7 endereços na Grã-Bretanha – www.mcarthurglen.com

Melia White House – Hotel do grupo Sol Meliá localizado em Regents Park, em Londres. Oferece 8 categorias de apartamentos – www.melia-whitehouse.com

Merlin Entertainments – Empresa de entretenimento que reúne atrações como London Eye, Madame Tussauds, Sea Life London Aquarium e London Dungeon, entre outras – www.merlinentertainments.biz

Piccadilly Travel – Operadora de turismo receptivo, com atendimento em português. Especializada em roteiros de luxo – www.piccadilly-travel.co.uk

Radisson Edwardian – Cadeia internacional de hotelaria com várias unidades em Londres e também na Grã-Bretanha. Entre as opções de hospedagem estão o charmoso hotel-butique The May Fair, em Londres, e o Radisson Edwardian Guildford, o novo quatro-estrelas ao sul da capital britânica, com inauguração prevista para o fim de setembro – www.radisson.com

Rail Europe – Companhia de comercialização de passagens de trem – www.raileurope-la.com

Ripley’s Believe It or Not! – Museu que abriga mais de 700 itens de um acervo de excentricidades, espalhadas por 5 andares em um prédio em Piccadilly Circus, no centro de Londres – www.ripleyslondon.com

St Paul’s Cathedral – A famosa catedral construída entre 1675 e 1710 foi cenário de muitas cerimônias oficiais, entre elas o casamento do príncipe Charles com a princesa Diana – www.stpaulscathedral.org.uk

The Goring – Hotel dirigido há um século por quatro gerações da família Goring. Foi onde Kate Middleton se hospedou na véspera do casamento com o príncipe William – www.thegoring.com

Welcome UK – Operadora de turismo receptivo com roteiros individuais, para grupos e viagens de negócios. Tem escritório em Londres e Edimburgo – www.welcomeuk.co.uk

Wimbledon Lawn Tennis – Maior museu de tênis do mundo, localizado no clube onde é realizado o famoso torneio de Wimbledon www.aeltc.com


Para obter mais informações, entre em contato com

Mitsi Goulias
VisitBritain Brazil
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VisitBritain

O VisitBritain é o órgão oficial do governo britânico encarregado de promover a imagem e os destinos turísticos da Grã-Bretanha para o público em geral, operadores e agentes de viagem e imprensa. Atua em parceria com milhares de empresas fornecedoras de serviços na Grã-Bretanha e no exterior para garantir a alta qualidade dos produtos em diversos segmentos da indústria do turismo.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Qual a cor da sua simpatia?

Por: Dalmir Sant’Anna

Em um semáforo, no centro de Florianópolis/SC, observei um homem circulando entre os veículos oferecendo guloseimas. Até esse momento, você pode acreditar ser algo normal. O que chamou minha atenção foi a surpreendente simpatia desse homem, usada não para pedir dinheiro aos motoristas, mas para oferecer algo em troca. Com um sorriso no rosto e cordialidade, dizia: "Bom dia, não se assuste, sou um pai de família e trabalhador. Sua ajuda nessa manhã fará diferença na minha vida". Observe a seguir, como esse homem substitui a negatividade de uma situação e faz a diferença para gerar resultados positivos.

A simpatia não pode ser momentânea - Como estudioso do comportamento humano, desejei com maior exatidão, observar a situação e constatei que a simpatia daquele homem, não era momentânea, mas uma característica pessoal e marcante. O farol sinalizava vermelho e lá estava ele, passando entre os carros oferecendo seus produtos e realizando suas vendas. Pensei em inúmeras pessoas que trabalham no comércio, que tem um cliente a sua frente e perdem uma negociação por não oferecer cordialidade e respeito. Você, em algum momento foi a uma loja, e deixou de efetivar uma compra, pela ausência de simpatia?

Conquistar aprendizado em cada momento - Ousei descobrir a motivação e os fatores intrínsecos, que esse homem dispõe para trabalhar naquele local. Se não pensava em desistir, ouvindo tanto "não". Ele respondeu: "Quando levanto da cama pela manhã, peço a Deus que ilumine minhas palavras. Estar em um farol é algo preconceituoso para algumas pessoas, mas procuro aprender com as oportunidades de um sinal vermelho. Se eu abordar as pessoas com uma aparência triste, provavelmente levem um susto, mas com simpatia consigo fazer a diferença".

Quando pedi autorização para relatar o que observei, deixei pontuado meu desejo de compartilhar essa história, pois há tantas pessoas em escritórios, com ar condicionado ligado, recebendo uma série de benefícios corporativos, que mais parecem ser personagens de um trem fantasma, do que, profissionais dispostos a efetuarem a diferença. Você concorda? Ao contrário de somente reclamar e encontrar justificativas, que tal aproveitar as oportunidades e valorizar sua autoestima? Permita na sua vida, um sinal verde para simpatia e conquiste mais resultados.


Dalmir Sant’Anna – Palestrante comportamental, mestrando em Administração de Empresas, autor dos livros "Oportunidades", "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tema "Comprometimento como fator de Diferenciação". Visite o site: www.dalmir.com.br

Vida que segue


por Tom Coelho

"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para frente."

( Soren Kierkegaard)

Há alguns anos perdi meu pai, vitimado que foi por um câncer nos pulmões.
Logo ele, não fumante e sem qualquer indício clínico de enfermidade. A
doença evoluiu silenciosa, sendo diagnosticada tardiamente, já em fase de
metástase. Lutamos bravamente por quatro longos e intensos meses, com uma
esperança incontestável. Ao final, restou-nos o consolo de que seu
sofrimento fora breve.

Não estamos habituados a perdas, sejam elas materiais ou não. Querer e não
poder é desagradável, mas ter e perder é doloroso. Isso vale para dinheiro
no bolso, um cargo executivo, uma partida jogada ou um amor que de despede.

Contudo, o fato é que no decorrer de nossas vidas, na medida em que
amadurecemos, acumulamos conquistas e desilusões. E a experiência nos ensina
a capitular de cabeça erguida, a aceitar algumas derrotas sem arquear os
ombros, a sofrer com sabedoria. Aprendemos que somos capazes de caminhar sem
pernas e voar sem asas.

Meu pai faleceu em um dia 21 de novembro. Foi sepultado no dia 22 e, na
manhã seguinte, minha filha Liz nasceu. Em menos de 48 horas convivi com a
tristeza e a alegria, a dor e o deleite, o choro e o riso.

Em seus últimos meses, meu saudoso pai fez questão de me presentear com mais
alguns ensinamentos. Assim, quando já debilitado fisicamente não mais
conseguia caminhar com suas próprias pernas, e eu tinha que ampará-lo, era
como se prenunciasse os dias futuros em que ensinaria minha filha a
caminhar. Também tive que ajudá-lo a tomar banho, assear-se, vestir-se e
alimentar-se, tal como faria dias depois com um recém-nascido.

Disse Vinícius de Moraes: "Para isso fomos feitos: para lembrar e ser
lembrados; para chorar e fazer chorar; para enterrar nossos mortos. Por isso
que temos braços longos para os adeuses, mãos para colher o que foi dado,
dedos para cavar a terra...".

Vida que parte, vida que chega, vida que segue.

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
15 países. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio
pessoal e profissional", pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro
livros. Contatos através do e-mail
tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:
www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Autenticidade na responsabilidade social

Por Tom Coelho

"A educação é um processo social, é desenvolvimento.
Não é a preparação para a vida, é a própria vida."
(John Dewey)


Responsabilidade social é um dos imperativos do mundo corporativo moderno.
Para algumas organizações isso se resume meramente a práticas de cunho assistencialista. A distribuição de ovos de páscoa em abril, uma campanha do agasalho organizada durante o inverno, brinquedos distribuídos no dia das crianças e cestas básicas ofertadas no Natal funcionam como pequenas indulgências ao empresariado. A sensação de legar uma contribuição à comunidade consegue amainar o espírito e promover o bem, ainda que de forma pontual.

Outras empresas são eficientes em praticar marketing social. O importante não são as realizações, mas a repercussão midiática das ações tidas como sociais. Assim, investe-se mais em material publicitário e assessoria de imprensa do que nas pessoas beneficiadas, com foco precípuo na imagem institucional. Agindo assim, correm elevado risco, haja vista que a sociedade, apoiada pelas redes sociais, está atenta para denunciar publicamente um comportamento antiético.

Contudo, a autêntica responsabilidade social é exercida por companhias com visão de futuro, capazes de iniciativas de longo prazo, autossustentáveis e passíveis de serem replicadas, transformando positivamente a realidade dos envolvidos.

Dentro deste contexto, ações de caráter socioeducativo estão entre as mais dignas de serem desenvolvidas. O primeiro passo é a capacitação dos próprios funcionários, desenvolvendo competências que conduzam ao aprimoramentoprofissional, com consequente aumento da produtividade e elevação da autoestima. É a iniciativa privada mais uma vez suprindo as deficiências do Estado.

O chamado "apagão da mão de obra" é uma triste realidade evidenciada estatisticamente. Segundo o Sistema Nacional de Emprego (SINE), braço do Ministério do Trabalho e Emprego responsável pela intermediação de mão deobra e apoio ao programa de geração de emprego e renda, mais de 60% das vagas ofertadas em 2009 não foram preenchidas porque os candidatos nãoatendiam os pré-requisitos mínimos exigidos pelas organizações.

Construtoras brasileiras, em um momento de pujança do setor imobiliário,estão sendo obrigadas a importar engenheiros, em especial de outros países latinos, porque o número de profissionais formados anualmente em nosso país (32 mil, em 2008), atende a menos da metade da demanda de mercado.

O segundo passo consiste em transpor o processo educacional para além dos muros da corporação, alcançando os familiares. Um bom exemplo é a educação financeira. O papel de uma empresa não é facilitar o acesso ao crédito consignado, mas ensinar seus funcionários a lidar com o dinheiro. E o êxito desta tarefa depende eminentemente da participação do cônjuge.

Por fim, deve-se envolver a comunidade. O objetivo deve ser a integração do público com o privado. A promoção de manifestações artísticas e culturais, a conscientização da cidadania e o desenvolvimento de um senso de pertencimento e propriedade possibilitam a construção de uma sociedade mais equilibrada, com menos conflitos e maiores oportunidades. De quebra, as empresas investem na formação de um promissor mercado consumidor para seus produtos e serviços.

Associado a estes aspectos temos outros fatores fundamentais, com destaque para a adoção de políticas de estímulo à diversidade e a inclusão de pessoas com deficiência, as quais não são uma minoria silenciosa, posto que representam cerca de 15% da população brasileira.


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional", pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Convite Palestra Konder

Evolução profissional: investimentos e resultados

Por: Sergio Dal Sasso

“Para crescer aprenda a selecionar o tudo que já fizemos e deu certo, acumulando na forma de expertises, o seu lado conscientemente competente para selecionar as chaves que abrirão as portas do seu futuro” (Sérgio Dal Sasso)

Todo ciclo, para que seja contínuo, é formado por começos e equilíbrio para os recomeços. A evolução sempre dependerá de visão e ajustes para que os resultados continuem trazendo progresso as nossas vidas. No mundo, onde as mudanças se fazem para garantir que as novidades possam influenciar nos interesses dos outros, estamos todos pelo descobrimento de novas garantias para que os espaços criados continuem sendo percebidos e necessários.

A vida sempre nos valorizou pelo conhecimento, mas o que antes tínhamos como diferencial, hoje é essencial como ponto de partida das conquistas, e nisso, vale sempre pensar sobre qual é o objetivo de cada coisa que vamos nos dedicar a aprender e a sua relação com o lado prático que possa influenciar na própria técnica e produtividade.

Diria que hoje o valor de um profissional é a conjugação da profundidade da sua visão geral, sem a perda das suas especialidades que despertaram os pontos fortes da sua habilidade e atuação. Quase nunca seremos vistos por sabermos fazer de tudo, mas por sermos importantes na construção do todo.

Enquanto os custos são resultados inerentes de uma qualidade renovadora do que conseguimos bolar e criar, os valores são as bases da nossa própria medição de importância como profissionais bem vistos e posicionados no mercado. Do mesmo modo que uma empresa de sucesso é medida pela qualidade do como faz para manter e ampliar sua participação de mercado, um profissional bem sucedido é valorizado pela capacidade de construir sua marca própria na frente dos meios que representa, e nisso mesmo quando sua competência interna é bem quista, seu valor maior sempre será medido pela forma do como os meios externos o consideram pelo desempenho. Estar e viver para o mercado é tudo de importante!

Na rota por valores que agregam vêm à forma do como entendemos a importância de saber vender o que representamos fazendo valer o esforço da evolução técnica, por um envolvimento útil e confortável, que reúna acréscimos de quantidade com a capacidade contínua de ofertar algo que estabeleça as parcerias, acima dos clientes.

No mais, quando construímos as referências estamos expandindo as próprias possibilidades, pelo fato de que todo o empenho em fazer melhor do que o estabelecido, de alguma forma, expande o crescimento das atenções.

No caminho da evolução o que vai pesar a favor, sempre será o rendimento pelo aproveitamento do que conhecemos e conseguimos transformar em utilidade, quando da busca pelo que ainda está faltando, suas necessidades e o que podemos contribuir para preencher os vazios com a nossa própria marca.

Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante. Palestras em empreendedorismo, negócios e vendas, profissões e carreiras. Portal: www.sergiodalsasso.com.br

A um ano das Olimpíadas, Grã-Bretanha é o centro das atenções do mundo

VisitBritain destaca que o legado dos jogos beneficiará os turistas que visitarem o país antes, durante e depois de Londres 2012

Como parte das celebrações para marcar a contagem regressiva de um ano para o início das Olimpíadas e Paraolimpíadas de Londres 2012, o VisitBritain, escritório ofical de turismo britânico, destaca como o turismo pode contribuir para o legado econômico dos jogos.

Com uma audiência potencial de cerca de 4 bilhões de pessoas que acompanharão a cobertura dos jogos no mundo todo pela televisão e internet, Londres 2012 será uma oportunidade única para consolidar a Grã-Bretanha como o destino dos sonhos de visitantes de todo o mundo.

Sandie Dawe, CEO do VisitBritain diz: "Um ano antes das Olimpíadas, os holofotes do mundo já está voltados para a Grã-Bretanha e tudo o que temos a oferecer. Londres 2012 é um evento com alcance global, o que nos permitirá destacar a diversidade de experiências que os turistas poderão vivenciar em todo o país – a tradição e patrimônio histórico, a beleza natural, cultura, moda, esportes, gastronomia e, claro, o calor de nossa acolhida.”

De acordo com Sandie, os jogos de 2012 terão uma característica única, pela combinação da tradição e modernidade. “Alguns de nossos mais conhecidos centros esportivos, como os estádios de Wimbledon, Wembley e Old Trafford irão sediar competições emocionantes, enquanto paisagens e atrações icônicas, como Hyde Park, Windsor, Horse Guards Parade e a costa jurássica em Weymouth serão o cenário de partidas decisivas.” Sandie destaca, ainda, que as Olimpíadas e Paraolimpíadas de Londres terão um impacto positivo na percepção que os visitantes estrangeiros têm da Grã-Bretanha. “O VisitBritain está empenhado em garantir que os benefícios do legado possam ser sentidos por todo o país, antes, durante e depois do jogos.”

Para Robin Johnson, gerente do VisitBritain na América Latina, um evento do porte das Olimpíadas aumentará ainda mais o interesse dos brasileiros pela Grã-Bretanha. “No ano passado 175.000 brasileiros viajaram para o país, o que representou 15% a mais do que em 2009. Temos certeza que os resultados nos próximos anos serão ainda melhores, principalmente considerando outros eventos importantes como o casamento real realizado em abril e o Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II (60 anos no reinado), em 2012”, diz Robin.


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A terceira inteligência

por: Floriano Serra

A liderança ou o modelo de gestão que se fundamentar na Terceira Inteligência certamente terá colaboradores muito mais comprometidos, motivados, felizes e, por conseqüência, mais produtivos

Sei que o Goleman agitou um bocado o campo comportamental nas empresas, especificamente o das relações interpessoais, quando resgatou o que ele chamou de Inteligência Emocional e que, em essência, nada mais é do que aquilo que a Psicologia há tempos, através de várias formas e teorias, já vem propondo para o auto-conhecimento, o controle das emoções e o desenvolvimento da empatia e da habilidade de estabelecermos comunicações harmoniosas. Qualquer estudioso mais atento da dinâmica do comportamento humano sabe disso.

O que venho defendendo através de artigos, entrevistas e palestras - e, daqui a mais um ou dois meses, também através de um livro que se chamará “A Terceira Inteligência” - é que não basta um perfeito domínio das emoções para assegurar que estamos no caminho certo, em direção ao sucesso e à felicidade. Esses objetivos só podem ser atingidos sob a condição da pessoa estar bem consigo mesma e com as demais pessoas.

As ações motivadas exclusivamente pela emoção quase sempre têm fortes componentes de busca do prazer ou de fuga de desconforto. Nestes casos, o comando para a ação (ou a falta dela) é “faço porque gosto” ou “não faço porque não gosto” – entendendo-se aqui o verbo “gostar” da maneira mais ampla e irrestrita possível.

A questão que proponho para a reflexão do leitor é:
- “Ok, faço porque gosto. Mas que garantias eu tenho de que minha ação, motivada pela minha emoção, ainda que perfeitamente administrada, será boa também para as outras pessoas? “

Se eu não tiver essa garantia, minha ação emocional apenas refletirá um baita egocentrismo: “é boa para mim, os outros que se danem!”. Ou seja, o perfeito conhecimento e controle da inteligência emocional não garante necessariamente que a ação seja saudável, legal, ética e útil. Daí existirem a manipulação e a famigerada chantagem emocional.

Alguém poderá contra-argumentar: “ah, mas é justamente para evitar isso que existe a racionalidade! Se unirmos as duas inteligências, a racional e a emocional, então teremos a ação ideal, certo?”

Errado.

O processamento racional do conhecimento e das informações nos conduz à ação dita “lógica” e nos induz a fazer aquilo que acreditamos que nos convém ou que nos interessa, e não necessariamente o que é legal, ético e saudável.

No mundo corporativo ou fora dele, razão e emoção não têm moral: as grandes e inteligentes fraudes financeiras ou os dramáticos crimes passionais acontecem justamente porque sua dinâmica de ação parte desse binômio: me interessa (ou me convêm) e me agrada (ou me satisfaz). É esse o processo que, em termos existenciais e comportamentais, alimenta, de forma distorcida, a lei de causa e efeito: “se eu agir assim, sairei ganhando (racional) e isso é bom! (emocional)”

O crivo que está faltando para assegurar que nossa ação, atitude ou comportamento serão positivos é o da avaliação das conseqüências da nossa ação para o outro, para os amigos, os colegas de trabalho, a empresa, a comunidade, a sociedade. É fundamental um auto-questionamento:

O que e quanto há de generosidade e de solidariedade nesta minha ação?
Estou produzindo alegria, sorrisos e felicidade também aos outros ou, pelo contrário, estou causando preocupações, angústias, sofrimentos e lágrimas?
Estou somando ou multiplicando competências, crescimento e bem estar ou estou diminuindo e dividindo sentimentos, pessoas, equipes e comunidades?
A Terceira Inteligência é simples assim. Ela se sobrepõe a conveniências pessoais e a interesses meramente materiais e caracteriza as ações sobretudo pela generosidade e pelo respeito ao próximo. É ela que nos faz transcender ao ego, como diz Deepak Chopra, fazendo-nos substituir a pergunta “O que vou ganhar com isso?” por “Como posso ajudar?”

Certamente, a Terceira Inteligência tem um forte componente espiritual – e aqui é importante que se diga que isso não implica necessariamente práticas e conceitos religiosos. A dimensão espiritual que defendo com a Terceira Inteligência tem a ver com o desejo sincero de compartilhar, sem discriminações de raça, cor, credo, aparência e posses, pela consciência de que tanto uma empresa como a sociedade e o mundo inteiro são uma grande família. Como se todos soubessem que, como disse o poeta americano John Donne, "nenhum Homem é uma ilha, isolado em si próprio (...)” e que quando os sinos dobram – por mais longe que estejam – também dobram por cada um de nós, porque a raça humana é um todo composto por irmãos.

Nas empresas, a liderança ou o modelo de gestão que se fundamentar na Terceira Inteligência, certamente terá colaboradores muito mais comprometidos, motivados, felizes e, por conseqüência, mais produtivos.

Não sou tão ingênuo a ponto de acreditar que será fácil vender essa idéia a empresários e gestores, para os quais, com poucas e honrosas exceções, o poder é um irresistível objeto de desejo. Eu apenas planto sementes. Minha vantagem é que sou teimoso e persistente pra caramba – sem o menor receio de ser taxado de sonhador ou utópico.

Quando encontro pessoas que concordam comigo, fico muito feliz. Quando alguém discorda, não me aborreço, mas considero isso um desafio – e todo desafio me estimula. E tudo que me estimula me alegra e me diverte.

Logo, nessa missão de humanizar as relações profissionais, tenho alegria e diversão garantidas – de uma forma ou de outra.

* Floriano Serra é colunista do Empregos.com.br, psicólogo, palestrante e Diretor de Recursos Humanos e Qualidade de Vida da APSEN Farmacêutica.

Tempo não se acha; Se cria

Por: Floriano Serra


Dias atrás a imprensa divulgou que Dilma Rousseff, a presidente do Brasil, não perde um episódio da série Game of Thrones - e quando não pode assistir, grava os capítulos.

Apesar dessa introdução, não é minha intenção discutir aqui os hábitos televisivos da presidente, nem suas preferências na telinha. O motivo desta citação é outro.

Sempre achei que o "workaholic" é uma vítima de condicionamentos e crenças existenciais equivocadas, quando não um fugitivo da intimidade afetiva - mas isto é uma longa história cuja natureza não cabe no escopo deste artigo.

Quero apenas lembrar a todos que o ser humano se constitui de corpo, mente e espírito. Para se ter uma vida produtiva, saudável e feliz, é, portanto, preciso cuidar dessas três partes e mantê-las atuantes de forma motivada, atualizada e completa. A omissão de qualquer delas ou a fixação em uma delas causará consideráveis estragos na qualidade de vida do indivíduo e criará nele grandes limitações que o impedirão de desfrutar plenamente tudo o que a vida lhe proporciona. Em outras palavras, a necessidade do tão falado equilíbrio entre vida pessoal, profissional e espiritual não é balela nem conversa fiada de psicólogo.

Fico espantado com a quantidade de profissionais que encontro em eventos corporativos e que, em conversas informais, afirmam que não sabem contar piadas, não sabem a letra de nenhuma música, não vão a cinema e teatro, não lêem livros e revistas e não assistem a séries de TV. E por quê? Porque, segundo alegam, não têm tempo para isso!

Todo o tempo deles é dedicado ao trabalho. A empresa agradece, mas certamente a família e os amigos, não. Muito menos seu próprio tripé de corpo, mente e espírito que vive sob o sobressalto do estresse se aproximando a cada dia, prestes a transformar-se em "burnout". Muitos desses profissionais estão perdendo os melhores anos da vida dos seus filhos e os melhores momentos da sua relação afetiva. E deixando de lado parentes e amigos queridos. Sem falar de Deus - felizmente, de todos o mais tolerante e paciente.

Pois saiba, caro amigo "workaholic", que enquanto você está fazendo serão ou esticando seu expediente de trabalho muito além do necessário, a presidente da República do Brasil, aquela que tem muito mais metas, funcionários, clientes e responsabilidades que você, está curtindo tranquilamente, à noite, uma interessante série de aventuras na TV.

Provavelmente cercada de familiares e amigos - e é quase certo que sem faltar a pipoca. Tempo não se acha, se cria - desde que haja flexibilidade, interesse e motivação para isso. E sem a necessidade de complicados e confusos gráficos de controles e planejamento - basta o bom senso.
Portanto, prezado "workaholic", tudo o que posso recomendar é: ou procure ajuda profissional de um psicoterapeuta ou de um "coach", ou siga em frente. Para isso existe o livre arbítrio.


Floriano Serra é psicólogo, palestrante e docente de seminários comportamentais. É diretor da SOMMA4 Gestão de Pessoas, autor de vários livros e inúmeros artigos sobre o comportamento humano no trabalho. Ex-diretor de RH de empresas nacionais e multinacionais.