sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Qual a cor da sua simpatia?

Por: Dalmir Sant’Anna

Em um semáforo, no centro de Florianópolis/SC, observei um homem circulando entre os veículos oferecendo guloseimas. Até esse momento, você pode acreditar ser algo normal. O que chamou minha atenção foi a surpreendente simpatia desse homem, usada não para pedir dinheiro aos motoristas, mas para oferecer algo em troca. Com um sorriso no rosto e cordialidade, dizia: "Bom dia, não se assuste, sou um pai de família e trabalhador. Sua ajuda nessa manhã fará diferença na minha vida". Observe a seguir, como esse homem substitui a negatividade de uma situação e faz a diferença para gerar resultados positivos.

A simpatia não pode ser momentânea - Como estudioso do comportamento humano, desejei com maior exatidão, observar a situação e constatei que a simpatia daquele homem, não era momentânea, mas uma característica pessoal e marcante. O farol sinalizava vermelho e lá estava ele, passando entre os carros oferecendo seus produtos e realizando suas vendas. Pensei em inúmeras pessoas que trabalham no comércio, que tem um cliente a sua frente e perdem uma negociação por não oferecer cordialidade e respeito. Você, em algum momento foi a uma loja, e deixou de efetivar uma compra, pela ausência de simpatia?

Conquistar aprendizado em cada momento - Ousei descobrir a motivação e os fatores intrínsecos, que esse homem dispõe para trabalhar naquele local. Se não pensava em desistir, ouvindo tanto "não". Ele respondeu: "Quando levanto da cama pela manhã, peço a Deus que ilumine minhas palavras. Estar em um farol é algo preconceituoso para algumas pessoas, mas procuro aprender com as oportunidades de um sinal vermelho. Se eu abordar as pessoas com uma aparência triste, provavelmente levem um susto, mas com simpatia consigo fazer a diferença".

Quando pedi autorização para relatar o que observei, deixei pontuado meu desejo de compartilhar essa história, pois há tantas pessoas em escritórios, com ar condicionado ligado, recebendo uma série de benefícios corporativos, que mais parecem ser personagens de um trem fantasma, do que, profissionais dispostos a efetuarem a diferença. Você concorda? Ao contrário de somente reclamar e encontrar justificativas, que tal aproveitar as oportunidades e valorizar sua autoestima? Permita na sua vida, um sinal verde para simpatia e conquiste mais resultados.


Dalmir Sant’Anna – Palestrante comportamental, mestrando em Administração de Empresas, autor dos livros "Oportunidades", "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tema "Comprometimento como fator de Diferenciação". Visite o site: www.dalmir.com.br

Vida que segue


por Tom Coelho

"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para frente."

( Soren Kierkegaard)

Há alguns anos perdi meu pai, vitimado que foi por um câncer nos pulmões.
Logo ele, não fumante e sem qualquer indício clínico de enfermidade. A
doença evoluiu silenciosa, sendo diagnosticada tardiamente, já em fase de
metástase. Lutamos bravamente por quatro longos e intensos meses, com uma
esperança incontestável. Ao final, restou-nos o consolo de que seu
sofrimento fora breve.

Não estamos habituados a perdas, sejam elas materiais ou não. Querer e não
poder é desagradável, mas ter e perder é doloroso. Isso vale para dinheiro
no bolso, um cargo executivo, uma partida jogada ou um amor que de despede.

Contudo, o fato é que no decorrer de nossas vidas, na medida em que
amadurecemos, acumulamos conquistas e desilusões. E a experiência nos ensina
a capitular de cabeça erguida, a aceitar algumas derrotas sem arquear os
ombros, a sofrer com sabedoria. Aprendemos que somos capazes de caminhar sem
pernas e voar sem asas.

Meu pai faleceu em um dia 21 de novembro. Foi sepultado no dia 22 e, na
manhã seguinte, minha filha Liz nasceu. Em menos de 48 horas convivi com a
tristeza e a alegria, a dor e o deleite, o choro e o riso.

Em seus últimos meses, meu saudoso pai fez questão de me presentear com mais
alguns ensinamentos. Assim, quando já debilitado fisicamente não mais
conseguia caminhar com suas próprias pernas, e eu tinha que ampará-lo, era
como se prenunciasse os dias futuros em que ensinaria minha filha a
caminhar. Também tive que ajudá-lo a tomar banho, assear-se, vestir-se e
alimentar-se, tal como faria dias depois com um recém-nascido.

Disse Vinícius de Moraes: "Para isso fomos feitos: para lembrar e ser
lembrados; para chorar e fazer chorar; para enterrar nossos mortos. Por isso
que temos braços longos para os adeuses, mãos para colher o que foi dado,
dedos para cavar a terra...".

Vida que parte, vida que chega, vida que segue.

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
15 países. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio
pessoal e profissional", pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro
livros. Contatos através do e-mail
tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:
www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Autenticidade na responsabilidade social

Por Tom Coelho

"A educação é um processo social, é desenvolvimento.
Não é a preparação para a vida, é a própria vida."
(John Dewey)


Responsabilidade social é um dos imperativos do mundo corporativo moderno.
Para algumas organizações isso se resume meramente a práticas de cunho assistencialista. A distribuição de ovos de páscoa em abril, uma campanha do agasalho organizada durante o inverno, brinquedos distribuídos no dia das crianças e cestas básicas ofertadas no Natal funcionam como pequenas indulgências ao empresariado. A sensação de legar uma contribuição à comunidade consegue amainar o espírito e promover o bem, ainda que de forma pontual.

Outras empresas são eficientes em praticar marketing social. O importante não são as realizações, mas a repercussão midiática das ações tidas como sociais. Assim, investe-se mais em material publicitário e assessoria de imprensa do que nas pessoas beneficiadas, com foco precípuo na imagem institucional. Agindo assim, correm elevado risco, haja vista que a sociedade, apoiada pelas redes sociais, está atenta para denunciar publicamente um comportamento antiético.

Contudo, a autêntica responsabilidade social é exercida por companhias com visão de futuro, capazes de iniciativas de longo prazo, autossustentáveis e passíveis de serem replicadas, transformando positivamente a realidade dos envolvidos.

Dentro deste contexto, ações de caráter socioeducativo estão entre as mais dignas de serem desenvolvidas. O primeiro passo é a capacitação dos próprios funcionários, desenvolvendo competências que conduzam ao aprimoramentoprofissional, com consequente aumento da produtividade e elevação da autoestima. É a iniciativa privada mais uma vez suprindo as deficiências do Estado.

O chamado "apagão da mão de obra" é uma triste realidade evidenciada estatisticamente. Segundo o Sistema Nacional de Emprego (SINE), braço do Ministério do Trabalho e Emprego responsável pela intermediação de mão deobra e apoio ao programa de geração de emprego e renda, mais de 60% das vagas ofertadas em 2009 não foram preenchidas porque os candidatos nãoatendiam os pré-requisitos mínimos exigidos pelas organizações.

Construtoras brasileiras, em um momento de pujança do setor imobiliário,estão sendo obrigadas a importar engenheiros, em especial de outros países latinos, porque o número de profissionais formados anualmente em nosso país (32 mil, em 2008), atende a menos da metade da demanda de mercado.

O segundo passo consiste em transpor o processo educacional para além dos muros da corporação, alcançando os familiares. Um bom exemplo é a educação financeira. O papel de uma empresa não é facilitar o acesso ao crédito consignado, mas ensinar seus funcionários a lidar com o dinheiro. E o êxito desta tarefa depende eminentemente da participação do cônjuge.

Por fim, deve-se envolver a comunidade. O objetivo deve ser a integração do público com o privado. A promoção de manifestações artísticas e culturais, a conscientização da cidadania e o desenvolvimento de um senso de pertencimento e propriedade possibilitam a construção de uma sociedade mais equilibrada, com menos conflitos e maiores oportunidades. De quebra, as empresas investem na formação de um promissor mercado consumidor para seus produtos e serviços.

Associado a estes aspectos temos outros fatores fundamentais, com destaque para a adoção de políticas de estímulo à diversidade e a inclusão de pessoas com deficiência, as quais não são uma minoria silenciosa, posto que representam cerca de 15% da população brasileira.


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional", pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail
tomcoelho@tomcoelho.com.br
Visite:
www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Convite Palestra Konder

Evolução profissional: investimentos e resultados

Por: Sergio Dal Sasso

“Para crescer aprenda a selecionar o tudo que já fizemos e deu certo, acumulando na forma de expertises, o seu lado conscientemente competente para selecionar as chaves que abrirão as portas do seu futuro” (Sérgio Dal Sasso)

Todo ciclo, para que seja contínuo, é formado por começos e equilíbrio para os recomeços. A evolução sempre dependerá de visão e ajustes para que os resultados continuem trazendo progresso as nossas vidas. No mundo, onde as mudanças se fazem para garantir que as novidades possam influenciar nos interesses dos outros, estamos todos pelo descobrimento de novas garantias para que os espaços criados continuem sendo percebidos e necessários.

A vida sempre nos valorizou pelo conhecimento, mas o que antes tínhamos como diferencial, hoje é essencial como ponto de partida das conquistas, e nisso, vale sempre pensar sobre qual é o objetivo de cada coisa que vamos nos dedicar a aprender e a sua relação com o lado prático que possa influenciar na própria técnica e produtividade.

Diria que hoje o valor de um profissional é a conjugação da profundidade da sua visão geral, sem a perda das suas especialidades que despertaram os pontos fortes da sua habilidade e atuação. Quase nunca seremos vistos por sabermos fazer de tudo, mas por sermos importantes na construção do todo.

Enquanto os custos são resultados inerentes de uma qualidade renovadora do que conseguimos bolar e criar, os valores são as bases da nossa própria medição de importância como profissionais bem vistos e posicionados no mercado. Do mesmo modo que uma empresa de sucesso é medida pela qualidade do como faz para manter e ampliar sua participação de mercado, um profissional bem sucedido é valorizado pela capacidade de construir sua marca própria na frente dos meios que representa, e nisso mesmo quando sua competência interna é bem quista, seu valor maior sempre será medido pela forma do como os meios externos o consideram pelo desempenho. Estar e viver para o mercado é tudo de importante!

Na rota por valores que agregam vêm à forma do como entendemos a importância de saber vender o que representamos fazendo valer o esforço da evolução técnica, por um envolvimento útil e confortável, que reúna acréscimos de quantidade com a capacidade contínua de ofertar algo que estabeleça as parcerias, acima dos clientes.

No mais, quando construímos as referências estamos expandindo as próprias possibilidades, pelo fato de que todo o empenho em fazer melhor do que o estabelecido, de alguma forma, expande o crescimento das atenções.

No caminho da evolução o que vai pesar a favor, sempre será o rendimento pelo aproveitamento do que conhecemos e conseguimos transformar em utilidade, quando da busca pelo que ainda está faltando, suas necessidades e o que podemos contribuir para preencher os vazios com a nossa própria marca.

Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante. Palestras em empreendedorismo, negócios e vendas, profissões e carreiras. Portal: www.sergiodalsasso.com.br

A um ano das Olimpíadas, Grã-Bretanha é o centro das atenções do mundo

VisitBritain destaca que o legado dos jogos beneficiará os turistas que visitarem o país antes, durante e depois de Londres 2012

Como parte das celebrações para marcar a contagem regressiva de um ano para o início das Olimpíadas e Paraolimpíadas de Londres 2012, o VisitBritain, escritório ofical de turismo britânico, destaca como o turismo pode contribuir para o legado econômico dos jogos.

Com uma audiência potencial de cerca de 4 bilhões de pessoas que acompanharão a cobertura dos jogos no mundo todo pela televisão e internet, Londres 2012 será uma oportunidade única para consolidar a Grã-Bretanha como o destino dos sonhos de visitantes de todo o mundo.

Sandie Dawe, CEO do VisitBritain diz: "Um ano antes das Olimpíadas, os holofotes do mundo já está voltados para a Grã-Bretanha e tudo o que temos a oferecer. Londres 2012 é um evento com alcance global, o que nos permitirá destacar a diversidade de experiências que os turistas poderão vivenciar em todo o país – a tradição e patrimônio histórico, a beleza natural, cultura, moda, esportes, gastronomia e, claro, o calor de nossa acolhida.”

De acordo com Sandie, os jogos de 2012 terão uma característica única, pela combinação da tradição e modernidade. “Alguns de nossos mais conhecidos centros esportivos, como os estádios de Wimbledon, Wembley e Old Trafford irão sediar competições emocionantes, enquanto paisagens e atrações icônicas, como Hyde Park, Windsor, Horse Guards Parade e a costa jurássica em Weymouth serão o cenário de partidas decisivas.” Sandie destaca, ainda, que as Olimpíadas e Paraolimpíadas de Londres terão um impacto positivo na percepção que os visitantes estrangeiros têm da Grã-Bretanha. “O VisitBritain está empenhado em garantir que os benefícios do legado possam ser sentidos por todo o país, antes, durante e depois do jogos.”

Para Robin Johnson, gerente do VisitBritain na América Latina, um evento do porte das Olimpíadas aumentará ainda mais o interesse dos brasileiros pela Grã-Bretanha. “No ano passado 175.000 brasileiros viajaram para o país, o que representou 15% a mais do que em 2009. Temos certeza que os resultados nos próximos anos serão ainda melhores, principalmente considerando outros eventos importantes como o casamento real realizado em abril e o Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II (60 anos no reinado), em 2012”, diz Robin.


Mitsi Goulias
VisitBritain Brazil
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A terceira inteligência

por: Floriano Serra

A liderança ou o modelo de gestão que se fundamentar na Terceira Inteligência certamente terá colaboradores muito mais comprometidos, motivados, felizes e, por conseqüência, mais produtivos

Sei que o Goleman agitou um bocado o campo comportamental nas empresas, especificamente o das relações interpessoais, quando resgatou o que ele chamou de Inteligência Emocional e que, em essência, nada mais é do que aquilo que a Psicologia há tempos, através de várias formas e teorias, já vem propondo para o auto-conhecimento, o controle das emoções e o desenvolvimento da empatia e da habilidade de estabelecermos comunicações harmoniosas. Qualquer estudioso mais atento da dinâmica do comportamento humano sabe disso.

O que venho defendendo através de artigos, entrevistas e palestras - e, daqui a mais um ou dois meses, também através de um livro que se chamará “A Terceira Inteligência” - é que não basta um perfeito domínio das emoções para assegurar que estamos no caminho certo, em direção ao sucesso e à felicidade. Esses objetivos só podem ser atingidos sob a condição da pessoa estar bem consigo mesma e com as demais pessoas.

As ações motivadas exclusivamente pela emoção quase sempre têm fortes componentes de busca do prazer ou de fuga de desconforto. Nestes casos, o comando para a ação (ou a falta dela) é “faço porque gosto” ou “não faço porque não gosto” – entendendo-se aqui o verbo “gostar” da maneira mais ampla e irrestrita possível.

A questão que proponho para a reflexão do leitor é:
- “Ok, faço porque gosto. Mas que garantias eu tenho de que minha ação, motivada pela minha emoção, ainda que perfeitamente administrada, será boa também para as outras pessoas? “

Se eu não tiver essa garantia, minha ação emocional apenas refletirá um baita egocentrismo: “é boa para mim, os outros que se danem!”. Ou seja, o perfeito conhecimento e controle da inteligência emocional não garante necessariamente que a ação seja saudável, legal, ética e útil. Daí existirem a manipulação e a famigerada chantagem emocional.

Alguém poderá contra-argumentar: “ah, mas é justamente para evitar isso que existe a racionalidade! Se unirmos as duas inteligências, a racional e a emocional, então teremos a ação ideal, certo?”

Errado.

O processamento racional do conhecimento e das informações nos conduz à ação dita “lógica” e nos induz a fazer aquilo que acreditamos que nos convém ou que nos interessa, e não necessariamente o que é legal, ético e saudável.

No mundo corporativo ou fora dele, razão e emoção não têm moral: as grandes e inteligentes fraudes financeiras ou os dramáticos crimes passionais acontecem justamente porque sua dinâmica de ação parte desse binômio: me interessa (ou me convêm) e me agrada (ou me satisfaz). É esse o processo que, em termos existenciais e comportamentais, alimenta, de forma distorcida, a lei de causa e efeito: “se eu agir assim, sairei ganhando (racional) e isso é bom! (emocional)”

O crivo que está faltando para assegurar que nossa ação, atitude ou comportamento serão positivos é o da avaliação das conseqüências da nossa ação para o outro, para os amigos, os colegas de trabalho, a empresa, a comunidade, a sociedade. É fundamental um auto-questionamento:

O que e quanto há de generosidade e de solidariedade nesta minha ação?
Estou produzindo alegria, sorrisos e felicidade também aos outros ou, pelo contrário, estou causando preocupações, angústias, sofrimentos e lágrimas?
Estou somando ou multiplicando competências, crescimento e bem estar ou estou diminuindo e dividindo sentimentos, pessoas, equipes e comunidades?
A Terceira Inteligência é simples assim. Ela se sobrepõe a conveniências pessoais e a interesses meramente materiais e caracteriza as ações sobretudo pela generosidade e pelo respeito ao próximo. É ela que nos faz transcender ao ego, como diz Deepak Chopra, fazendo-nos substituir a pergunta “O que vou ganhar com isso?” por “Como posso ajudar?”

Certamente, a Terceira Inteligência tem um forte componente espiritual – e aqui é importante que se diga que isso não implica necessariamente práticas e conceitos religiosos. A dimensão espiritual que defendo com a Terceira Inteligência tem a ver com o desejo sincero de compartilhar, sem discriminações de raça, cor, credo, aparência e posses, pela consciência de que tanto uma empresa como a sociedade e o mundo inteiro são uma grande família. Como se todos soubessem que, como disse o poeta americano John Donne, "nenhum Homem é uma ilha, isolado em si próprio (...)” e que quando os sinos dobram – por mais longe que estejam – também dobram por cada um de nós, porque a raça humana é um todo composto por irmãos.

Nas empresas, a liderança ou o modelo de gestão que se fundamentar na Terceira Inteligência, certamente terá colaboradores muito mais comprometidos, motivados, felizes e, por conseqüência, mais produtivos.

Não sou tão ingênuo a ponto de acreditar que será fácil vender essa idéia a empresários e gestores, para os quais, com poucas e honrosas exceções, o poder é um irresistível objeto de desejo. Eu apenas planto sementes. Minha vantagem é que sou teimoso e persistente pra caramba – sem o menor receio de ser taxado de sonhador ou utópico.

Quando encontro pessoas que concordam comigo, fico muito feliz. Quando alguém discorda, não me aborreço, mas considero isso um desafio – e todo desafio me estimula. E tudo que me estimula me alegra e me diverte.

Logo, nessa missão de humanizar as relações profissionais, tenho alegria e diversão garantidas – de uma forma ou de outra.

* Floriano Serra é colunista do Empregos.com.br, psicólogo, palestrante e Diretor de Recursos Humanos e Qualidade de Vida da APSEN Farmacêutica.